
No início deste mês, o processo de difamação de US$ 400 milhões de Justin Baldoni contra Blake Lively foi arquivado após o ator deixar expirar o prazo para apresentar uma queixa emendada. Na época, representantes legais de Baldoni afirmaram que iriam focar em enfrentar as queixas de Lively. Em linha com isso, Baldoni apresentou uma moção para arquivar o processo movido por Lively, que reivindica US$ 161 milhões em indenizações e salários perdidos, além de assédio sexual e retaliação.
Em documentos judiciais revisados pela Rolling Stone, representantes de Baldoni argumentam que Lively “não pode provar qualquer assédio sexual acionável” vivenciado durante as filmagens de É Assim Que Acaba (2024). “Lively conscientemente aceitou um papel principal em um filme provocativo e sexualmente carregado, baseado em um livro famoso por suas cenas íntimas intensas”, diz o documento. “Quando visto em contexto, nenhum jurado razoável poderia concluir que o punhado de comentários e mal-entendidos que Lively reuniu equivale a assédio sexual”.
Apesar de essa comparação ser feita para estabelecer uma distinção entre um set de filmagem e um ambiente de escritório, também se argumenta que Lively estava trabalhando como contratada independente, e não como funcionária. Isso significaria, então, que ela não estaria protegida pelo Título VII, que proíbe discriminação baseada em raça, cor, religião, sexo ou origem nacional e se estende ao assédio sexual. Além disso, a moção afirma que o pedido de Lively por indenizações de lucros cessantes que se estendem aos seus empreendimentos comerciais — incluindo Betty Buzz, Betty Booze e Blake Brown Beauty — “demonstra que ela estava em negócios por conta própria”.
O documento de 73 páginas nega as alegações de Lively contra Baldoni e pede que o caso não seja levado ao tribunal. “O fato de a reputação de Lively ter sofrido é resultado de suas próprias declarações e ações públicas imprudentes”, diz o texto. “Esta é uma disputa sobre reputações de Hollywood, não sobre infrações legais genuínas. Não pertence ao tribunal”.
O processo de Lively deve ir a julgamento em março do ano que vem, com Baldoni, o produtor Jamey Heath, o chefe do estúdio Steve Sarowitz e seus assessores de imprensa citados como réus.
Representantes legais de Lively e Baldoni não responderam imediatamente ao pedido de comentário da Rolling Stone.
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