Diane Keaton (Noivo Neurótico, Noiva Nervosa), um dos rostos mais icônicos do cinema americano, morreu no sábado (11), aos 79 anos, na Califórnia. Poucas semanas antes da morte, a atriz havia recebido a visita de uma de suas amigas mais próximas, a compositora Carole Bayer Sager — que relembrou os últimos momentos das duas.
Em entrevista à People, Carole contou ter ficado surpresa com a aparência de Diane na ocasião. “Vi Diane há duas ou três semanas, e ela estava muito magra. Tinha perdido muito peso”, relatou.
A artista, vencedora do Grammy e do Oscar, descreveu a amiga como “uma luz mágica” em sua vida. “Ela era tão especial, iluminava qualquer ambiente com a energia que tinha. Estava sempre feliz, animada, tirando fotos de tudo. Era completamente criativa — nunca parava de criar.”
Segundo Carole, as duas haviam se visto menos nos últimos meses. Diane passou boa parte do ano em Palm Springs, após sua casa em Los Angeles ser danificada por fumaça e fuligem durante os incêndios florestais na Califórnia. “Ela precisou ficar lá por um tempo enquanto faziam a limpeza. Quando voltou, fiquei chocada com o quanto tinha emagrecido”, contou a compositora.
Mesmo assim, Diane mantinha o bom humor e o entusiasmo que marcaram sua trajetória — tanto na vida pessoal quanto nas telas. “Ela era pura alegria. Continuava sendo a mesma Diane: criativa, generosa e curiosa com o mundo”, disse Carole.
A parceria entre Keaton e Sager se estendeu à música. Em novembro de 2024, as duas lançaram “First Christmas”, o primeiro e único single solo da atriz, escrito por Carole em parceria com o produtor Jonas Myrin. “Ela amou gravar essa canção, estava quase infantil de tanta empolgação”, lembra a amiga. “Cantava com tanta verdade… às vezes chorava durante a gravação. Foi um momento muito bonito.”
Carole também recorda o estilo único da atriz, que fez história com o figurino de Noivo Neurótico, Noiva Nervosa. “Ela ia ao cinema sempre vestida como se estivesse prestes a filmar outra cena do filme”, brincou. “Usava seus chapéus, jaquetas, calças largas e cintos — uma verdadeira criadora do próprio ícone fashion.”
Amigos próximos confirmam que, mesmo nos últimos dias, Diane mantinha o humor afiado e a personalidade marcante. “Ela foi engraçada até o fim”, disse um deles à People. “Viveu exatamente como queria — no seu próprio ritmo, cercada pelas pessoas e coisas que amava.”
Fonte: People
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