Escalado para agitar a segunda noite do Doce Maravilha 2025, o BaianaSystem suou — mesmo em meio ao frio atípico que castigava o Rio de Janeiro no sábado (27) — para animar o público, que havia se reunido em peso no Jockey Club Brasileiro, na Gávea, região nobre da Cidade Maravilhosa, para conferir Ney Matogrosso com Marisa Monte, grandes atrações da noite, como ficou bastante claro momentos depois.
Ainda assim, o BaianaSystem não deixou a peteca cair. Liderado por Russo Passapusso e com a energia de sempre, o grupo entregou o seu Lundu Rock Show, misto de espetáculo, concerto e manifesto político e cultural, que foi sucesso em festivais como João Rock, em Ribeirão Preto (SP), e Movimento Cidade, em Vila Velha (ES), neste ano.
“Cabeça de Papel”, “A Mosca” — com sample de “Mosca na Sopa”, clássico de Raul Seixas — e “Capim Guiné” fizeram a festa da plateia, mas foi na dobradinha de “Balacobaco”, do recente “O Mundo Dá Voltas” (2025), e “Saci”, destaque do álbum “O Futuro Não Demora”, de 2019, que a apresentação atingiu o seu ápice.
Decidido a não deixar ninguém parado, Passapusso desceu até a plateia e, pessoalmente, agitou a tradicional roda de punk dos shows do BaianaSystem. “Se você está no show, é pra viver o show. É pra viver o lugar. Vive!”, bradou o vocalista, conquistando a energia que precisava para encerrar a apresentação no Doce Maravilha, com sucessos como “Lucro (Descomprimindo)” e “Sulamericano”, uma celebração não só do BaianaSystem, mas da potência cultural do nosso país — mesmo que nem todos ali estivessem prontos para reconhecer isso.
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