Jennifer Batten, guitarrista americana considerada uma virtuosa do instrumento, excursionou com Michael Jackson em três turnês mundiais — entre 1987 e 1997. Recentemente, ela relembrou como era trabalhar com o Rei do Pop.
Em entrevista ao canal The Sessions Panel (via Ultimate Guitar), Batten definiu essa experiência como “muito mágica, deslumbrante e radiante”.
Inicialmente, ela revelou como foi o teste para entrar para a banda:
“A única orientação que me deram foi que a maior parte do show seria de ritmo funk, então improvisei algo e comecei a solar. Quando consegui o trabalho com Jackson, eu já tinha feito três demos com Michael Sembello para o meu primeiro disco, e uma das coisas que eu tinha resolvido (foi) essa coisa de sapateado para ‘Giant Steps’ (de John Coltrane). Terminei a audição tocando o solo de ‘Beat It’.”

Posteriormente, veio a aprovação e o primeiro contato com Michael. A artista relembra:
“Ele chegou e começou a dançar imediatamente. É como se aquela visão estivesse congelada na minha mente para sempre… e eu só me lembro de ter sido apresentada a ele, e pensei… uma energia muito mágica, deslumbrante e radiante.”
Aprendizados de Jennifer Batten
Durante os 10 anos em que esteve ao lado do Rei do Pop, Jennifer Batten diz que se impressionou com algo que é unanimidade e que outros musicistas que trabalharam com ele também sempre ressaltam: o grau de profissionalismo e dedicação.
Ela sintetiza algo que aprendeu com MJ:
“Uma das lições que eu digo às pessoas é que, cara, eu nunca me senti ensaiada demais. Eu sempre sinto que, se eu tivesse outro momento, poderia aproveitar esse tempo para melhorar!”

Orianthi e Michael Jackson
As palavras de Jennifer Batten casam com o que também disse outra guitarrista que trabalhou com Michael Jackson: Orianthi.
A australiana ensaiou com ele para a turnê “This Is It”, em 2009, que acabou cancelada devido à morte de MJ em 25 de junho daquele ano.
Em entrevista ao site Music Radar, Orianthi descreveu a ética de trabalho do astro:
“Ele era tão perfeccionista, atento aos detalhes, em cada detalhe. Era bem louco, porque mesmo quando se tratava do timbre da minha guitarra, ele perguntava: ‘Você poderia tentar um amplificador diferente? Talvez tente este.’ Ou algo assim. Não que eu não achasse que ele prestaria tanta atenção, mas ele realmente estava em sintonia com cada parte de cada música, e ele sabia tudo.”

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