
A partir de Bohemian Rhapsody (2018), cinebiografia do Queen, um gênero específico explodiu nos últimos anos. Parece ter se tornado uma espécie de “queridinho” de Hollywood, sobretudo no âmbito musical.
Em seguida, foram lançados também filmes baseados em outros artistas e bandas, como Elton John, Mötley Crue, Elvis Presley, Bob Dylan e, mais recentemente, Bruce Springsteen, cuja cinebiografia estrelada por Jeremy Allen White (The Bear) estreou no fim de outubro.
No Brasil, Ney Matogrosso ganhou neste ano uma adaptação de sua vida e obra para as telonas: Homem com H, dirigido por Esmir Filho.
Mas enquanto esse fluxo de cinebiografias parece agradar a pessoas do mundo inteiro — principalmente as apaixonadas por música —, um grande diretor do cinema contemporâneo não se empolga tanto.
Trata-se de Quentin Tarantino, cineasta aclamado por clássicos como Cães de Aluguel (1992), Pulp Fiction (1994) e Bastardos Inglórios (2009), entre outros.
Em declaração anterior ao boom do gênero e destacada recentemente pelo site Far Out Magazine, ele argumenta:
“Acho que é o meu gênero menos favorito. Quase ninguém tem uma história interessante do começo ao fim. Para mim, esses filmes são vitrines para atores, mas não para contadores de histórias ou diretores.”
Outras cinebiografias recentes
Além de cinebiografias musicais, nos últimos anos também houve o sucesso de Oppenheimer (2023), baseada na vida do físico americano J. Robert Oppenheimer, e O Brutalista (2024), que narra a trajetória do arquiteto judeu László Tóth, sobrevivente do Holocausto.
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