Michael J. Fox agradece família pelo apoio em sua luta contra o Parkinson

Conhecido pelo papel de Marty McFly na icônica trilogia De Volta para o Futuro, Michael J. Fox é um ator canadense-americano que ganhou fama internacional nos anos 1980. Em 1991, enquanto filmava Dr. Hollywood: Uma Receita de Amor, Michael desenvolveu um tremor no dedo mindinho. Após uma consulta no neurologista, ele recebeu o diagnóstico da doença de Parkinson, com somente 29 anos.
Durante algum tempo, o ator manteve a doença em segredo, e continuou se dedicando a papéis no cinema e na TV. Depois de um Emmy e três Globos de Ouro, porém, ele não conseguia mais esconder os indícios. Em 1998, o ator revelou sua condição à imprensa, e em 2000, criou a Michael J. Fox Foundation for Parkinson’s Research — fundação dedicada a financiar pesquisas sobre essa condição de saúde.
Atualmente, aos 64 anos, Michael tem quatro filhos com sua esposa, Tracy Pollan: Sam, de 36 anos, Esmé, de 24, e Aquinnah e Schuyler, de 30.
Neste sábado, 15, o ator compareceu a um evento beneficente da fundação, intitulado A Funny Thing Happened on the Way to Cure Parkinson’s (em tradução livre, Uma coisa engraçada aconteceu no caminho para a cura do Parkinson), na Casa Cipriani, em Nova York. Em entrevista à revista PEOPLE, o ator falou abertamente sobre o apoio contínuo de sua família após o diagnóstico.
“Eles são muito prestativos e incríveis”, disse. “Eles sempre estiveram lá para mim e continuam estando, ano após ano”.
Tracy Pollan também comentou sobre a relação entre Fox e seus filhos. “O Michael é muito otimista, o que é maravilhoso, mas é muito importante também entender que este é um grande desafio. É muito difícil para a família, para os cuidadores e, obviamente, para o paciente”, disse ela. “Então é importante reconhecer isso e reconhecer que não é tudo fácil. Não é fácil. É difícil para eles, mas eles comparecem e estão lá para nós.”
A fundação
Hoje, a Michael J. Fox Foundation for Parkinson’s Research completa 25 anos, e se consolidou como a maior organização sem fins lucrativos dedicada ao Parkinson no mundo — destinando mais de US$ 2,5 bilhões para ampliar o entendimento da doença.
A fundação foi responsável por avanços históricos na área: em 2023, uma pesquisa identificou pela primeira vez um biomarcador molecular da doença de Parkinson, que facilita o diagnóstico biológico precoce. Além disso, ela foi pioneira na utilização de tecnologias digitais e machine learning para monitorar a progressão da doença, e financia o desenvolvimento de dezenas de terapias promissoras em ensaios clínicos.
“Você não sabe o quanto precisa até saber o quanto foi necessário. Estou muito feliz com o que fizemos. Muito feliz em ver o progresso”, disse Fox à revista PEOPLE em outubro.
No evento do sábado, o anfitrião foi o ator e dublador Denis Leary (A Era do Gelo); Jackson Browne se apresentou como convidado musical, e os comediantes Nikki Glaser e Jon Stewart fizeram números de stand-up. Dentre os convidados, estavam artistas como Meg Ryan, Clark Gregg, Richard Kind, Julianna Margulies, Katie Couric e John Molner.
Em janeiro de 2025, Fox foi premiado com a Medalha Presidencial da Liberdade, a mais alta honraria civil dos Estados Unidos, que reconhece indivíduos com contribuições exemplares para o país.
Em outubro deste ano, ele também lançou seu quinto livro — Future Boy: Back to the Future and My Journey Through the Space-Time Continuum —, uma coletânea de memórias que adentra nos bastidores da famosa trilogia de filmes e traz uma retrospectiva pessoal de Michael sobre fama, criatividade e resiliência.
+++ LEIA MAIS: Os únicos 7 filmes perfeitos da história, segundo Quentin Tarantino
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Michael J. Fox agradece família pelo apoio em sua luta contra o Parkinson

Conhecido pelo papel de Marty McFly na icônica trilogia De Volta para o Futuro, Michael J. Fox é um ator canadense-americano que ganhou fama internacional nos anos 1980. Em 1991, enquanto filmava Dr. Hollywood: Uma Receita de Amor, Michael desenvolveu um tremor no dedo mindinho. Após uma consulta no neurologista, ele recebeu o diagnóstico da doença de Parkinson, com somente 29 anos.
Durante algum tempo, o ator manteve a doença em segredo, e continuou se dedicando a papéis no cinema e na TV. Depois de um Emmy e três Globos de Ouro, porém, ele não conseguia mais esconder os indícios. Em 1998, o ator revelou sua condição à imprensa, e em 2000, criou a Michael J. Fox Foundation for Parkinson’s Research — fundação dedicada a financiar pesquisas sobre essa condição de saúde.
Atualmente, aos 64 anos, Michael tem quatro filhos com sua esposa, Tracy Pollan: Sam, de 36 anos, Esmé, de 24, e Aquinnah e Schuyler, de 30.
Neste sábado, 15, o ator compareceu a um evento beneficente da fundação, intitulado A Funny Thing Happened on the Way to Cure Parkinson’s (em tradução livre, Uma coisa engraçada aconteceu no caminho para a cura do Parkinson), na Casa Cipriani, em Nova York. Em entrevista à revista PEOPLE, o ator falou abertamente sobre o apoio contínuo de sua família após o diagnóstico.
“Eles são muito prestativos e incríveis”, disse. “Eles sempre estiveram lá para mim e continuam estando, ano após ano”.
Tracy Pollan também comentou sobre a relação entre Fox e seus filhos. “O Michael é muito otimista, o que é maravilhoso, mas é muito importante também entender que este é um grande desafio. É muito difícil para a família, para os cuidadores e, obviamente, para o paciente”, disse ela. “Então é importante reconhecer isso e reconhecer que não é tudo fácil. Não é fácil. É difícil para eles, mas eles comparecem e estão lá para nós.”
A fundação
Hoje, a Michael J. Fox Foundation for Parkinson’s Research completa 25 anos, e se consolidou como a maior organização sem fins lucrativos dedicada ao Parkinson no mundo — destinando mais de US$ 2,5 bilhões para ampliar o entendimento da doença.
A fundação foi responsável por avanços históricos na área: em 2023, uma pesquisa identificou pela primeira vez um biomarcador molecular da doença de Parkinson, que facilita o diagnóstico biológico precoce. Além disso, ela foi pioneira na utilização de tecnologias digitais e machine learning para monitorar a progressão da doença, e financia o desenvolvimento de dezenas de terapias promissoras em ensaios clínicos.
“Você não sabe o quanto precisa até saber o quanto foi necessário. Estou muito feliz com o que fizemos. Muito feliz em ver o progresso”, disse Fox à revista PEOPLE em outubro.
No evento do sábado, o anfitrião foi o ator e dublador Denis Leary (A Era do Gelo); Jackson Browne se apresentou como convidado musical, e os comediantes Nikki Glaser e Jon Stewart fizeram números de stand-up. Dentre os convidados, estavam artistas como Meg Ryan, Clark Gregg, Richard Kind, Julianna Margulies, Katie Couric e John Molner.
Em janeiro de 2025, Fox foi premiado com a Medalha Presidencial da Liberdade, a mais alta honraria civil dos Estados Unidos, que reconhece indivíduos com contribuições exemplares para o país.
Em outubro deste ano, ele também lançou seu quinto livro — Future Boy: Back to the Future and My Journey Through the Space-Time Continuum —, uma coletânea de memórias que adentra nos bastidores da famosa trilogia de filmes e traz uma retrospectiva pessoal de Michael sobre fama, criatividade e resiliência.
+++ LEIA MAIS: Os únicos 7 filmes perfeitos da história, segundo Quentin Tarantino
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Michael J. Fox agradece família pelo apoio em sua luta contra o Parkinson

Conhecido pelo papel de Marty McFly na icônica trilogia De Volta para o Futuro, Michael J. Fox é um ator canadense-americano que ganhou fama internacional nos anos 1980. Em 1991, enquanto filmava Dr. Hollywood: Uma Receita de Amor, Michael desenvolveu um tremor no dedo mindinho. Após uma consulta no neurologista, ele recebeu o diagnóstico da doença de Parkinson, com somente 29 anos.
Durante algum tempo, o ator manteve a doença em segredo, e continuou se dedicando a papéis no cinema e na TV. Depois de um Emmy e três Globos de Ouro, porém, ele não conseguia mais esconder os indícios. Em 1998, o ator revelou sua condição à imprensa, e em 2000, criou a Michael J. Fox Foundation for Parkinson’s Research — fundação dedicada a financiar pesquisas sobre essa condição de saúde.
Atualmente, aos 64 anos, Michael tem quatro filhos com sua esposa, Tracy Pollan: Sam, de 36 anos, Esmé, de 24, e Aquinnah e Schuyler, de 30.
Neste sábado, 15, o ator compareceu a um evento beneficente da fundação, intitulado A Funny Thing Happened on the Way to Cure Parkinson’s (em tradução livre, Uma coisa engraçada aconteceu no caminho para a cura do Parkinson), na Casa Cipriani, em Nova York. Em entrevista à revista PEOPLE, o ator falou abertamente sobre o apoio contínuo de sua família após o diagnóstico.
“Eles são muito prestativos e incríveis”, disse. “Eles sempre estiveram lá para mim e continuam estando, ano após ano”.
Tracy Pollan também comentou sobre a relação entre Fox e seus filhos. “O Michael é muito otimista, o que é maravilhoso, mas é muito importante também entender que este é um grande desafio. É muito difícil para a família, para os cuidadores e, obviamente, para o paciente”, disse ela. “Então é importante reconhecer isso e reconhecer que não é tudo fácil. Não é fácil. É difícil para eles, mas eles comparecem e estão lá para nós.”
A fundação
Hoje, a Michael J. Fox Foundation for Parkinson’s Research completa 25 anos, e se consolidou como a maior organização sem fins lucrativos dedicada ao Parkinson no mundo — destinando mais de US$ 2,5 bilhões para ampliar o entendimento da doença.
A fundação foi responsável por avanços históricos na área: em 2023, uma pesquisa identificou pela primeira vez um biomarcador molecular da doença de Parkinson, que facilita o diagnóstico biológico precoce. Além disso, ela foi pioneira na utilização de tecnologias digitais e machine learning para monitorar a progressão da doença, e financia o desenvolvimento de dezenas de terapias promissoras em ensaios clínicos.
“Você não sabe o quanto precisa até saber o quanto foi necessário. Estou muito feliz com o que fizemos. Muito feliz em ver o progresso”, disse Fox à revista PEOPLE em outubro.
No evento do sábado, o anfitrião foi o ator e dublador Denis Leary (A Era do Gelo); Jackson Browne se apresentou como convidado musical, e os comediantes Nikki Glaser e Jon Stewart fizeram números de stand-up. Dentre os convidados, estavam artistas como Meg Ryan, Clark Gregg, Richard Kind, Julianna Margulies, Katie Couric e John Molner.
Em janeiro de 2025, Fox foi premiado com a Medalha Presidencial da Liberdade, a mais alta honraria civil dos Estados Unidos, que reconhece indivíduos com contribuições exemplares para o país.
Em outubro deste ano, ele também lançou seu quinto livro — Future Boy: Back to the Future and My Journey Through the Space-Time Continuum —, uma coletânea de memórias que adentra nos bastidores da famosa trilogia de filmes e traz uma retrospectiva pessoal de Michael sobre fama, criatividade e resiliência.
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Michael J. Fox agradece família pelo apoio em sua luta contra o Parkinson

Conhecido pelo papel de Marty McFly na icônica trilogia De Volta para o Futuro, Michael J. Fox é um ator canadense-americano que ganhou fama internacional nos anos 1980. Em 1991, enquanto filmava Dr. Hollywood: Uma Receita de Amor, Michael desenvolveu um tremor no dedo mindinho. Após uma consulta no neurologista, ele recebeu o diagnóstico da doença de Parkinson, com somente 29 anos.
Durante algum tempo, o ator manteve a doença em segredo, e continuou se dedicando a papéis no cinema e na TV. Depois de um Emmy e três Globos de Ouro, porém, ele não conseguia mais esconder os indícios. Em 1998, o ator revelou sua condição à imprensa, e em 2000, criou a Michael J. Fox Foundation for Parkinson’s Research — fundação dedicada a financiar pesquisas sobre essa condição de saúde.
Atualmente, aos 64 anos, Michael tem quatro filhos com sua esposa, Tracy Pollan: Sam, de 36 anos, Esmé, de 24, e Aquinnah e Schuyler, de 30.
Neste sábado, 15, o ator compareceu a um evento beneficente da fundação, intitulado A Funny Thing Happened on the Way to Cure Parkinson’s (em tradução livre, Uma coisa engraçada aconteceu no caminho para a cura do Parkinson), na Casa Cipriani, em Nova York. Em entrevista à revista PEOPLE, o ator falou abertamente sobre o apoio contínuo de sua família após o diagnóstico.
“Eles são muito prestativos e incríveis”, disse. “Eles sempre estiveram lá para mim e continuam estando, ano após ano”.
Tracy Pollan também comentou sobre a relação entre Fox e seus filhos. “O Michael é muito otimista, o que é maravilhoso, mas é muito importante também entender que este é um grande desafio. É muito difícil para a família, para os cuidadores e, obviamente, para o paciente”, disse ela. “Então é importante reconhecer isso e reconhecer que não é tudo fácil. Não é fácil. É difícil para eles, mas eles comparecem e estão lá para nós.”
A fundação
Hoje, a Michael J. Fox Foundation for Parkinson’s Research completa 25 anos, e se consolidou como a maior organização sem fins lucrativos dedicada ao Parkinson no mundo — destinando mais de US$ 2,5 bilhões para ampliar o entendimento da doença.
A fundação foi responsável por avanços históricos na área: em 2023, uma pesquisa identificou pela primeira vez um biomarcador molecular da doença de Parkinson, que facilita o diagnóstico biológico precoce. Além disso, ela foi pioneira na utilização de tecnologias digitais e machine learning para monitorar a progressão da doença, e financia o desenvolvimento de dezenas de terapias promissoras em ensaios clínicos.
“Você não sabe o quanto precisa até saber o quanto foi necessário. Estou muito feliz com o que fizemos. Muito feliz em ver o progresso”, disse Fox à revista PEOPLE em outubro.
No evento do sábado, o anfitrião foi o ator e dublador Denis Leary (A Era do Gelo); Jackson Browne se apresentou como convidado musical, e os comediantes Nikki Glaser e Jon Stewart fizeram números de stand-up. Dentre os convidados, estavam artistas como Meg Ryan, Clark Gregg, Richard Kind, Julianna Margulies, Katie Couric e John Molner.
Em janeiro de 2025, Fox foi premiado com a Medalha Presidencial da Liberdade, a mais alta honraria civil dos Estados Unidos, que reconhece indivíduos com contribuições exemplares para o país.
Em outubro deste ano, ele também lançou seu quinto livro — Future Boy: Back to the Future and My Journey Through the Space-Time Continuum —, uma coletânea de memórias que adentra nos bastidores da famosa trilogia de filmes e traz uma retrospectiva pessoal de Michael sobre fama, criatividade e resiliência.
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Michael J. Fox agradece família pelo apoio em sua luta contra o Parkinson

Conhecido pelo papel de Marty McFly na icônica trilogia De Volta para o Futuro, Michael J. Fox é um ator canadense-americano que ganhou fama internacional nos anos 1980. Em 1991, enquanto filmava Dr. Hollywood: Uma Receita de Amor, Michael desenvolveu um tremor no dedo mindinho. Após uma consulta no neurologista, ele recebeu o diagnóstico da doença de Parkinson, com somente 29 anos.
Durante algum tempo, o ator manteve a doença em segredo, e continuou se dedicando a papéis no cinema e na TV. Depois de um Emmy e três Globos de Ouro, porém, ele não conseguia mais esconder os indícios. Em 1998, o ator revelou sua condição à imprensa, e em 2000, criou a Michael J. Fox Foundation for Parkinson’s Research — fundação dedicada a financiar pesquisas sobre essa condição de saúde.
Atualmente, aos 64 anos, Michael tem quatro filhos com sua esposa, Tracy Pollan: Sam, de 36 anos, Esmé, de 24, e Aquinnah e Schuyler, de 30.
Neste sábado, 15, o ator compareceu a um evento beneficente da fundação, intitulado A Funny Thing Happened on the Way to Cure Parkinson’s (em tradução livre, Uma coisa engraçada aconteceu no caminho para a cura do Parkinson), na Casa Cipriani, em Nova York. Em entrevista à revista PEOPLE, o ator falou abertamente sobre o apoio contínuo de sua família após o diagnóstico.
“Eles são muito prestativos e incríveis”, disse. “Eles sempre estiveram lá para mim e continuam estando, ano após ano”.
Tracy Pollan também comentou sobre a relação entre Fox e seus filhos. “O Michael é muito otimista, o que é maravilhoso, mas é muito importante também entender que este é um grande desafio. É muito difícil para a família, para os cuidadores e, obviamente, para o paciente”, disse ela. “Então é importante reconhecer isso e reconhecer que não é tudo fácil. Não é fácil. É difícil para eles, mas eles comparecem e estão lá para nós.”
A fundação
Hoje, a Michael J. Fox Foundation for Parkinson’s Research completa 25 anos, e se consolidou como a maior organização sem fins lucrativos dedicada ao Parkinson no mundo — destinando mais de US$ 2,5 bilhões para ampliar o entendimento da doença.
A fundação foi responsável por avanços históricos na área: em 2023, uma pesquisa identificou pela primeira vez um biomarcador molecular da doença de Parkinson, que facilita o diagnóstico biológico precoce. Além disso, ela foi pioneira na utilização de tecnologias digitais e machine learning para monitorar a progressão da doença, e financia o desenvolvimento de dezenas de terapias promissoras em ensaios clínicos.
“Você não sabe o quanto precisa até saber o quanto foi necessário. Estou muito feliz com o que fizemos. Muito feliz em ver o progresso”, disse Fox à revista PEOPLE em outubro.
No evento do sábado, o anfitrião foi o ator e dublador Denis Leary (A Era do Gelo); Jackson Browne se apresentou como convidado musical, e os comediantes Nikki Glaser e Jon Stewart fizeram números de stand-up. Dentre os convidados, estavam artistas como Meg Ryan, Clark Gregg, Richard Kind, Julianna Margulies, Katie Couric e John Molner.
Em janeiro de 2025, Fox foi premiado com a Medalha Presidencial da Liberdade, a mais alta honraria civil dos Estados Unidos, que reconhece indivíduos com contribuições exemplares para o país.
Em outubro deste ano, ele também lançou seu quinto livro — Future Boy: Back to the Future and My Journey Through the Space-Time Continuum —, uma coletânea de memórias que adentra nos bastidores da famosa trilogia de filmes e traz uma retrospectiva pessoal de Michael sobre fama, criatividade e resiliência.
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Dua Lipa dá atenção que o fã brasileiro merece em show em São Paulo

Dua Lipa mostrou que o público brasileiro merece mais em sua apresentação do último sábado, 15, no MorumBIS. Diferente de outros artistas que reduzem a estrutura, cortam músicas e economizam na produção quando chegam à América Latina, esperando agradar apenas com um “obrigado” — estou falando de vocês, Ariana Grande, Travis Scott e Drake —, a cantora britânica trouxe a estrutura completa da turnê “Radical Optimism” para cá. Um palco grande, todos os dançarinos, figurinos, pirotecnias e muito mais.
O resultado não poderia ser diferente: um baita show pop, elegante, sensual e carismático que animou a noite dos paulistanos. E ela tinha motivos para não fazer isso. Radical Optimism (2024), álbum que dá nome à turnê, não repetiu o sucesso estrondoso de Future Nostalgia (2020). Enquanto o disco anterior dominou as paradas globais, emplacou hits atrás de hits e consolidou Dua como uma das maiores popstars da década, o projeto mais recente teve uma recepção morna. As vendas ficaram aquém do esperado, os singles não conquistaram o mesmo espaço nas plataformas de streaming, e a repercussão foi visivelmente menor.
Os números da turnê no Brasil refletiram isso. Os ingressos para o show em São Paulo estiveram longe de esgotar e chegaram a receber promoções de até 60% de desconto, um indicativo claro de que a demanda não estava no mesmo patamar de anos atrás.
Show com nostalgia e novidade
Porém, se o álbum novo não vendeu como esperado, o repertório provou algo importante: Radical Optimism funciona — e muito — ao vivo. A estrutura do show foi pensada para equilibrar as novas faixas com os grandes hits da carreira, criando uma jornada que agradou tanto os fãs fiéis quanto quem estava ali pelos sucessos conhecidos.
O show abriu com “Training Season”, seguida por “End of an Era” e “Break My Heart”, uma sequência que já deixava claro o tom. Depois veio “One Kiss”, “Whatcha Doing”, “These Walls”, “Illusion” e por aí foi, misturando hits dos seus três discos.
E apesar das poucas interações em cima do palco, onde focou em dançar sem parar, acertar cada marcação e comandar a festa, quando ela desceu do palco e foi até a grade, tudo mudou completamente.
Ali, a popstar intocável deu lugar a uma pessoa genuinamente interessada em cada fã que conversou. Ela não passou correndo, cumprimentando todo mundo de longe. Ela parou, tirou fotos, abraçou, recebeu presentes e agradeceu olhando nos olhos de cada um.
A DUA FALOU COMIGO ELA FALOU MEU NOME ELA ME ABRAÇOU EU TE AMO MUITO 😭😭😭😭😭😭😭 pic.twitter.com/8sHIf158kF
— fefo (@goofyassup) November 16, 2025
Se a conexão na grade já era especial, as surpresas preparadas para o público brasileiro elevaram a noite a outro patamar. No meio do show, Dua Lipa trouxe ao palco dois ícones da música brasileira para covers, características da turnê.
Primeiro veio Carlinhos Brown para “Magalenha”, que, com a sua animação, contagiou todos que estavam lá, seguido por uma segunda surpresa. Ela convidou Caetano Veloso a subir ao palco e cantar “Margarida Perfumada”.
Antes de encerrar a noite, Dua Lipa guardou o melhor para o final. O bis veio como um último ato, onde ela revisitou seus maiores clássicos em versões eletrônicas. “New Rules”, “Dance The Night” e “Don’t Start Now” ganharam outra cara e uma energia contagiante que fez o público pular sem parar.
Ao final das quase duas horas de show, uma coisa ficou muito clara: está na hora do público brasileiro parar de se contentar com pouco. Parar de aceitar migalhas dos artistas que vêm aqui apenas cumprir tabela. Dua Lipa provou que é possível — e necessário — tratar a América Latina com o mesmo respeito dedicado à Europa, Estados Unidos e Ásia. E se ela fez isso com um álbum que não vendeu como esperado e ingressos longe de esgotar, imagina quando a situação se inverter. Em outras palavras, fez tudo que deveria ser o mínimo, mas que virou exceção.
O problema é que o público brasileiro se acostumou a comemorar migalhas. A vibrar quando um artista internacional fala “obrigado” com sotaque carregado. A aceitar desculpas esfarrapadas de cancelamentos de última hora. A pagar ingressos caríssimos por shows que são versões empobrecidas do que acontece lá fora. Dua Lipa mostrou que isso não precisa ser assim — e que quando um artista realmente se importa, a diferença é sentida do primeiro ao último minuto.
Setlist
- “Training Season”
- “End of an Era”
- “Break My Heart”
- “One Kiss”
- “Whatcha Doing”
- “Levitating”
- “These Walls”
- “Magalenha”
- “Margarida Perfumada”
- “Maria”
- “Physical”
- “Electricity”
- “Hallucinate”
- “Illusion”
- “Falling Forever”
- “Happy For You”
- “Love Again”
- “Anything For Love”
- “Be The One”
- “New Rules”
- “Dance The Night Interlude”
- “Don’t Start Now”
- “Houdini”
+++LEIA MAIS: Dua Lipa convida Caetano Veloso e Carlinhos Brown para show em São Paulo
+++LEIA MAIS: A doença que Dua Lipa gostaria de erradicar: ‘sexo deveria ser divertido’
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Yungblud revela o que o fez cancelar show no Brasil em 2025

O cantor e compositor britânico Yungblud era uma das atrações confirmadas na Loserville Tour, que chega a São Paulo em 20 de dezembro (Allianz Parque). Idealizada pelo Limp Bizkit, a turnê reúne nomes de destaque do rock e da cena alternativa em uma série de shows colaborativos. Porém, Yungblud foi recentemente retirado do line-up e substituído pela banda Bullet for My Valentine.
Neste domingo, 16, Dominic Harrison (Yungblud) explicou em uma publicação no Instagram que o cancelamento se estende a todos os seus shows agendados para 2025 — incluindo apresentações em Philadelphia, Cleveland, Washington, Cidade do México e diversos países da América Latina.
Segundo o cantor, a decisão foi motivada por orientações médicas. “Quando eu cheguei em casa depois da estrada e fui fazer alguns exames (como eu normalmente faço), meus exames de voz e sangue levantaram algumas preocupações. Meu médico me ordenou a fazer uma pausa nas turnês até o final do ano”, escreveu.
“É da minha natureza correr e correr até me exaurir completamente, sem ligar para nada além da música e de vocês, mas desta vez me disseram que eu tenho que levar isso a sério e não posso vacilar”, continuou. “Meu coração está partido”.
Ele reiterou que entende a frustração dos fãs, mas que precisa prevenir seu bem-estar físico no momento. Yungblud afirmou que todos os ingressos dos EUA serão reembolsados. “Só quero que saibam que isso é muito difícil para mim, mas prometo que vou compensar vocês”, disse.
Ele garantiu que retornará aos Estados Unidos em 2026, e já está avaliando a remarcação dos shows no México e na América Latina, ainda sem datas previstas. Segundo o cantor, os shows devem ter preços “mais acessíveis”.
Sua substituta na Loserville Tour, a Bullet for My Valentine, é uma banda galesa de heavy metal liderada por Matt Tuck. Formado em 1998, o grupo ganhou reconhecimento com o álbum The Poison (2005) e assinou sucessos como “Tears Don’t Fall” e “Scream Aim Fire“. Os ingressos ainda estão à venda no site oficial.
+++ LEIA MAIS: Os 5 melhores discos de todos os tempos para Yungblud
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Dua Lipa convida Caetano Veloso e Carlinhos Brown para show em São Paulo

Na noite do sábado, 16, Dua Lipa fez um show inesquecível em São Paulo — não apenas por sua excelente performance no palco do estádio Morumbis lotado, mas também porque trouxe como convidados ícones da música brasileira. Em uma apresentação histórica, Caetano Veloso e Carlinhos Brown se juntaram à cantora pop para celebrar a cultura nacional.
Esta é a terceira vez que a cantora se apresenta no Brasil. Em sua atual turnê, Dua Lipa divulga seu último álbum, Radical Optimism, que teve desempenho comercial fraco e recebeu críticas medianas quando comparado ao sucesso de Future Nostalgia.
Mesmo assim, a artista não se deixou abalar, e montou o espetáculo de maior orçamento de sua carreira — com direito a telão, escada e palco secundário. Ao longo de quase duas horas, ela revisita diferentes eras, cantando hits como “Training Season”, “One Kiss” e “Physical”.
O momento dos convidados especiais marcou um dos ápices da noite. Dua surpreendeu os fãs ao cantar em português e até conversar com o público na língua nativa.
“Muito obrigada por estarem aqui, por todo o amor, apoio de vocês desde o primeiro dia. Desde o comecinho, quando eu estava apenas começando, já tinham pessoas aqui no Brasil torcendo por mim e isso me trouxe até esse momento”, disse. “Algumas dessas pessoas estão aqui, hoje, ao meu lado. E isso significa muito para mim. Eu vim aqui sentir essa paixão intensa, esse povo lindo, essa cidade mágica, essa adrenalina que não vai embora” continuou, enquanto chamava Carlinhos Brown para subir ao palco (via Exame).
Confira o momento abaixo:
BILÍNGUE! Dua Lipa emociona com discurso totalmente em português. 🇧🇷 pic.twitter.com/gq6RPcxJLj
— SB (@SeriesBrasil) November 16, 2025
Cantor e compositor brasileiro, Carlinhos Brown ganhou fama nacional e internacional ao liderar a banda Timbalada nos anos 1990. Em 1996, ele iniciou sua carreira solo com o álbum Alfagamabetizado, e também atuou como percussionista para artistas como Luiz Caldas e Caetano Veloso.
Ao lado de Dua Lipa, ele apresentou “Magalenha”, faixa que cocompôs e gravou pela primeira vez no álbum Brasileiro (1992) de Sérgio Mendes. Anos depois, a canção foi regravada por Brown no disco Mixturada Brasileira (2012).
Após esse momento icônico, Dua aumentou a aposta e trouxe Caetano Veloso ao palco. Um dos criadores do Movimento Tropicalista, Caetano soma mais de cinco décadas de carreira e é considerado um dos artistas mais admirados do Brasil. Recentemente, ele foi indicado ao Grammy 2026 ao lado de sua irmã, Maria Bethânia, na categoria Melhor Álbum de Música Global pelo disco Caetano e Bethânia Ao Vivo.
Caetano, Brown e Dua Lipa cantaram “Margarida Perfumada”, música da Timbalada lançada originalmente em 1995. A versão ao vivo de Caetano com o grupo foi divulgada em 2003.
Agora, Dua segue para o Rio de Janeiro, onde se apresenta no próximo sábado, 22 de novembro, na área externa da Farmasi Arena.
+++ LEIA MAIS: As melhores canções cover da turnê ‘Radical Optimism’ de Dua Lipa, segundo Rolling Stone
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A jovem banda indie que mal estourou e já garante que não durará tanto

Pouco depois do primeiro single, do álbum de estreia e de uma temporada de prêmios, a banda inglesa Wet Leg, que tem seus maiores shows marcados para o próximo ano, já pensa na aposentadoria. Jovens cansadas? Talvez.
O fato é que a vocalista e guitarrista Rhian Teasdale, uma das duas artistas fundadoras do duo que se transformou em um grupo, já tem planos para daqui a algumas décadas:
“Quero estar em casa assistindo ao Glastonbury na TV, com uma boa xícara de chá. Assistindo à próxima geração.”
Foi o que Teasdale, que fundou a Wet Leg ao lado de Hester Chambers (guitarra), disse à coluna Wired do jornal Daily Star (via Music News).
Bandas como Rolling Stones, Guns N’Roses e AC/DC, por exemplo, não são inspiração para a Wet Leg, explica Teasdale:
“Quando vejo bandas dos anos 1970 e 1980 ainda em turnê, acho isso absurdo.”
Teasdale resume:
“Tudo que é bom chega ao fim, não é?”

Sobre Wet Leg
A Wet Leg foi formada em 2019 por Rhian Teasdale e Hester Chambers, alcançou sucesso com o single “Chaise Longue”, lançado em junho de 2021. O álbum de estreia homônimo, lançado em 2022, liderou as paradas no Reino Unido e na Austrália.
O ano de lançamento do disco foi bastante premiado para a banda, que conquistou dois Grammys e dois Brit Awards em 2023. O segundo álbum, Moisturizer, foi lançado em 2025, já com a banda como um quinteto pois outros três integrantes, que antes só participavam dos shows, se tornaram membros fixos da Wet Leg — Josh Mobaraki (guitarra, teclados), Ellis Durand (baixo) e Henry Holmes (bateria).
Esse segundo disco também estreou na posição mais alta das paradas britânicas.
Felicidade pelo momento atual
Apesar da falta de vontade de se apresentar por longas décadas à frente, Teasdale disse que “tocar em uma banda é a sensação mais maravilhosa do mundo” e agradeceu à colega de banda:
“Devo muito à Hester (Chambers). Ela foi incrivelmente paciente comigo. Foi ela quem me ensinou a tocar guitarra. Ela me disse que eu era super talentosa quando, claramente, eu não era.”
Visita ao Brasil
A Wet Leg já tocou no Brasil — fez dois shows em 2023. Primeiro, abriu para o Foo Fighters em Curitiba, em 7 de setembro. Dois dias depois, fez parte do lineup do The Town daquele ano, em São Paulo.
No Autódromo de Interlagos, a apresentação foi para uma plateia reduzida. Boa parte do público preferiu se sentar perto do palco principal para esperar o Foo Fighters.
Aliás, Dave Grohl já apareceu de surpresa em um show da Wet Leg, durante o festival Coachella de 2023. Ele subiu ao palco durante a apresentação de “Chaise Longue” em um momento marcado pela gritaria da banda e do público.
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Todd Snider, que ajudou a moldar o alt-country e o Americana, morre aos 59 anos

Todd Snider, cantor, compositor e contador de histórias que ajudou a moldar os movimentos de alt-country e Americana, morreu nesta sexta, 14, aos 59 anos. A Rolling Stone confirmou a morte de Snider. Nenhuma causa foi divulgada, mas, segundo relatos, ele havia sido diagnosticado com pneumonia nesta semana.
“A Aimless, Inc. Headquarters está de coração partido em compartilhar que nosso Fundador, nosso Herói Folk, nosso Poeta do Mundo, nosso Vice-Presidente do Departamento de Mudança Abrupta, o Contador de Histórias, nosso amado Todd Daniel Snider deixou este mundo”, dizia uma mensagem publicada na página de Snider no Facebook.
Nascido em Portland, Oregon, e mudando-se para o norte da Califórnia após o ensino médio, Snider vagou até o Texas nos anos 1980, onde conheceu e foi mentorado pelo compositor Jerry Jeff Walker. Nos anos 1990, migrou para Nashville, tornando-se uma figura-chave na cena áspera de East Nashville. Seu álbum de 2004, East Nashville Skyline, é considerado essencial no catálogo alt-country.
“Sempre gostei de ser um trovador. Amo o caos, essa vida de aventura — foi isso que me fisgou. Eu tinha uma predisposição para isso”, Snider disse à Rolling Stone em 2023. “Eu era um caroneiro e pessoa de circuito de sofá. Jerry Jeff me fez ver que a diferença entre um espírito livre e um aproveitador são três acordes no violão”.
Ao lado de Walker, Snider fez amizade e aprendeu com grandes nomes da composição como Billy Joe Shaver, John Prine, Jimmy Buffett, Guy Clark e Kris Kristofferson. “Ninguém nunca mereceu mais que exista um céu do que John Prine”, Snider disse à Rolling Stone em 2020, após a morte do cantor e compositor. “E se não houver um céu, eles deviam providenciar um bem rápido, porque o John tá chegando.”
A perda de cada uma dessas luzes-guia (Walker morreu seis meses depois de Prine) abalou o músico — “Hoje eu canto sobre amigos mortos mais do que sobre garotas”, ele disse no material de divulgação de seu último disco, High, Lonesome and Then Some, de 2025. Mas essas perdas também o deixaram como estandarte de um certo tipo de composição, moldada por experiências vividas — boas e ruins — e por um lirismo direto e honesto.
“Uma coisa que aprendi com John Prine é: se você não está se envergonhando, então sei lá”, Snider disse à Rolling Stone em 2014. “Você não quer ser aquele cara tentando se apresentar como um produto perfeito. Eu não sou um produto. Sabe, tipo aquelas pessoas Kathie Lee Gifford. Acabei de ver ela na TV. E se ela escrevesse um livro, aposto que seria cheio de ela nunca cometer erros”.
Snider se deleitava nos erros da vida — se ele aprendia com eles ou não, não era o ponto. “You’re gonna mix my emotions and you’re gonna tangle my net / You’re gonna make me do somethin’ / that I’m afraid I won’t regret”, ele cantou na ousada música de traição “Trouble”, de seu álbum de estreia de 1994, Songs for the Daily Planet. A favorita dos fãs “Alright Guy”, do mesmo disco, o traz admitindo falhas como fumar maconha demais e ter propensão a ser preso. “But I think I’m an alright guy”, ele rebate na letra.
Em seu livro de memórias de 2014, I Never Met a Story I Didn’t Like, Snider compartilhou abertamente muitos de seus deslizes com o mundo, provando ser tão destemido como autor quanto era como compositor. Em um dos relatos, lembrou um colapso no palco durante um show em Los Angeles; em outro, detalhou um incidente em que Jimmy Buffett, irritado pela recusa de Snider em tocar “Talkin’ Seattle Grunge Rock Blues” em seu set de abertura, o atingiu com frutas.
Essa mistura de teimosia e coragem foi o que fez Snider ser querido por fãs e colegas. Enquanto artistas como Gary Allan, Mark Chesnutt, Loretta Lynn e Tom Jones gravaram suas músicas — e ele lançou Songs for the Daily Planet (com ajuda de Buffett) pela grande gravadora MCA — Snider nunca abandonou suas raízes independentes. Ele lançou uma sequência de álbuns pelo selo indie de Prine, Oh Boy Records, começando com Happy to Be Here em 2000 e culminando na obra-prima East Nashville Skyline de 2004. Este último continha uma das marcas registradas de Snider, “Play a Train Song”, que Robert Earl Keen gravou em 2011.
Em 2008, Snider fundou seu próprio selo, Aimless Records, e lançou o EP Peace Queer, uma coleção de canções politicamente afiadas. Em 2012, prestou tributo a Walker com um álbum de suas músicas e, no mesmo ano, examinou sem rodeios a vida em uma América de “quem tem” e “quem não tem” com Agnostic Hymns and Stoner Fables.
Snider excursionou sem parar, tanto sozinho quanto como parte do seu projeto paralelo Hard Working Americans, com Dave Schools, do Widespread Panic, e o falecido guitarrista Neal Casal. Na estrada, entretinha plateias com seu humor seco e seu vasto repertório de histórias. Em um show, encontrou-se tocando com seu amigo, o comediante Richard Lewis, que abriu a noite e depois ficou rindo dele do balcão quando o público começou a sair antes do set de Snider. Ele não se importou. “Se você sabe tocar e cantar, pode ir a qualquer lugar que quiser e não precisa de dinheiro”, Snider disse certa vez à RS.
Mas os rigores da estrada cobraram seu preço, e Snider desenvolveu problemas debilitantes nas costas, que ele medicava com pílulas. Diversas batalhas contra o vício em drogas e passagens por reabilitação marcaram sua carreira. Ainda assim, Snider seguiu firme com a música, fazendo shows por livestream durante a pandemia a partir de seu estúdio/clube, o Purple Building, em East Nashville, e lançando discos tardios como First Agnostic Church of Hope and Wonder (2021) e Crank It, We’re Doomed (2023). Em 2025, lançou High, Lonesome and Then Some, um álbum de números arrastados e bluesy, com títulos como “Unforgivable (Worst Story Ever Told)”.
Apesar da dor crônica, Snider, eterno andarilho da estrada, estava determinado a excursionar com o álbum. “Quero pelo menos fazer isso mais uma vez”, disse. Logo após o início da turnê, no entanto, ela foi cancelada depois que Snider se envolveu em um incidente nebuloso em Salt Lake City, Utah, que o levou à prisão.
“É tudo dor no coração”, Snider disse à Rolling Stone em outubro de 2025, dando uma amostra das lutas emocionais e físicas que enfrentava. “Eu não diria que estou melhor, e não acho que vou melhorar, mas a última década foi difícil na minha vida pessoal”, disse. “Nos últimos anos, ficou mais difícil, e eu me senti como o título [High, Lonesome and Then Some]. Fiquei aqui sozinho e tive, tipo, uma noite escura da alma”.
“Como seguimos em frente sem aquele que nos deu incontáveis distrações de 90 minutos do nosso fim iminente?”, dizia a mensagem anunciando a morte de Snider. “Aquele que sempre tinha 18 minutos para contar uma história. Vamos seguir carregando suas histórias e canções que contêm mensagens de amor, compaixão e paz. Hoje, coloque um dos seus discos favoritos de Todd Snider e ‘toque alto o suficiente para acordar todos os seus vizinhos — ou pelo menos alto o suficiente para sempre acordar a si’”.
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