
Em 2024, a atriz Blake Lively (Gossip Girl) iniciou uma queixa legal contra Justin Baldoni, co-estrela e diretor do filme É Assim Que Acaba (2024), por assédio sexual e difamação. Baldoni negou as acusações e entrou com um processo contrário, exigindo US$ 400 milhões sob a justificativa de que Lively teria tentado extorqui-lo.
Segundo informações do Entertainment Weekly, na última segunda, 3, o processo foi oficialmente arquivado, após o ator se recusar a apresentar uma queixa emendada. O julgamento está marcado para março de 2026, porém, diversos danos já foram sofridos até então.
Lively é uma atriz e produtora americana que ganhou fama mundial com seu papel como Serena van der Woodsen na série Gossip Girl. No total, a atriz afirma ter sofrido danos materiais de US$ 161 milhões (cerca de R$ 960 milhões na cotação atual do dólar) devido ao processo e aos prejuízos da sua imagem pública.
Os advogados de Lively divulgaram um documento alegando que a atriz perdeu cerca de US$ 56,2 milhões (aproximadamente R$ 336 milhões, na cotação atual do dólar) em rendimentos passados e futuros provenientes de trabalhos de cinema, TV e publicidade (via NME).
Além de sua carreira em Hollywood, Lively é uma empresária de sucesso. Ela é dona da linha de bebidas sem álcool Betty Buzz a marca de produtos de beleza, Betty Brown Beauty. Segundo o documento, ela perdeu US$ 49 milhões com a Betty Brown Beauty durante o processo, US$ 22 milhões devido a “danos à sua imagem” e US$ 34 milhões em “danos à reputação”, estimando 65 milhões de impressões negativas nas redes sociais.
Os advogados pretendem buscar uma indenização de ao menos o triplo do valor perdido, ou cerca de R$ 2,5 bilhões.
Entenda o processo
Lively acusou Baldoni de assédio sexual durante as filmagens de É Assim Que Acaba e difamação, alegando que ele teria liderado uma campanha para “destruir” a reputação da artista. Conforme o documento legal, o set seria um “ambiente de trabalho hostil” para Lively.
A atriz também incluiu queixas contra Jamey Heath, CEO da produtora do longa Welfare Studios, por má conduta e “comportamentos inadequados e indesejados”. Ela alegou que ambos haviam criado um “esquema de retaliação cuidadosamente elaborado, coordenado e financiado para silenciá-la” (via G1).
Em resposta, Baldoni negou as acusações e entrou com outro processo contra Lively, seu marido Ryan Reynolds e a assessora de imprensa Leslie Sloane, exigindo US$ 400 milhões. “É vergonhoso que Lively e seus representantes façam acusações tão graves e categoricamente falsas contra Baldoni, a Wayfarer Studios e seus representantes”, afirmou o advogado de Baldoni, Bryan Freedman, na época.
Ele ainda acusou Lively de fazer inúmeras exigências e ameaças que colocariam em risco o sucesso do filme (como não comparecer ao set, não promover a produção) e relatou que as Lively eram “intencionalmente sensacionalistas”. Baldoni foi dispensado por sua agência de talentos em dezembro passado e teve um prêmio de solidariedade feminina revogado.
A polêmica participação de Taylor Swift no julgamento
A história ganhou atenção quando Baldoni nomeou como sua testemunha Taylor Swift, amiga próxima de Lively. O diretor alegou que a cantora estava presente nas discussões entre Baldoni e Lively sobre uma cena no início de É Assim que Acaba, e seu advogado afirmou que Swift “concordou” em comparecer, mas não tinha disponibilidade no período e solicitou uma prorrogação.
Em setembro de 2024, o juiz Lewis Liman negou o pedido devido à demora para solicitar o depoimento. Algum tempo depois, o advogado de Swift refutou as alegações do advogado de Baldoni, afirmando que ela “não tem nenhum papel relevante nesta ação” e que “não concordou em prestar depoimento”. Em maio de 2025, a equipe jurídica de Swift pediu que a intimação de Baldoni fosse rejeitada, afirmando que a estrela não tinha relação com as questões do processo.
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