Sean “Diddy” Combs foi transferido para a prisão federal FCI Fort Dix, em Nova Jersey, na quinta-feira, conforme confirmou uma fonte bem posicionada à Rolling Stone. A transferência ocorreu após um juiz federal sentenciar Combs a 50 meses de prisão, após sua condenação por duas acusações de transporte de ex-namoradas e acompanhantes masculinos entre estados para fins de prostituição. Segundo o Departamento Federal de Prisões dos EUA, sua data projetada de libertação é 8 de maio de 2028.
Em uma carta ao tribunal protocolada em 6 de outubro, a advogada de Sean Combs, Teny Geragos, pediu ao juiz distrital Arun Subramanian que recomendasse que o magnata da música fosse designado para o FCI Fort Dix. Geragos afirmou que a prisão de segurança mínima permitiria que Combs “tratasse questões relacionadas ao abuso de drogas” e “maximizasse as visitas familiares e os esforços de reabilitação”.
Combs, de 55 anos, apresentou recentemente o aviso formal de que pretende recorrer da condenação e da sentença, então o local da prisão — cerca de 130 quilômetros ao sul de Manhattan — o mantém relativamente próximo de sua equipe jurídica sediada em Nova York. Outros presos de alto perfil que já cumpriram pena em Fort Dix incluem o fraudador condenado e “Pharma Bro” Martin Shkreli, e o astro de Real Housewives of New Jersey, Joe Giudice.
De acordo com a ABC News, Combs está alojado em uma unidade do programa de reabilitação de drogas, separada da população geral da prisão.
Combs foi sentenciado a quatro anos e dois meses de prisão em 3 de outubro. Suas duas condenações sob a Lei Mann carregavam a possibilidade de uma pena máxima combinada de 20 anos. O fundador da Bad Boy Records já cumpriu mais de um ano em custódia desde que foi preso em Nova York, em setembro de 2024. Considerando que detentos federais podem receber até 54 dias de “crédito por bom comportamento” por ano, Combs deve reduzir alguns meses de sua pena, o que levaria à sua libertação na primavera de 2028.
Embora Combs tenha sido condenado pelas duas acusações relacionadas à prostituição, ele foi absolvido das três acusações mais graves — que envolviam uma suposta conspiração de extorsão e o suposto tráfico sexual de duas ex-namoradas: a cantora de R&B Casandra “Cassie” Ventura e uma mulher que testemunhou sob o pseudônimo de Jane.
Pela condenação, os promotores pediram uma pena superior a 11 anos de prisão. Já os oficiais de condicional federais estabeleceram uma faixa de diretrizes de aproximadamente seis a sete anos. Combs, por sua vez, solicitou uma pena máxima de 14 meses — o equivalente ao tempo já cumprido.
“Uma sentença substancial deve ser imposta para enviar uma mensagem tanto aos agressores quanto às vítimas de que a exploração e a violência contra as mulheres são enfrentadas com verdadeira responsabilização”, disse o juiz Subramanian ao anunciar a punição. “As vítimas que têm coragem de denunciar seus agressores e reviver o trauma excruciante desse abuso ao testemunhar em tribunal devem ver que seus esforços podem resultar em responsabilização significativa.”
Como a Rolling Stone Brasil já havia noticiado, a equipe de Combs também pediu ao presidente Donald Trump que considere um perdão.
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