
O Príncipe das Trevas compartilha histórias brutalmente honestas sobre seus melhores e piores momentos em “Ozzy Osbourne: O Último Ritual“, autobiografia do artista, que morreu aos 76 anos em 22 de julho de 2025, que chega ao Brasil em 5 de fevereiro de 2026 pela editora Belas Letras. A pré-venda começa no dia 3 de dezembro em livrarias físicas e digitais.
O cantor começou a escrever o livro aos 69 anos, sete anos antes de seu falecimento. Na autobiografia, Osbourne se mostra vulnerável e surpreendentemente inspirador. Mesmo diante da dor e do declínio físico, seu humor ácido e sinceridade exorbitante traduzem nas páginas o espírito irreverente que o transformou em um símbolo eterno do rock.
O vocalista do Black Sabbath compartilha detalhes de sua vida familiar, como o casamento (e traições) com Sharon Osbourne, o apoio da filha Kelly após a desistência da reabilitação, e o modo como a jovem o convenceu a voltar ao estúdio e incentivou sua parceria com o rapper Post Malone.
Quanto à carreira musical, Osbourne compartilha suas opiniões e experiências: fala sobre o melhor show da sua vida (o do Monsters of Rock, em Castle Donington, em 1984). Na ocasião, ele nem era a atração principal, mas ficou fora de órbita antes da apresentação e precisou de uma injeção de Decadron para conseguir subir ao palco — e entregar, segundo ele mesmo, uma performance “destruidora”.
No livro, o cantor também comenta sobre o álbum que mais odiou produzir, o Ozzmosis. Pressionado e se sentindo torturado pelo produtor Michael Beinhorn, que exigia que Ozzy cantasse em uma linha diferente de microfones a cada verso, o vocalista acabou se afundando em vodca e codeína líquida para suportar as gravações.
Um tema central da obra é a aposentadoria do Príncipe das Trevas, que aborda tanto os motivos de saúde que o fizeram se afastar dos palcos quanto o show de despedida Back to The Beggining. Ao falar de sua doença de Parkinson, Osbourne relembra o Grammy de 2014, quando o Black Sabbath ganhou o prêmio pela performance de metal. Ao apresentar Ringo Starr, um de seus heróis, Ozzy repetiu a mesma frase três vezes — efeito dos medicamentos — e viveu um momento de constrangimento em rede mundial.
Os relatos emocionam, e alguns se destacam como as memórias mais delicadas do vocalista. Ao relembrar os ensaios com o Sabbath para Back to the Beggining, descreve as lágrimas de felicidade que compartilhou com seus filhos e amigos de longa data, como Slash, e como esse show foi seu melhor remédio desde que seus problemas médicos começaram em 2019. Relembra o início de seu colapso físico, quando uma infecção no dedo levou a internações, cirurgias e uma paralisia do pescoço para baixo.
Antes mesmo de seus últimos dias, Osbourne já pensava na morte ao descrever os últimos dias de Lemmy Kilmister, vocalista do Motörhead e seu amigo de longa data. A memória do último encontro entre os dois durante uma turnê na América do Sul, quando Lemmy já demonstrava sinais de que o fim estava próximo, é um dos momentos mais sensíveis do livro.
O livro “Ozzy Osbourne: O Último Ritual” está disponível em formato de pré-venda em sites parceiros da Belas Letras como Travessa, Livrarias Curitiba, Martins Fontes, Livraria da Vila, Amazon, entre outros. A obra chega às livrarias brasileiras a partir do dia 05 de fevereiro de 2026.
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