Jimmy Kimmel é oficialmente mais popular do que Donald Trump. Ou, pelo menos, é o que mostra uma nova pesquisa da YouGov (via Rolling Stone).
“Eu sou mais popular do que o presidente dos Estados Unidos”, anunciou Kimmel orgulhosamente no episódio mais recente do Jimmy Kimmel Live. “Lembram daquele cara que vive dizendo que eu não tenho audiência? Pois é, agora somos dois. Eles entrevistaram mais de mil pessoas, e eu estou 16 pontos à frente de Trump. Tenho +3, ele está em -13.”
Ele reagiu à notícia com certo ceticismo. “É bom, mas considerando o fato de que eu não sou um criminoso condenado, amigo de Jeffrey Epstein, nunca paguei uma estrela pornô e nem enviei um grupo de brutamontes a um parque para afastar uma senhora dos netos, eu acho que minha aprovação deveria ser talvez um pouco maior que a de Trump”, disse Kimmel. “Neste ponto, encontrar uma unha encravada na salada tem uma vantagem de sete pontos sobre Donald Trump.”
Kimmel brincou dizendo que esperava que Trump não visse os resultados da pesquisa porque “vocês sabem que eu não gosto de deixá-lo irritado”. “Mas acho que ele pode ter ficado irritado, porque a Casa Branca divulgou um comunicado esta tarde”, comentou antes de ler uma declaração da porta-voz de imprensa Anna Kelly. O texto afirmava que Kimmel “reza todas as noites para conquistar uma fração do apoio” de Trump. E concluía com: “Triste!”.
“Gosto do ‘Triste!’ com ponto de exclamação”, respondeu Kimmel. “Daria uma boa camiseta com o rosto do Trump, não daria? Sabe o que mais é triste? Que o presidente dos Estados Unidos tem uma taxa de aprovação mais baixa do que o Diddy e do que diarreia. Isso é o que é triste.”
Ele ainda acrescentou: “Se ele quer melhorar seus números de aprovação, eu tenho uma ideia: divulgue os arquivos de Epstein… Trump está tratando esses arquivos como um vizinho rabugento no Halloween. Ele apaga todas as luzes e torce para que as crianças pensem que não tem ninguém em casa.”
A pesquisa da YouGov que colocou Trump contra Kimmel foi realizada após a ABC tirar temporariamente o Jimmy Kimmel Live! do ar. A emissora e sua controladora, a Disney, suspenderam abruptamente o programa de longa duração, alegando que um monólogo havia sido “mal cronometrado e, portanto, insensível”, já que o comediante criticou os conservadores por tentarem “ganhar pontos políticos” com o assassinato de Charlie Kirk.
Desde o retorno, Kimmel alcançou índices recordes de audiência. Seu primeiro episódio de volta teve 6,2 milhões de espectadores — quatro vezes mais do que o habitual, segundo dados da Nielsen. Enquanto isso, seu monólogo de retorno no YouTube já soma 21 milhões de visualizações (e contando), tornando-se o mais assistido de toda a sua carreira na plataforma.
A pesquisa, publicada pela The Economist e pela YouGov, entrevistou 1.656 adultos nos Estados Unidos para medir a popularidade de Kimmel e Trump. Kimmel obteve uma aprovação líquida de +3, enquanto Trump ficou com -13.
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