Saiba quando acontecerá o Monsters of Rock 2026

Um dos festivais de rock mais tradicionais do Brasil voltará a acontecer em 2026. A produtora Mercury Concerts confirmou a realização da próxima edição do Monsters of Rock, a nona da história, para o dia 4 de abril.
Ainda não há informações sobre local, lineup e venda de ingressos. As duas últimas edições se deram no Allianz Parque, em São Paulo.
O estádio, inclusive, serviu de palco para a revelação da notícia. A produtora veiculou a informação nos telões do show do Guns N’ Roses no local, no último sábado, 25.
Foi divulgado, ainda, que Bryan Adams e Megadeth têm shows marcados em São Paulo (7 de março na Vibra e 2 de maio no Espaço Unimed, respectivamente) e que o Helloween retorna ao Brasil em setembro.
A oitava edição do Monsters of Rock foi realizada em 19 de abril de 2025, em celebração ao 30º aniversário do evento. Scorpions, Judas Priest, Europe, Savatage, Queensrÿche, Opeth e Stratovarius formaram o lineup.
Rolling Stone Brasil: Avenged Sevenfold na capa
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Luccas Carlos abre o coração e revela bastidores de Busco Romance Love Show Deluxe

Na última semana, mais um capítulo da carreira de Luccas Carlos foi escrito. Na terça, 21, o carioca lançou o deluxe de Busco Romance Love Show (2024), uma extensão do projeto original que facilmente se sustentaria sozinho. Para destrinchar o novo álbum, a Rolling Stone Brasil conversou com o cantor em um papo descontraído e cheio de revelações.
Na conversa, Luccas revelou que a ideia de lançar um deluxe não é exatamente nova — ele já pensava nisso há anos, mas os planos anteriores não se concretizaram. “O jovemCARLOS (2022) quase teve um deluxe, o Dois (2023) também. Eu sempre quis fazer isso, mas nunca rolava de verdade,” contou. “Esse foi o primeiro em que consegui executar do jeito que imaginei desde o início.”
Segundo o cantor, Busco Romance Love Show (Deluxe) nasceu como uma extensão natural do álbum de 2024, mas com identidade própria. A intenção de lançar um deluxe sempre fez parte do planejamento artístico, mas desta vez o projeto ganhou contornos mais definidos. Ele percebeu que o disco original poderia não agradar a todos os públicos que o acompanham, especialmente os fãs de fases anteriores, marcadas por sonoridades distintas. Por isso, decidiu criar uma extensão que mantivesse o mesmo universo temático, mas explorasse novas atmosferas.
Seu novo projeto surge como um complemento emocional do álbum anterior, ampliando sua narrativa e revelando outras perspectivas do mesmo personagem. A diferença, segundo Luccas, está no olhar do eu lírico: se no disco de 2024 ele cantava com certo conformismo, aqui existe um lampejo de esperança. É o momento no qual o amor ainda parece possível, antes das desilusões que o levariam à fase seguinte da história.
Novas sonoridades
O projeto marca uma guinada não apenas lírica, mas também sonora. Em Busco Romance Love Show (Deluxe), Luccas aprofunda a relação entre R&B, pagode, trap e música eletrônica, experimentando com sintetizadores, batidas garage e texturas que dialogam com o pop contemporâneo e o funk brasileiro. Ele explica que, ao contrário do álbum original — que tinha uma pegada mais introspectiva —, a extensão busca fluidez e contraste. Cada faixa representa um estágio da história e uma faceta de sua identidade musical.
A fusão de estilos é um dos pontos centrais do novo trabalho. Luccas explica como encontra equilíbrio entre gêneros sem perder a própria essência. “Eu sinto que consigo entrar nesses lugares novos e ainda assim manter a minha arte do jeito que eu gosto de fazer,” disse. Essa versatilidade aparece em faixas como “Neon” e “Feitiço”, nas quais ele se arrisca em timbres eletrônicos e sintetizadores sem abandonar a musicalidade emocional que sempre marcou sua trajetória.
E apesar de ter uma carreira marcada por abraçar vários gêneros, o cantor diz que ainda tem caminhos que ele quer explorar: “Tem uma música do Drake com o PARTYNEXTDOOR que é meio country. Eu acho maneiro. Eu tinha até uma guia que eu ia mandar para a Marília Mendonça, de trap com sertanejo. Isso foi antes dela falecer,” revelou.
Um novo (antigo) processo criativo
Durante a produção do novo disco, Luccas Carlos passou por uma mudança que foi menos técnica e mais comportamental. Depois de anos acostumado a criar no improviso, o artista decidiu desacelerar. “Durante muito tempo eu fazia música muito assim: você tá ouvindo o beat, pensa e faz”, contou. “No Busco Romance original tem muita música assim, mas nesse agora, por exemplo, ‘Só Mais Uma Vez’ foi mais pensada. Se eu termino uma frase, tenho um espacinho pra respirar”. Esse respiro é literal e simbólico: representa o retorno de Luccas à escrita paciente que marcava o início de sua carreira.
Parte dessa virada veio da convivência com Delacruz, outro nome da cena do R&B brasileiro. “Eu converso muito com Delacruz sobre isso. Ele é um cara que é bem meticuloso mesmo com a música dele”, disse. “Ele não é um cara que vai chegar hoje com a gente no estúdio, fazer um verso e amanhã a música tá pronta. E ele abriu meus olhos para isso”. A troca entre os dois fez Luccas repensar o tempo da criação — algo que, segundo ele, o ajudou a se reconectar com o prazer de compor sem pressa.
Essa reconstrução também afetou a sonoridade do deluxe. O cantor revisitou faixas, reescreveu versos e até regravou partes inteiras, buscando um resultado mais orgânico. “‘Neon’ era uma música que já tava meio que pronta, eu refiz o verso dela inteiro”, explicou. “A voz mais recente do disco é a de ‘Todo Lugar’. Eu ouvia a antiga e não gostava, era muito overdub. Aí eu fiquei aqui no estúdio de casa e regravei tudo”. O processo foi quase artesanal, com atenção ao detalhe e um olhar crítico que mostra o amadurecimento de quem aprendeu a se ouvir.
Participações, referências e inspirações
Em relação a participações de outros cantores, Luccas escolheu adicionar somente uma: Trinidad Cardona em “Todo Lugar”. A música nasceu durante uma viagem ao México, em um estúdio compartilhado com Nave, Bugs Bunny (produtor de Don Toliver e Lil Uzi Vert) e o próprio Trinidad.
Após anos colaborando com outros artistas, ele sentiu que era hora de entregar um trabalho mais pessoal, centrado em sua própria voz. “Eu quis fazer mais músicas só minhas, para a galera ouvir mesmo o Luccas, tá ligado?”, disse. “Nos últimos discos, teve muita participação, e acho que o público tava sentindo falta disso também.”
Entretanto, questionado sobre participações dos sonhos — um brasileiro, um gringo e um que já faleceu —, para o deluxe, o artista respondeu: “Se fosse um brasileiro, seria o Yunk Vino, gringo, Destin Conrad e que já faleceu… [pensou] Eu vou falar dois, Tim Maia e o Michael Jackson, né? O maior de todos.”
O deluxe é também um reflexo de suas influências recentes e das referências que moldaram sua trajetória. Luccas cita The Weeknd e o álbum Dawn FM (2022) como uma das maiores inspirações para o conceito visual e sonoro do projeto, além de Alone at Prom (2021), de Tory Lanez, e dos dois últimos discos de Lil Tecca, que o ajudaram a encontrar um equilíbrio entre melodia e ritmo. “Esses discos têm muita melodia, muito new jazz, um trap mais limpo. Eu gosto desse tipo de som, acho que tá atual,” disse.
A bagagem musical também vem de casa. Luccas cresceu ouvindo os discos que seus irmãos mais velhos tocavam, descobrindo clássicos de Michael Jackson e Rick Astley e misturando referências de diferentes gerações. Essa combinação, segundo ele, moldou sua versatilidade — algo que se reflete em sua discografia. “Meus irmãos têm quase 50 anos, então eu tenho uma bagagem muito legal por causa deles. Eles me mostraram muita coisa antiga que até hoje eu escuto no carro,” contou.
O futuro
Com o deluxe, Luccas Carlos fecha um ciclo e, ao mesmo tempo, abre um novo. O cantor explica que o projeto é apenas a primeira parte de uma narrativa maior, pensada como uma sequência de quatro discos interligados. Essa estrutura faz com que o novo álbum funcione como um prólogo — o início de uma história que ainda vai se desenrolar nos próximos capítulos.
Além de continuar expandindo esse universo sonoro e emocional, Luccas também tem planos de explorar formatos diferentes de apresentação. Nos últimos meses, o artista tem intercalado shows acústicos com apresentações tradicionais. Para ele, o formato reduzido permite um reencontro com o público e com a própria essência da composição. “Eu gosto de fazer o acústico, mas acho que o acústico tem que ser uma coisa de temporada”, explicou. “É outro clima, é sobre estar mais perto da galera, conversar, errar, rir. Eu curto muito isso também”.
Essas duas versões — a intensa e a intimista — coexistem em sua carreira e refletem a mesma busca por autenticidade. Enquanto os shows elétricos apresentam o lado técnico e grandioso de Luccas, os acústicos revelam a voz, a palavra e o sentimento. Essa dualidade também se manifesta na forma como ele planeja suas turnês, alternando apresentações voltadas para grandes festivais com sets menores e mais pessoais, sempre mantendo a narrativa dos discos viva no palco.
Por fim, o cantor também confirmou que, entre os próximos passos, está um projeto em colaboração com BK’, com quem mantém uma amizade e uma conexão criativa de longa data, com músicas como “Músicas de amor nunca mais” e “Quadros”:
“Cara, não dá para ficar ansioso, mas eu acho que agora está mais certo do que antes. Agora a gente tá querendo fazer, mesmo. Mas desde a primeira vez que a gente falou já faz tanto tempo. Quando a gente começar a se movimentar, vocês vão perceber. Aí a brincadeira começa. Mas acho que ficar dando esperança também é foda, mas agora tá mais certo do que antes — está mais pro sim do que pro não.”
Mesmo com novos caminhos pela frente, Luccas parece mais centrado do que nunca. Entre o estúdio e os palcos, ele encontrou um ritmo próprio — o de um artista que aprendeu a respeitar o tempo das coisas. O futuro, para ele, não é uma pressa: é uma continuidade natural de quem segue construindo, passo a passo, um dos catálogos mais consistentes do R&B brasileiro contemporâneo.
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A incrível homenagem a Ozzy feita pelo Guns N’ Roses em São Paulo

O Guns N’ Roses realizou, na noite do último sábado, 25, em São Paulo, o segundo de seus cinco shows da atual turnê brasileira. Com ingressos esgotados, a apresentação no Allianz Parque contou com um momento de homenagem a Ozzy Osbourne, vocalista falecido em julho último.
Para a performance na capital paulista, o grupo americano surpreendeu ao tocar não apenas uma, mas duas músicas do Black Sabbath, banda que alçou Ozzy ao estrelato na década de 1970. Normalmente, o GN’R executa apenas “Sabbath Bloody Sabbath” ou “Never Say Die”, mas para a ocasião de sábado, 25, optaram por ambas.
Na parte final da primeira canção citada, o septeto liderado pelo vocalista Axl Rose ainda projetou a imagem de Osbourne no telão. A atitude foi bem recebida pela plateia, que reagiu com aplausos e gritos.
Assista abaixo.
Vale lembrar que o Guns N’ Roses participou do festival de despedida de Ozzy e do Black Sabbath. O evento Back to the Beginning aconteceu em 5 de julho, 17 dias antes da morte do cantor, aos 76 anos, devido a problemas cardíacos agravados por seu diagnóstico de Parkinson.
Shows do Guns N’ Roses no Brasil
O Guns N’ Roses passa por cinco cidades com sua nova turnê “Because What You Want and What You Get Are Two Completely Different Things” (“Porque o que você quer e o que você terá são duas coisas completamente diferentes”). Após Florianópolis e São Paulo, eles tocam em Curitiba (28/10, na Pedreira Paulo Leminski), Cuiabá (31/10, na Arena Pantanal) e Brasília (02/11, na Arena BRB Mané Garrincha). A capital do Mato Grosso, inclusive, os recebe pela primeira vez.
Para todas as datas, o Raimundos será a atração de abertura. Formado hoje por Digão (voz e guitarra), Marquim (guitarra), Caio Cunha (bateria) e Jean Moura (baixo), o grupo lançou em maio seu nono álbum de estúdio, XXX.
O Guns N’ Roses não vinha ao Brasil desde 2022, quando tocou no festival Rock in Rio e realizou uma longa turnê solo. A nova visita é a primeira com o baterista Isaac Carpenter (ex-integrante do Awolnation, Loaded, Loudermilk e outros projetos), substituto de Frank Ferrer, que saiu após 19 anos de serviços prestados.
Além de Isaac Carpenter, o Guns conta hoje com Axl Rose (voz), Slash (guitarra), Richard Fortus (guitarra), Duff McKagan (baixo), Dizzy Reed (teclados) e Melissa Reese (teclados e sintetizadores).
Rolling Stone Brasil: Avenged Sevenfold na capa
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A incrível homenagem a Ozzy feita pelo Guns N’ Roses em São Paulo

O Guns N’ Roses realizou, na noite do último sábado, 25, em São Paulo, o segundo de seus cinco shows da atual turnê brasileira. Com ingressos esgotados, a apresentação no Allianz Parque contou com um momento de homenagem a Ozzy Osbourne, vocalista falecido em julho último.
Para a performance na capital paulista, o grupo americano surpreendeu ao tocar não apenas uma, mas duas músicas do Black Sabbath, banda que alçou Ozzy ao estrelato na década de 1970. Normalmente, o GN’R executa apenas “Sabbath Bloody Sabbath” ou “Never Say Die”, mas para a ocasião de sábado, 25, optaram por ambas.
Na parte final da primeira canção citada, o septeto liderado pelo vocalista Axl Rose ainda projetou a imagem de Osbourne no telão. A atitude foi bem recebida pela plateia, que reagiu com aplausos e gritos.
Assista abaixo.
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Para todas as datas, o Raimundos será a atração de abertura. Formado hoje por Digão (voz e guitarra), Marquim (guitarra), Caio Cunha (bateria) e Jean Moura (baixo), o grupo lançou em maio seu nono álbum de estúdio, XXX.
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Além de Isaac Carpenter, o Guns conta hoje com Axl Rose (voz), Slash (guitarra), Richard Fortus (guitarra), Duff McKagan (baixo), Dizzy Reed (teclados) e Melissa Reese (teclados e sintetizadores).
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Veigh continua ‘vencendo o mundo’ na estreia da EVOM Tour em São Paulo

No último sábado, 25, Veigh deu o pontapé inicial em sua primeira turnê solo, a EVOM Tour, e mostrou por que é um dos principais nomes do trap brasileiro. Diante de uma plateia que esgotou os ingressos no Espaço Unimed, em São Paulo, o artista provou que continua “vencendo o mundo”. Com duas horas de show, o artista entregou quase 30 músicas, sucessos consagrados, suas faixas favoritas, versões reinventadas, performances no piano, apresentações em grupo e muito mais.
O espetáculo mostrou a evolução de Veigh como performer. Acompanhado de estrutura cênica grandiosa e iluminação digna de grandes arenas, o rapper apresentou novas leituras de faixas como “Novo Balanço”, “Taylor”, “Monaco Freestyle” e “Vida Chique”, agora com arranjos encorpados, solos de guitarra e efeitos que dão dimensão pop às batidas. A sonoridade ao vivo ganha textura diferente — menos digital, mais física — e o público respondeu a cada faixa como quem reencontra um clássico reformulado.
Outro ponto alto da noite foi a revelação de um novo Veigh, o pianista. No meio do show, o rapper sentou-se ao piano para tocar “Perdoe-me por Ser um Astro”, exibindo um lado mais melódico e experimental. A cena — luz baixa, voz limpa — mostrou um artista disposto a sair da zona de conforto e ampliar os horizontes de um gênero que historicamente pouco explora esse tipo de delicadeza.
A EVOM Tour também acerta ao apostar numa proposta visual completa. Com dançarinos próprios, coreografias originais, visuais no telão e transições de palco milimetricamente planejadas, Veigh transforma o show em experiência audiovisual. As luzes seguem a dinâmica das músicas — frias e intensas nas faixas introspectivas, vermelhas e estroboscópicas nos momentos de explosão.
Além disso, a casa quase veio abaixo quando os integrantes da gravadora Supernova Ent: Ghard, G.A, Niink e Nagalli subiram ao palco — depois das apresentações de abertura — para cantar “Os Meninos da Nova”. Junto deles, o rapper Kyan apareceu em “Jeito Bandido”, e MC PH em “Ballena”, incendiando ainda mais o público. As participações curtas deixaram gostinho de quero mais e mostraram que uma turnê do grupo seria mais que bem-vinda.
A estreia da EVOM Tour soa como rito de passagem. Veigh evolui do artista que traduziu o cotidiano da periferia em versos para o performer que domina grandes palcos sem perder o vínculo com a própria essência. Ele prova que o trap brasileiro pode ser espetáculo sem perder densidade, pode ser pop sem se diluir. Se “vencer o mundo” foi a metáfora que o levou até aqui, neste sábado em São Paulo, o cantor mostrou que o próximo passo é continuar conquistando — não mais o mundo lá fora, mas o espaço que ele mesmo abriu dentro da música brasileira.
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A banda ‘sexual’ de metal aprovada pelo cantor country Hardy

O cantor e compositor americano Hardy, sensação da música country, surpreendeu ao revelar o que tem bombado em sua playlist recentemente.
Em entrevista à Rolling Stone EUA, ele foi perguntado sobre o que tem ouvido com frequência. Na resposta, citou uma banda de metal da atualidade.
Trata-se do Sleep Token, oriundo de Londres, na Inglaterra, e que foi formado em 2016. O grupo tem influências de metal alternativo, progressivo, post-metal e indie.
Em sua resposta, Hardy afirmou (transcrição via Metal Hammer):
“(Sobre o que está ouvindo) Eu e todo mundo no mundo: Sleep Token. Eu amo Sleep Token, cara. Sleep Token é a última coisa que eu ouvi.”
Em seguida, o músico country desenvolveu mais a respeito da banda inglesa:
“E, se você não contar a ninguém qual é o gênero, apenas ouvir e avaliar, é original e legal. As melodias são demais. Ele (Vessel) tem uma voz muito original. Há uma energia sexual grande e estranha em muitas delas, o que eu acho superlegal. O fato de serem todos anônimos e estarem nessa merda assustadora é esteticamente muito, muito legal.”
Sleep Token e Hardy
O Sleep Token já lançou quatro álbuns, sendo Even in Arcadia (2025) o mais recente deles.
Hardy também lançou material novo este ano: Country! Country!, seu quarto disco de estúdio, saiu no fim de setembro e alcançou a quarta posição na parada country dos Estados Unidos.
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Geddy Lee fala sobre turnê de reunião do Rush em nova entrevista: ‘Eu precisava fazer música novamente’

Geddy Lee, do Rush, falou sobre os preparativos para a próxima turnê de reunião da banda — e sobre seu amado Toronto Blue Jays chegando à World Series — em uma nova entrevista à CBC News.
“Bem, estou um pouco sobrecarregado agora, para ser honesto. Alex Lifeson e eu levamos muito tempo tentando descobrir se poderíamos realmente fazer isso de novo,” disse Lee sobre a reação à turnê 50 Something.
“Quando finalmente decidimos, é claro que as pessoas estavam otimistas, mas realmente não esperávamos o tipo de resposta avassaladora que nosso anúncio provocou em nossa base de fãs. Foram semanas notáveis em nossas casas, mas muito emocionante — muito emocionante.”
Lee se apresentou ao vivo apenas esporadicamente desde a morte do baterista do Rush, Neil Peart, em 2020, e à medida que a turnê de reunião continua a expandir cidades e adicionar datas devido à demanda, o baixista disse à CBC News que está “se preparando” para os rigores da turnê.
“Tenho tocado diligentemente há cerca de um ano e meio. E não foi porque planejamos essa turnê há tanto tempo. Eu simplesmente decidi que depois de escrever todos esses livros e ter a experiência de fazer programas de televisão, eu precisava fazer música novamente,” disse Lee.
“Então tenho me exercitado regularmente tentando colocar meus dedos, esses pequenos dígitos, de volta em forma. E, é claro, desde que decidimos fazer a turnê, estou malhando pesado, e Alex também. Mas vamos estar prontos. Estamos trabalhando nisso. Vamos dedicar muitas horas a isso.”
Lee acrescentou que o Rush não fará shows de três horas como “em nossos anos mais jovens, mas certamente vamos tocar por mais de duas horas. E vamos fazer muitas músicas, com certeza.”
Para a turnê de reunião, o Rush recrutou a baterista Anika Nilles, que foi altamente recomendada pelo técnico de baixo de Lee depois que os dois trabalharam juntos na última turnê de Jeff Beck, onde Nilles serviu como baterista daquele guitarrista.
“Foi uma decisão muito difícil voltar à estrada, e [a morte de Peart] foi o principal obstáculo, obviamente. Como substituir o insubstituível, por assim dizer?,” disse Lee.
“E tivemos a sorte de ser apresentados ao nome Anika Nilles através de um membro da minha equipe de estrada — meu técnico de baixo Skully, que estava em turnê com Jeff Beck — e ela era a baterista de Jeff Beck em sua última turnê. E ele voltou daquela turnê elogiando muito ela. Então, quando tomamos a decisão de ver como seria tocar com outra baterista, entramos em contato com ela, e ela é simplesmente uma pessoa fantástica. E ela veio ao Canadá e nós muito discretamente nos esgueiramos para um estúdio e ensaiamos por cerca de uma semana. E no final, estávamos convencidos de que isso funcionaria para nós. Sim, ela é simplesmente uma musicista tremenda.”
Lee continuou: “Quando ela veio aqui [ao Canadá] pela primeira vez, começamos a tocar algumas das músicas, tentando traduzir a música do Rush para alguém que não cresceu como fã do Rush; ela não era fã do Rush. Ela sabia, é claro, da forma de tocar de Neil — todo baterista sabe quem Neil é, ou era, eu deveria dizer — então foi uma tarefa um pouco assustadora. E tivemos que passar por cada música e explicar as nuances da música e a natureza idiossincrática de como nossas músicas são montadas. Então, às vezes ela ficava um pouco sobrecarregada, mas ela é uma trabalhadora incrivelmente dedicada. Ela tem uma grande facilidade técnica e simplesmente tem uma atitude muito positiva, e isso é muito bom para Alex e eu estarmos por perto agora.”
Nem tudo foi preparação para a turnê para Lee, já que o baixista foi fotografado sentado atrás do home plate e aproveitando um momento crucial da campanha do Blue Jays rumo à World Series no início desta semana. “Nunca ouvi uma multidão tão barulhenta, tão elétrica e tão sincronizada,” disse Lee sobre quando George Springer, do Blue Jays, acertou um home run decisivo da série para levar Toronto à World Series.
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Nem só de Axl vive o Guns N’ Roses

por Fiuza
Na noite do ultimo sábado (25), o Guns N’ Roses fez a segunda apresentação — das 5 confirmadas em solo brasileiro — na capital paulista. A banda liderada pelo temperamental Axl Rose (vocais), conta com Slash (guitarra), Duff McKagan (baixo), Richard Fortus (guitarra), Dizzy Reed (teclado), Melissa Reese (teclado e sintetizadores) e o novo integrante Isaac Carpenter (bateria).
A banda californiana não vinha ao Brasil desde 2022, quando tocou no Rock in Rio e fez uma longa turnê solo. O show de abertura ficou por conta da banda brasileira Raimundos, em todas as apresentações no país.
Difícil não falar sobre os vocais de Axl Rose, hoje com 63 anos, mas vou tentar me conter. O Guns N’ Roses segue sendo uma das maiores bandas de hard rock do planeta, prova disso são as apresentações lotadas mundo afora, mas Axl não está em sua melhor forma, no entanto disse que não ia cair na armadilha de falar sobre sua voz.
O set list está sendo praticamente o mesmo nessa turnê, com o nome desnecessariamente longo de Because What You Want and What You Get Are Two Completely Different Things (“Porque o que você quer e o que você terá são duas coisas completamente diferentes”), mas duas coisas não mudaram, aliás, três: a abertura com “Welcome To The Jungle”, o encerramento com “Paradise City”, e os vocais de Axl. Mas não vou comentar sobre isso.
O solo de Slash em “Welcome To The Jungle” (Appetite For Destruction, 1987) invadiu o Allianz Parque às 20h em ponto. Difícil não se empolgar com a canção, já que foi uma das primeiras que ouvi do (então) quinteto. Certa feita um amigo me disse que se apaixonou por Guns quando estes mesmos acordes chegaram aos seus ouvidos. Não duvido, é realmente uma baita música.
O septeto continua o show com “Bad Obsession” (Use Yout Illusion I, 1991)), “Chinese Democracy” (Chinese Democracy, 2008), “Pretty Tied Up” (Use Your Illusion II, 1991), “Mr. Brownstone” e “It’s So Easy” (Appetite For Destruction, 1987).
Os lado-b continuam e deixam o público um pouco morno. A grande maioria das pessoas que foram ao show esperavam ver os clássicos, claro, mas foram presenteados também com músicas que o Guns raramente (ou nunca) tinham tocado ao vivo. Isso explica a duração do concerto: 3 horas e um tiquinho.
“The General” (single de Perhaps, 2023), “Perhaps” (Perhaps, 2023), “Slither”, cover do Velvet Revolver e outro cover (que já se tornou parte da banda) “Live And Let Die”, fecham a primeira parte do show.
Depois vieram “Hard Skool” (Hard Skool, 2021) e o cover de Jimmy Web, “Wichita Lineman”, seguidas pelo tributo a Ozzy Osbourne com “Sabbath Bloody Sabbath” e “Never Say Die”. A apresentação continua com “Estranged” e “Yesterdays” (Use Your Illusion II, 1994), “Double Talkin’ Jive” e “Don’t Cry” (Use Your Illusion II, 1991).
Axl deu uma escapada pra tomar uma água e trocar de camiseta e Duff McKagan assumiu os vocais em “Thunder And Lightning”, cover do Thin Lizzy, seguida por “Absurd” (single de 2008) e “Roquet Queen” (Appetite For Destruction, 1987), com solo gigante de Slash. Na sequência vieram “Knockin’ On Heaven’s Door”, cover de Bob Dylan e “You Could Be Mine” (Use Your Illusion II, 1991) com a apresentação da banda, seguida por um solo interminável de Slash para dar início a — talvez a música que mais arrancou gritos do público — “Sweet Child O’ Mine” (Use Your Illusion II, 1991).
O final da apresentação ficou por conta de “Civil War” (Use Your Illusion II, 1991), “November Rain” (Use Your Illusion I, 1991), “This I Love” (Chinese Democracy, 2008), “Human Being”, cover do New York Dolls, e duas do Appetite For Destruction (1987): “Nightrain” e “Paradise City”.
Entre marmanjos tatuados, patricinhas e velhos roqueiros, o Guns N’ Roses agradou a todos, especialmente crianças que estavam em um show pela primeira vez (ouvi uns três pais comentarem isso). E como prometi, não falarei da voz do Axl, mesmo porquê na grande maioria das músicas quase não se escutava o vocal do loiro briguento, de tanto que as pessoas cantavam junto com a banda.
Mais do que lemos (e vemos) por aí, a idade chega pra todos, e ver uma banda desse nível ao vivo é de arrepiar. Me lembro do comercial de O Exterminador do Futuro II em que “You Could Be Mine” tocava enquanto um caminhão arrebentava uma ponte em perseguição ao personagem do Schwarzenegger, e fiquei louco pra saber quem estava tocando.
O Guns pode parecer uma banda formada pelos seus professores do primário, mas vale muito a pena, e, citando meu colega de bancada, Igor Miranda, que escreveu em outro artigo: “Axl Rose segue sofrendo da inconstância vocal percebida nas últimas duas décadas, com mais noites ruins do que boas, mas ainda com alto nível de entrega”, fico feliz de ter pegado uma noite boa.
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Nem só de Axl vive o Guns N’ Roses

por Fiuza
Na noite do ultimo sábado (25), o Guns N’ Roses fez a segunda apresentação — das 5 confirmadas em solo brasileiro — na capital paulista. A banda liderada pelo temperamental Axl Rose (vocais), conta com Slash (guitarra), Duff McKagan (baixo), Richard Fortus (guitarra), Dizzy Reed (teclado), Melissa Reese (teclado e sintetizadores) e o novo integrante Isaac Carpenter (bateria).
A banda californiana não vinha ao Brasil desde 2022, quando tocou no Rock in Rio e fez uma longa turnê solo. O show de abertura ficou por conta da banda brasileira Raimundos, em todas as apresentações no país.
Difícil não falar sobre os vocais de Axl Rose, hoje com 63 anos, mas vou tentar me conter. O Guns N’ Roses segue sendo uma das maiores bandas de hard rock do planeta, prova disso são as apresentações lotadas mundo afora, mas Axl não está em sua melhor forma, no entanto disse que não ia cair na armadilha de falar sobre sua voz.
O set list está sendo praticamente o mesmo nessa turnê, com o nome desnecessariamente longo de Because What You Want and What You Get Are Two Completely Different Things (“Porque o que você quer e o que você terá são duas coisas completamente diferentes”), mas duas coisas não mudaram, aliás, três: a abertura com “Welcome To The Jungle”, o encerramento com “Paradise City”, e os vocais de Axl. Mas não vou comentar sobre isso.
O solo de Slash em “Welcome To The Jungle” (Appetite For Destruction, 1987) invadiu o Allianz Parque às 20h em ponto. Difícil não se empolgar com a canção, já que foi uma das primeiras que ouvi do (então) quinteto. Certa feita um amigo me disse que se apaixonou por Guns quando estes mesmos acordes chegaram aos seus ouvidos. Não duvido, é realmente uma baita música.
O septeto continua o show com “Bad Obsession” (Use Yout Illusion I, 1991)), “Chinese Democracy” (Chinese Democracy, 2008), “Pretty Tied Up” (Use Your Illusion II, 1991), “Mr. Brownstone” e “It’s So Easy” (Appetite For Destruction, 1987).
Os lado-b continuam e deixam o público um pouco morno. A grande maioria das pessoas que foram ao show esperavam ver os clássicos, claro, mas foram presenteados também com músicas que o Guns raramente (ou nunca) tinham tocado ao vivo. Isso explica a duração do concerto: 3 horas e um tiquinho.
“The General” (single de Perhaps, 2023), “Perhaps” (Perhaps, 2023), “Slither”, cover do Velvet Revolver e outro cover (que já se tornou parte da banda) “Live And Let Die”, fecham a primeira parte do show.
Depois vieram “Hard Skool” (Hard Skool, 2021) e o cover de Jimmy Web, “Wichita Lineman”, seguidas pelo tributo a Ozzy Osbourne com “Sabbath Bloody Sabbath” e “Never Say Die”. A apresentação continua com “Estranged” e “Yesterdays” (Use Your Illusion II, 1994), “Double Talkin’ Jive” e “Don’t Cry” (Use Your Illusion II, 1991).
Axl deu uma escapada pra tomar uma água e trocar de camiseta e Duff McKagan assumiu os vocais em “Thunder And Lightning”, cover do Thin Lizzy, seguida por “Absurd” (single de 2008) e “Roquet Queen” (Appetite For Destruction, 1987), com solo gigante de Slash. Na sequência vieram “Knockin’ On Heaven’s Door”, cover de Bob Dylan e “You Could Be Mine” (Use Your Illusion II, 1991) com a apresentação da banda, seguida por um solo interminável de Slash para dar início a — talvez a música que mais arrancou gritos do público — “Sweet Child O’ Mine” (Use Your Illusion II, 1991).
O final da apresentação ficou por conta de “Civil War” (Use Your Illusion II, 1991), “November Rain” (Use Your Illusion I, 1991), “This I Love” (Chinese Democracy, 2008), “Human Being”, cover do New York Dolls, e duas do Appetite For Destruction (1987): “Nightrain” e “Paradise City”.
Entre marmanjos tatuados, patricinhas e velhos roqueiros, o Guns N’ Roses agradou a todos, especialmente crianças que estavam em um show pela primeira vez (ouvi uns três pais comentarem isso). E como prometi, não falarei da voz do Axl, mesmo porquê na grande maioria das músicas quase não se escutava o vocal do loiro briguento, de tanto que as pessoas cantavam junto com a banda.
Mais do que lemos (e vemos) por aí, a idade chega pra todos, e ver uma banda desse nível ao vivo é de arrepiar. Me lembro do comercial de O Exterminador do Futuro II em que “You Could Be Mine” tocava enquanto um caminhão arrebentava uma ponte em perseguição ao personagem do Schwarzenegger, e fiquei louco pra saber quem estava tocando.
O Guns pode parecer uma banda formada pelos seus professores do primário, mas vale muito a pena, e, citando meu colega de bancada, Igor Miranda, que escreveu em outro artigo: “Axl Rose segue sofrendo da inconstância vocal percebida nas últimas duas décadas, com mais noites ruins do que boas, mas ainda com alto nível de entrega”, fico feliz de ter pegado uma noite boa.
LEIA TAMBÉM: Slash nega residência do Guns N’ Roses na Sphere, de Las Vegas: não é um lugar ‘amigável ao rock’
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Nem só de Axl vive o Guns N’ Roses

por Fiuza
Na noite do ultimo sábado (25), o Guns N’ Roses fez a segunda apresentação — das 5 confirmadas em solo brasileiro — na capital paulista. A banda liderada pelo temperamental Axl Rose (vocais), conta com Slash (guitarra), Duff McKagan (baixo), Richard Fortus (guitarra), Dizzy Reed (teclado), Melissa Reese (teclado e sintetizadores) e o novo integrante Isaac Carpenter (bateria).
A banda californiana não vinha ao Brasil desde 2022, quando tocou no Rock in Rio e fez uma longa turnê solo. O show de abertura ficou por conta da banda brasileira Raimundos, em todas as apresentações no país.
Difícil não falar sobre os vocais de Axl Rose, hoje com 63 anos, mas vou tentar me conter. O Guns N’ Roses segue sendo uma das maiores bandas de hard rock do planeta, prova disso são as apresentações lotadas mundo afora, mas Axl não está em sua melhor forma, no entanto disse que não ia cair na armadilha de falar sobre sua voz.
O set list está sendo praticamente o mesmo nessa turnê, com o nome desnecessariamente longo de Because What You Want and What You Get Are Two Completely Different Things (“Porque o que você quer e o que você terá são duas coisas completamente diferentes”), mas duas coisas não mudaram, aliás, três: a abertura com “Welcome To The Jungle”, o encerramento com “Paradise City”, e os vocais de Axl. Mas não vou comentar sobre isso.
O solo de Slash em “Welcome To The Jungle” (Appetite For Destruction, 1987) invadiu o Allianz Parque às 20h em ponto. Difícil não se empolgar com a canção, já que foi uma das primeiras que ouvi do (então) quinteto. Certa feita um amigo me disse que se apaixonou por Guns quando estes mesmos acordes chegaram aos seus ouvidos. Não duvido, é realmente uma baita música.
O septeto continua o show com “Bad Obsession” (Use Yout Illusion I, 1991)), “Chinese Democracy” (Chinese Democracy, 2008), “Pretty Tied Up” (Use Your Illusion II, 1991), “Mr. Brownstone” e “It’s So Easy” (Appetite For Destruction, 1987).
Os lado-b continuam e deixam o público um pouco morno. A grande maioria das pessoas que foram ao show esperavam ver os clássicos, claro, mas foram presenteados também com músicas que o Guns raramente (ou nunca) tinham tocado ao vivo. Isso explica a duração do concerto: 3 horas e um tiquinho.
“The General” (single de Perhaps, 2023), “Perhaps” (Perhaps, 2023), “Slither”, cover do Velvet Revolver e outro cover (que já se tornou parte da banda) “Live And Let Die”, fecham a primeira parte do show.
Depois vieram “Hard Skool” (Hard Skool, 2021) e o cover de Jimmy Web, “Wichita Lineman”, seguidas pelo tributo a Ozzy Osbourne com “Sabbath Bloody Sabbath” e “Never Say Die”. A apresentação continua com “Estranged” e “Yesterdays” (Use Your Illusion II, 1994), “Double Talkin’ Jive” e “Don’t Cry” (Use Your Illusion II, 1991).
Axl deu uma escapada pra tomar uma água e trocar de camiseta e Duff McKagan assumiu os vocais em “Thunder And Lightning”, cover do Thin Lizzy, seguida por “Absurd” (single de 2008) e “Roquet Queen” (Appetite For Destruction, 1987), com solo gigante de Slash. Na sequência vieram “Knockin’ On Heaven’s Door”, cover de Bob Dylan e “You Could Be Mine” (Use Your Illusion II, 1991) com a apresentação da banda, seguida por um solo interminável de Slash para dar início a — talvez a música que mais arrancou gritos do público — “Sweet Child O’ Mine” (Use Your Illusion II, 1991).
O final da apresentação ficou por conta de “Civil War” (Use Your Illusion II, 1991), “November Rain” (Use Your Illusion I, 1991), “This I Love” (Chinese Democracy, 2008), “Human Being”, cover do New York Dolls, e duas do Appetite For Destruction (1987): “Nightrain” e “Paradise City”.
Entre marmanjos tatuados, patricinhas e velhos roqueiros, o Guns N’ Roses agradou a todos, especialmente crianças que estavam em um show pela primeira vez (ouvi uns três pais comentarem isso). E como prometi, não falarei da voz do Axl, mesmo porquê na grande maioria das músicas quase não se escutava o vocal do loiro briguento, de tanto que as pessoas cantavam junto com a banda.
Mais do que lemos (e vemos) por aí, a idade chega pra todos, e ver uma banda desse nível ao vivo é de arrepiar. Me lembro do comercial de O Exterminador do Futuro II em que “You Could Be Mine” tocava enquanto um caminhão arrebentava uma ponte em perseguição ao personagem do Schwarzenegger, e fiquei louco pra saber quem estava tocando.
O Guns pode parecer uma banda formada pelos seus professores do primário, mas vale muito a pena, e, citando meu colega de bancada, Igor Miranda, que escreveu em outro artigo: “Axl Rose segue sofrendo da inconstância vocal percebida nas últimas duas décadas, com mais noites ruins do que boas, mas ainda com alto nível de entrega”, fico feliz de ter pegado uma noite boa.
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