O rapper Hungria foi internado às pressas nesta quinta, 2, em um hospital de Brasília, gerando grande preocupação entre seus fãs. A assessoria de imprensa do artista informou que a principal suspeita é de intoxicação por uma “bebida adulterada“, ligando o caso à recente onda de envenenamentos por metanol que atinge o estado de São Paulo e já causou vítimas.
Segundo o boletim médico divulgado pelo hospital DF Star, uma das principais unidades de saúde da capital, o cantor deu entrada com um quadro grave, apresentando cefaleia, náuseas, vômitos, turvação visual e acidose metabólica. Esses sintomas são consistentes com a intoxicação por metanol, um álcool industrial altamente tóxico. A equipe médica informou que o quadro está sob investigação, mas que o artista, no momento, encontra-se estável e “fora de risco iminente“.
A suspeita levantada pela equipe de Hungria acende um alerta nacional. Nas últimas semanas, São Paulo registrou ao menos 10 casos de intoxicação grave pelo consumo de bebidas clandestinas contendo metanol, substância que pode causar cegueira, falência de órgãos e até a morte.
Embora Brasília ainda não tivesse registrado oficialmente casos semelhantes, a situação do rapper pode ser um dos primeiros incidentes de grande repercussão fora do eixo paulista, levantando questões sobre a circulação desses produtos perigosos.
Como medida de precaução e por orientação médica, a assessoria do artista confirmou o adiamento dos shows que aconteceriam neste fim de semana nas cidades de Ribeirão das Neves–MG e Curvelo–MG. Gustavo da Hungria Neves, um dos maiores nomes do hip hop nacional, permanece em observação. Ainda não foi informado onde o cantor teria consumido a suposta bebida adulterada. Novas datas para as apresentações devem ser anunciadas em breve.
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