Relembre todas as visitas do aposentado Whitesnake ao Brasil

O Whitesnake chegou ao fim. David Coverdale confirmou sua aposentadoria dos palcos nesta quinta-feira, 13, em um anúncio feito no seu canal oficial de YouTube. O vocalista, afastado desde 2022 dos palcos em função de problemas de saúde, agradeceu aos fãs por décadas de carinho.
O Brasil foi um dos países que o grupo mais visitou ao longo de sua trajetória — apenas cinco outras nações recebendo mais performances ao longo dos últimos 47 anos. Foram shows demais para contar um por um, mas vale explorar as vindas do Whitesnake para cá.
Confira!
Rock in Rio 1985
A primeira vinda do Whitesnake ao Brasil quase não ocorreu — e até hoje está sujeita a lendas urbanas. Eles substituíram o Def Leppard na primeira edição do Rock in Rio, em janeiro de 1985, que precisou cancelar a aparição no festival.
Muitos creditam essa ausência ao acidente de carro que provocou a amputação do braço do baterista Rick Allen, ocorrido dia 31 de dezembro de 1984. Porém, a banda estava sofrendo com atrasos no processo do álbum Hysteria (1987) e comunicou sua saída do lineup antes do ocorrido. A mudança foi oficializada antes do desastre, ainda em novembro.
O Whitesnake estava surfando na onda do álbum Slide It In (1984), responsável por finalmente fazer o grupo ter sucesso nos Estados Unidos com a adoção de uma sonoridade mais glam metal. Em ambas as apresentações do Rock in Rio, nos dias 11 e 19 de janeiro, a banda apostou pesado nas canções do disco, que ocuparam quase metade do setlist, sem mudanças entre shows.
A segunda performance é importante na história do Whitesnake por ser o última com Cozy Powell, Neil Murray e John Sykes na formação. Coverdale recrutou novos membros para o álbum seguinte, Whitesnake (1987) — exceção feita a Sykes, mantido no disco, mas fora após as gravações devido a desavenças com o cantor.
Formação:
David Coverdale – vocal
Cozy Powell – bateria
John Sykes – guitarra
Neil Murray – baixo
Richard Bailey – teclados
Retorno para festival em 1997 (e datas solo)
Demorou mais de uma década para o Whitesnake retornar ao Brasil. No começo dos anos 1990, David Coverdale acabou com a banda devido à estafa acumulada das turnês. Ele só considerou retomar as atividades quando a coletânea Whitesnake’s Greatest Hits (1994) se tornou um sucesso inesperado nos Estados Unidos e Reino Unido.
A banda veio ao Brasil em dezembro de 1997, com a turnê do primeiro álbum de inéditas deles em oito anos, Restless Heart (1997), e serviria como uma nova despedida do grupo. Shows ocorreram no Gigantinho, em Porto Alegre; no Estádio Palestra Itália, em São Paulo; e no Metropolitan (atual Qualistage), no Rio de Janeiro.
A principal data foi na capital paulista, quando serviram de headliner para um festival comemorando 12 anos da rádio 89 FM, junto com Megadeth e Queensrÿche. Entretanto, a realidade era: tais nomes faziam parte do último lote de atrações do Monsters of Rock 1997, cancelado por falta de patrocínio.
O repertório dessa vez foi mais igualitário, com o novo lançamento e os álbuns de sucesso recebendo o mesmo número de canções. Coverdale até tocou material de sua carreira solo, além de músicas que gravou quando fez parte do Deep Purple, entre 1973 e 76.
Formação:
David Coverdale – vocal
Adrian Vandenberg – guitarra
Denny Carmassi – bateria
Steve Farris – guitarra
Tony Franklin – baixo
Derek Hilland – teclados
Visitas frequentes no século 21
O Whitesnake entrou novamente em hiato após 1997, só retomando atividades em 2003. Nessa nova era do grupo, as visitas ao Brasil se tornaram mais frequentes, com três turnês passando por aqui entre 2005 e 2011.
Eles voltaram ao país com sua turnê de retorno, em setembro de 2005. Novamente tocaram em Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo, mudando apenas o local na capital paulista para a Arena Anhembi, onde abriram para o Judas Priest no evento Arena Skol.
Os setlists foram dominados por músicas do álbum Whitesnake, maior sucesso comercial da banda. Além desse, os discos Saints & Sinners (1982) e Slide It In cederam faixas ao repertório.
Formação:
David Coverdale – vocal
Doug Aldrich – guitarra
Reb Beach – guitarra
Timothy Drury – teclados
Tommy Aldridge – bateria
Uriah Duffy – baixo
Em maio de 2008, o grupo voltou ao Brasil armados com o recém-lançado álbum de inéditas Good to Be Bad, que saiu um mês antes dos shows. Dessa vez foram quatro performances no país, com Curitiba se juntando ao Rio, São Paulo e Porto Alegre no itinerário.
Nas apresentações, a banda ainda assim se apoiou no material do disco Whitesnake para a maior parte do set, afinal, são os sucessos. Porém, o novo álbum foi o segundo que mais cedeu canções.
Formação:
David Coverdale – vocal
Doug Aldrich – guitarra
Reb Beach – guitarra
Timothy Drury – teclados
Uriah Duffy – baixo
Chris Frazier – bateria
A próxima vinda deles, em setembro de 2011, ocorreu para promover o álbum Forevermore, lançado no mesmo ano. O itinerário dessa vez mudou parcialmente, com Brasília e Belo Horizonte substituindo Curitiba e Porto Alegre. A apresentação de São Paulo espelhou a vinda de 2005 porque o Whitesnake novamente abriu para o Judas Priest.
O repertório, por sua vez, deu ênfase igual ao novo disco e Whitesnake, com outros lançamentos da banda aparecendo uma vez por show. Canções da era Coverdale do Deep Purple também apareceram bastante.
Formação:
David Coverdale – vocal
Doug Aldrich – guitarra
Reb Beach – guitarra
Michael Devin – baixo
Brian Tichy – bateria
Brian Ruedy – teclados
Monsters of Rock 2013
Dois anos depois, em outubro de 2013, Whitesnake no Brasil novamente. Dessa vez, eles voltariam a integrar um festival. Estavam entre os principais nomes da quinta edição do Monsters of Rock, sendo a penúltima atração do segundo dia (20/10), fechado pelo Aerosmith.
Além do Monsters, eles tocaram no Bio Parque em Curitiba, na Praça da Apoteose do Rio de Janeiro e no Estádio Mané Garrincha em Brasília. O repertório seguiu a tendência da vinda anterior, pois não haviam lançado álbum novo desde então.
A diferença foi apenas a presença de mais músicas do álbum Whitesnake em comparação a Forevermore. Eles também reviveram faixas do disco Ready an’ Willing (1980), o primeiro deles a aparecer nas paradas americanas.
Formação:
David Coverdale – vocal
Doug Aldrich – guitarra
Reb Beach – guitarra
Michael Devin – baixo
Tommy Aldridge – bateria
Brian Ruedy – teclados
A despedida no Rock in Rio e mais
O Whitesnake retornou ao Brasil em 2016 para uma turnê de sete datas na qual tocou seus maiores sucessos. Ou seja, ênfase nos álbuns Whitesnake e Slide It In. Ao todo, foram sete shows, com Rio, Porto Alegre, Curitiba, Brasília, Belo Horizonte e duas apresentações em São Paulo na agenda.
Três anos depois, em 2019, um esquema semelhante. O grupo fez sete shows no país, com Uberlândia entrando no cronograma junto a São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Brasília e Rio de Janeiro. Eles estavam acompanhados em quatro dessas datas por Scorpions, Helloween (substituindo Megadeth) e Europe.
A capital fluminense foi o principal show dessa turnê pois marcou um retorno triunfal do grupo ao palco do Rock in Rio, 34 anos depois. O Whitesnake estava no meio da turnê do álbum Flesh & Blood (2019).
O grupo ficou pausado durante a pandemia e retomou as atividades em 2022 para uma turnê de despedida. Infelizmente, os shows não passaram por aqui, já que a excursão foi cancelada na metade em função de problemas de saúde de David Coverdale.
Formação:
David Coverdale – vocal
Reb Beach – guitarra
Michael Devin – baixo
Tommy Aldridge – bateria
Joel Hoekstra – guitarra
Michele Luppi – teclados
+++ LEIA MAIS: Whitesnake chega ao fim após David Coverdale anunciar aposentadoria
+++ LEIA MAIS: Whitesnake virou tributo? Conheça o novo projeto autorizado por David Coverdale
+++ LEIA MAIS: Whitesnake: o guitarrista que se lesionou e não pôde gravar o disco de sua vida
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Relembre todas as visitas do aposentado Whitesnake ao Brasil

O Whitesnake chegou ao fim. David Coverdale confirmou sua aposentadoria dos palcos nesta quinta-feira, 13, em um anúncio feito no seu canal oficial de YouTube. O vocalista, afastado desde 2022 dos palcos em função de problemas de saúde, agradeceu aos fãs por décadas de carinho.
O Brasil foi um dos países que o grupo mais visitou ao longo de sua trajetória — apenas cinco outras nações recebendo mais performances ao longo dos últimos 47 anos. Foram shows demais para contar um por um, mas vale explorar as vindas do Whitesnake para cá.
Confira!
Rock in Rio 1985
A primeira vinda do Whitesnake ao Brasil quase não ocorreu — e até hoje está sujeita a lendas urbanas. Eles substituíram o Def Leppard na primeira edição do Rock in Rio, em janeiro de 1985, que precisou cancelar a aparição no festival.
Muitos creditam essa ausência ao acidente de carro que provocou a amputação do braço do baterista Rick Allen, ocorrido dia 31 de dezembro de 1984. Porém, a banda estava sofrendo com atrasos no processo do álbum Hysteria (1987) e comunicou sua saída do lineup antes do ocorrido. A mudança foi oficializada antes do desastre, ainda em novembro.
O Whitesnake estava surfando na onda do álbum Slide It In (1984), responsável por finalmente fazer o grupo ter sucesso nos Estados Unidos com a adoção de uma sonoridade mais glam metal. Em ambas as apresentações do Rock in Rio, nos dias 11 e 19 de janeiro, a banda apostou pesado nas canções do disco, que ocuparam quase metade do setlist, sem mudanças entre shows.
A segunda performance é importante na história do Whitesnake por ser o última com Cozy Powell, Neil Murray e John Sykes na formação. Coverdale recrutou novos membros para o álbum seguinte, Whitesnake (1987) — exceção feita a Sykes, mantido no disco, mas fora após as gravações devido a desavenças com o cantor.
Formação:
David Coverdale – vocal
Cozy Powell – bateria
John Sykes – guitarra
Neil Murray – baixo
Richard Bailey – teclados
Retorno para festival em 1997 (e datas solo)
Demorou mais de uma década para o Whitesnake retornar ao Brasil. No começo dos anos 1990, David Coverdale acabou com a banda devido à estafa acumulada das turnês. Ele só considerou retomar as atividades quando a coletânea Whitesnake’s Greatest Hits (1994) se tornou um sucesso inesperado nos Estados Unidos e Reino Unido.
A banda veio ao Brasil em dezembro de 1997, com a turnê do primeiro álbum de inéditas deles em oito anos, Restless Heart (1997), e serviria como uma nova despedida do grupo. Shows ocorreram no Gigantinho, em Porto Alegre; no Estádio Palestra Itália, em São Paulo; e no Metropolitan (atual Qualistage), no Rio de Janeiro.
A principal data foi na capital paulista, quando serviram de headliner para um festival comemorando 12 anos da rádio 89 FM, junto com Megadeth e Queensrÿche. Entretanto, a realidade era: tais nomes faziam parte do último lote de atrações do Monsters of Rock 1997, cancelado por falta de patrocínio.
O repertório dessa vez foi mais igualitário, com o novo lançamento e os álbuns de sucesso recebendo o mesmo número de canções. Coverdale até tocou material de sua carreira solo, além de músicas que gravou quando fez parte do Deep Purple, entre 1973 e 76.
Formação:
David Coverdale – vocal
Adrian Vandenberg – guitarra
Denny Carmassi – bateria
Steve Farris – guitarra
Tony Franklin – baixo
Derek Hilland – teclados
Visitas frequentes no século 21
O Whitesnake entrou novamente em hiato após 1997, só retomando atividades em 2003. Nessa nova era do grupo, as visitas ao Brasil se tornaram mais frequentes, com três turnês passando por aqui entre 2005 e 2011.
Eles voltaram ao país com sua turnê de retorno, em setembro de 2005. Novamente tocaram em Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo, mudando apenas o local na capital paulista para a Arena Anhembi, onde abriram para o Judas Priest no evento Arena Skol.
Os setlists foram dominados por músicas do álbum Whitesnake, maior sucesso comercial da banda. Além desse, os discos Saints & Sinners (1982) e Slide It In cederam faixas ao repertório.
Formação:
David Coverdale – vocal
Doug Aldrich – guitarra
Reb Beach – guitarra
Timothy Drury – teclados
Tommy Aldridge – bateria
Uriah Duffy – baixo
Em maio de 2008, o grupo voltou ao Brasil armados com o recém-lançado álbum de inéditas Good to Be Bad, que saiu um mês antes dos shows. Dessa vez foram quatro performances no país, com Curitiba se juntando ao Rio, São Paulo e Porto Alegre no itinerário.
Nas apresentações, a banda ainda assim se apoiou no material do disco Whitesnake para a maior parte do set, afinal, são os sucessos. Porém, o novo álbum foi o segundo que mais cedeu canções.
Formação:
David Coverdale – vocal
Doug Aldrich – guitarra
Reb Beach – guitarra
Timothy Drury – teclados
Uriah Duffy – baixo
Chris Frazier – bateria
A próxima vinda deles, em setembro de 2011, ocorreu para promover o álbum Forevermore, lançado no mesmo ano. O itinerário dessa vez mudou parcialmente, com Brasília e Belo Horizonte substituindo Curitiba e Porto Alegre. A apresentação de São Paulo espelhou a vinda de 2005 porque o Whitesnake novamente abriu para o Judas Priest.
O repertório, por sua vez, deu ênfase igual ao novo disco e Whitesnake, com outros lançamentos da banda aparecendo uma vez por show. Canções da era Coverdale do Deep Purple também apareceram bastante.
Formação:
David Coverdale – vocal
Doug Aldrich – guitarra
Reb Beach – guitarra
Michael Devin – baixo
Brian Tichy – bateria
Brian Ruedy – teclados
Monsters of Rock 2013
Dois anos depois, em outubro de 2013, Whitesnake no Brasil novamente. Dessa vez, eles voltariam a integrar um festival. Estavam entre os principais nomes da quinta edição do Monsters of Rock, sendo a penúltima atração do segundo dia (20/10), fechado pelo Aerosmith.
Além do Monsters, eles tocaram no Bio Parque em Curitiba, na Praça da Apoteose do Rio de Janeiro e no Estádio Mané Garrincha em Brasília. O repertório seguiu a tendência da vinda anterior, pois não haviam lançado álbum novo desde então.
A diferença foi apenas a presença de mais músicas do álbum Whitesnake em comparação a Forevermore. Eles também reviveram faixas do disco Ready an’ Willing (1980), o primeiro deles a aparecer nas paradas americanas.
Formação:
David Coverdale – vocal
Doug Aldrich – guitarra
Reb Beach – guitarra
Michael Devin – baixo
Tommy Aldridge – bateria
Brian Ruedy – teclados
A despedida no Rock in Rio e mais
O Whitesnake retornou ao Brasil em 2016 para uma turnê de sete datas na qual tocou seus maiores sucessos. Ou seja, ênfase nos álbuns Whitesnake e Slide It In. Ao todo, foram sete shows, com Rio, Porto Alegre, Curitiba, Brasília, Belo Horizonte e duas apresentações em São Paulo na agenda.
Três anos depois, em 2019, um esquema semelhante. O grupo fez sete shows no país, com Uberlândia entrando no cronograma junto a São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Brasília e Rio de Janeiro. Eles estavam acompanhados em quatro dessas datas por Scorpions, Helloween (substituindo Megadeth) e Europe.
A capital fluminense foi o principal show dessa turnê pois marcou um retorno triunfal do grupo ao palco do Rock in Rio, 34 anos depois. O Whitesnake estava no meio da turnê do álbum Flesh & Blood (2019).
O grupo ficou pausado durante a pandemia e retomou as atividades em 2022 para uma turnê de despedida. Infelizmente, os shows não passaram por aqui, já que a excursão foi cancelada na metade em função de problemas de saúde de David Coverdale.
Formação:
David Coverdale – vocal
Reb Beach – guitarra
Michael Devin – baixo
Tommy Aldridge – bateria
Joel Hoekstra – guitarra
Michele Luppi – teclados
+++ LEIA MAIS: Whitesnake chega ao fim após David Coverdale anunciar aposentadoria
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Relembre todas as visitas do aposentado Whitesnake ao Brasil

O Whitesnake chegou ao fim. David Coverdale confirmou sua aposentadoria dos palcos nesta quinta-feira, 13, em um anúncio feito no seu canal oficial de YouTube. O vocalista, afastado desde 2022 dos palcos em função de problemas de saúde, agradeceu aos fãs por décadas de carinho.
O Brasil foi um dos países que o grupo mais visitou ao longo de sua trajetória — apenas cinco outras nações recebendo mais performances ao longo dos últimos 47 anos. Foram shows demais para contar um por um, mas vale explorar as vindas do Whitesnake para cá.
Confira!
Rock in Rio 1985
A primeira vinda do Whitesnake ao Brasil quase não ocorreu — e até hoje está sujeita a lendas urbanas. Eles substituíram o Def Leppard na primeira edição do Rock in Rio, em janeiro de 1985, que precisou cancelar a aparição no festival.
Muitos creditam essa ausência ao acidente de carro que provocou a amputação do braço do baterista Rick Allen, ocorrido dia 31 de dezembro de 1984. Porém, a banda estava sofrendo com atrasos no processo do álbum Hysteria (1987) e comunicou sua saída do lineup antes do ocorrido. A mudança foi oficializada antes do desastre, ainda em novembro.
O Whitesnake estava surfando na onda do álbum Slide It In (1984), responsável por finalmente fazer o grupo ter sucesso nos Estados Unidos com a adoção de uma sonoridade mais glam metal. Em ambas as apresentações do Rock in Rio, nos dias 11 e 19 de janeiro, a banda apostou pesado nas canções do disco, que ocuparam quase metade do setlist, sem mudanças entre shows.
A segunda performance é importante na história do Whitesnake por ser o última com Cozy Powell, Neil Murray e John Sykes na formação. Coverdale recrutou novos membros para o álbum seguinte, Whitesnake (1987) — exceção feita a Sykes, mantido no disco, mas fora após as gravações devido a desavenças com o cantor.
Formação:
David Coverdale – vocal
Cozy Powell – bateria
John Sykes – guitarra
Neil Murray – baixo
Richard Bailey – teclados
Retorno para festival em 1997 (e datas solo)
Demorou mais de uma década para o Whitesnake retornar ao Brasil. No começo dos anos 1990, David Coverdale acabou com a banda devido à estafa acumulada das turnês. Ele só considerou retomar as atividades quando a coletânea Whitesnake’s Greatest Hits (1994) se tornou um sucesso inesperado nos Estados Unidos e Reino Unido.
A banda veio ao Brasil em dezembro de 1997, com a turnê do primeiro álbum de inéditas deles em oito anos, Restless Heart (1997), e serviria como uma nova despedida do grupo. Shows ocorreram no Gigantinho, em Porto Alegre; no Estádio Palestra Itália, em São Paulo; e no Metropolitan (atual Qualistage), no Rio de Janeiro.
A principal data foi na capital paulista, quando serviram de headliner para um festival comemorando 12 anos da rádio 89 FM, junto com Megadeth e Queensrÿche. Entretanto, a realidade era: tais nomes faziam parte do último lote de atrações do Monsters of Rock 1997, cancelado por falta de patrocínio.
O repertório dessa vez foi mais igualitário, com o novo lançamento e os álbuns de sucesso recebendo o mesmo número de canções. Coverdale até tocou material de sua carreira solo, além de músicas que gravou quando fez parte do Deep Purple, entre 1973 e 76.
Formação:
David Coverdale – vocal
Adrian Vandenberg – guitarra
Denny Carmassi – bateria
Steve Farris – guitarra
Tony Franklin – baixo
Derek Hilland – teclados
Visitas frequentes no século 21
O Whitesnake entrou novamente em hiato após 1997, só retomando atividades em 2003. Nessa nova era do grupo, as visitas ao Brasil se tornaram mais frequentes, com três turnês passando por aqui entre 2005 e 2011.
Eles voltaram ao país com sua turnê de retorno, em setembro de 2005. Novamente tocaram em Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo, mudando apenas o local na capital paulista para a Arena Anhembi, onde abriram para o Judas Priest no evento Arena Skol.
Os setlists foram dominados por músicas do álbum Whitesnake, maior sucesso comercial da banda. Além desse, os discos Saints & Sinners (1982) e Slide It In cederam faixas ao repertório.
Formação:
David Coverdale – vocal
Doug Aldrich – guitarra
Reb Beach – guitarra
Timothy Drury – teclados
Tommy Aldridge – bateria
Uriah Duffy – baixo
Em maio de 2008, o grupo voltou ao Brasil armados com o recém-lançado álbum de inéditas Good to Be Bad, que saiu um mês antes dos shows. Dessa vez foram quatro performances no país, com Curitiba se juntando ao Rio, São Paulo e Porto Alegre no itinerário.
Nas apresentações, a banda ainda assim se apoiou no material do disco Whitesnake para a maior parte do set, afinal, são os sucessos. Porém, o novo álbum foi o segundo que mais cedeu canções.
Formação:
David Coverdale – vocal
Doug Aldrich – guitarra
Reb Beach – guitarra
Timothy Drury – teclados
Uriah Duffy – baixo
Chris Frazier – bateria
A próxima vinda deles, em setembro de 2011, ocorreu para promover o álbum Forevermore, lançado no mesmo ano. O itinerário dessa vez mudou parcialmente, com Brasília e Belo Horizonte substituindo Curitiba e Porto Alegre. A apresentação de São Paulo espelhou a vinda de 2005 porque o Whitesnake novamente abriu para o Judas Priest.
O repertório, por sua vez, deu ênfase igual ao novo disco e Whitesnake, com outros lançamentos da banda aparecendo uma vez por show. Canções da era Coverdale do Deep Purple também apareceram bastante.
Formação:
David Coverdale – vocal
Doug Aldrich – guitarra
Reb Beach – guitarra
Michael Devin – baixo
Brian Tichy – bateria
Brian Ruedy – teclados
Monsters of Rock 2013
Dois anos depois, em outubro de 2013, Whitesnake no Brasil novamente. Dessa vez, eles voltariam a integrar um festival. Estavam entre os principais nomes da quinta edição do Monsters of Rock, sendo a penúltima atração do segundo dia (20/10), fechado pelo Aerosmith.
Além do Monsters, eles tocaram no Bio Parque em Curitiba, na Praça da Apoteose do Rio de Janeiro e no Estádio Mané Garrincha em Brasília. O repertório seguiu a tendência da vinda anterior, pois não haviam lançado álbum novo desde então.
A diferença foi apenas a presença de mais músicas do álbum Whitesnake em comparação a Forevermore. Eles também reviveram faixas do disco Ready an’ Willing (1980), o primeiro deles a aparecer nas paradas americanas.
Formação:
David Coverdale – vocal
Doug Aldrich – guitarra
Reb Beach – guitarra
Michael Devin – baixo
Tommy Aldridge – bateria
Brian Ruedy – teclados
A despedida no Rock in Rio e mais
O Whitesnake retornou ao Brasil em 2016 para uma turnê de sete datas na qual tocou seus maiores sucessos. Ou seja, ênfase nos álbuns Whitesnake e Slide It In. Ao todo, foram sete shows, com Rio, Porto Alegre, Curitiba, Brasília, Belo Horizonte e duas apresentações em São Paulo na agenda.
Três anos depois, em 2019, um esquema semelhante. O grupo fez sete shows no país, com Uberlândia entrando no cronograma junto a São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Brasília e Rio de Janeiro. Eles estavam acompanhados em quatro dessas datas por Scorpions, Helloween (substituindo Megadeth) e Europe.
A capital fluminense foi o principal show dessa turnê pois marcou um retorno triunfal do grupo ao palco do Rock in Rio, 34 anos depois. O Whitesnake estava no meio da turnê do álbum Flesh & Blood (2019).
O grupo ficou pausado durante a pandemia e retomou as atividades em 2022 para uma turnê de despedida. Infelizmente, os shows não passaram por aqui, já que a excursão foi cancelada na metade em função de problemas de saúde de David Coverdale.
Formação:
David Coverdale – vocal
Reb Beach – guitarra
Michael Devin – baixo
Tommy Aldridge – bateria
Joel Hoekstra – guitarra
Michele Luppi – teclados
+++ LEIA MAIS: Whitesnake chega ao fim após David Coverdale anunciar aposentadoria
+++ LEIA MAIS: Whitesnake virou tributo? Conheça o novo projeto autorizado por David Coverdale
+++ LEIA MAIS: Whitesnake: o guitarrista que se lesionou e não pôde gravar o disco de sua vida
O post Relembre todas as visitas do aposentado Whitesnake ao Brasil apareceu primeiro em Rolling Stone Brasil.
Relembre todas as visitas do aposentado Whitesnake ao Brasil

O Whitesnake chegou ao fim. David Coverdale confirmou sua aposentadoria dos palcos nesta quinta-feira, 13, em um anúncio feito no seu canal oficial de YouTube. O vocalista, afastado desde 2022 dos palcos em função de problemas de saúde, agradeceu aos fãs por décadas de carinho.
O Brasil foi um dos países que o grupo mais visitou ao longo de sua trajetória — apenas cinco outras nações recebendo mais performances ao longo dos últimos 47 anos. Foram shows demais para contar um por um, mas vale explorar as vindas do Whitesnake para cá.
Confira!
Rock in Rio 1985
A primeira vinda do Whitesnake ao Brasil quase não ocorreu — e até hoje está sujeita a lendas urbanas. Eles substituíram o Def Leppard na primeira edição do Rock in Rio, em janeiro de 1985, que precisou cancelar a aparição no festival.
Muitos creditam essa ausência ao acidente de carro que provocou a amputação do braço do baterista Rick Allen, ocorrido dia 31 de dezembro de 1984. Porém, a banda estava sofrendo com atrasos no processo do álbum Hysteria (1987) e comunicou sua saída do lineup antes do ocorrido. A mudança foi oficializada antes do desastre, ainda em novembro.
O Whitesnake estava surfando na onda do álbum Slide It In (1984), responsável por finalmente fazer o grupo ter sucesso nos Estados Unidos com a adoção de uma sonoridade mais glam metal. Em ambas as apresentações do Rock in Rio, nos dias 11 e 19 de janeiro, a banda apostou pesado nas canções do disco, que ocuparam quase metade do setlist, sem mudanças entre shows.
A segunda performance é importante na história do Whitesnake por ser o última com Cozy Powell, Neil Murray e John Sykes na formação. Coverdale recrutou novos membros para o álbum seguinte, Whitesnake (1987) — exceção feita a Sykes, mantido no disco, mas fora após as gravações devido a desavenças com o cantor.
Formação:
David Coverdale – vocal
Cozy Powell – bateria
John Sykes – guitarra
Neil Murray – baixo
Richard Bailey – teclados
Retorno para festival em 1997 (e datas solo)
Demorou mais de uma década para o Whitesnake retornar ao Brasil. No começo dos anos 1990, David Coverdale acabou com a banda devido à estafa acumulada das turnês. Ele só considerou retomar as atividades quando a coletânea Whitesnake’s Greatest Hits (1994) se tornou um sucesso inesperado nos Estados Unidos e Reino Unido.
A banda veio ao Brasil em dezembro de 1997, com a turnê do primeiro álbum de inéditas deles em oito anos, Restless Heart (1997), e serviria como uma nova despedida do grupo. Shows ocorreram no Gigantinho, em Porto Alegre; no Estádio Palestra Itália, em São Paulo; e no Metropolitan (atual Qualistage), no Rio de Janeiro.
A principal data foi na capital paulista, quando serviram de headliner para um festival comemorando 12 anos da rádio 89 FM, junto com Megadeth e Queensrÿche. Entretanto, a realidade era: tais nomes faziam parte do último lote de atrações do Monsters of Rock 1997, cancelado por falta de patrocínio.
O repertório dessa vez foi mais igualitário, com o novo lançamento e os álbuns de sucesso recebendo o mesmo número de canções. Coverdale até tocou material de sua carreira solo, além de músicas que gravou quando fez parte do Deep Purple, entre 1973 e 76.
Formação:
David Coverdale – vocal
Adrian Vandenberg – guitarra
Denny Carmassi – bateria
Steve Farris – guitarra
Tony Franklin – baixo
Derek Hilland – teclados
Visitas frequentes no século 21
O Whitesnake entrou novamente em hiato após 1997, só retomando atividades em 2003. Nessa nova era do grupo, as visitas ao Brasil se tornaram mais frequentes, com três turnês passando por aqui entre 2005 e 2011.
Eles voltaram ao país com sua turnê de retorno, em setembro de 2005. Novamente tocaram em Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo, mudando apenas o local na capital paulista para a Arena Anhembi, onde abriram para o Judas Priest no evento Arena Skol.
Os setlists foram dominados por músicas do álbum Whitesnake, maior sucesso comercial da banda. Além desse, os discos Saints & Sinners (1982) e Slide It In cederam faixas ao repertório.
Formação:
David Coverdale – vocal
Doug Aldrich – guitarra
Reb Beach – guitarra
Timothy Drury – teclados
Tommy Aldridge – bateria
Uriah Duffy – baixo
Em maio de 2008, o grupo voltou ao Brasil armados com o recém-lançado álbum de inéditas Good to Be Bad, que saiu um mês antes dos shows. Dessa vez foram quatro performances no país, com Curitiba se juntando ao Rio, São Paulo e Porto Alegre no itinerário.
Nas apresentações, a banda ainda assim se apoiou no material do disco Whitesnake para a maior parte do set, afinal, são os sucessos. Porém, o novo álbum foi o segundo que mais cedeu canções.
Formação:
David Coverdale – vocal
Doug Aldrich – guitarra
Reb Beach – guitarra
Timothy Drury – teclados
Uriah Duffy – baixo
Chris Frazier – bateria
A próxima vinda deles, em setembro de 2011, ocorreu para promover o álbum Forevermore, lançado no mesmo ano. O itinerário dessa vez mudou parcialmente, com Brasília e Belo Horizonte substituindo Curitiba e Porto Alegre. A apresentação de São Paulo espelhou a vinda de 2005 porque o Whitesnake novamente abriu para o Judas Priest.
O repertório, por sua vez, deu ênfase igual ao novo disco e Whitesnake, com outros lançamentos da banda aparecendo uma vez por show. Canções da era Coverdale do Deep Purple também apareceram bastante.
Formação:
David Coverdale – vocal
Doug Aldrich – guitarra
Reb Beach – guitarra
Michael Devin – baixo
Brian Tichy – bateria
Brian Ruedy – teclados
Monsters of Rock 2013
Dois anos depois, em outubro de 2013, Whitesnake no Brasil novamente. Dessa vez, eles voltariam a integrar um festival. Estavam entre os principais nomes da quinta edição do Monsters of Rock, sendo a penúltima atração do segundo dia (20/10), fechado pelo Aerosmith.
Além do Monsters, eles tocaram no Bio Parque em Curitiba, na Praça da Apoteose do Rio de Janeiro e no Estádio Mané Garrincha em Brasília. O repertório seguiu a tendência da vinda anterior, pois não haviam lançado álbum novo desde então.
A diferença foi apenas a presença de mais músicas do álbum Whitesnake em comparação a Forevermore. Eles também reviveram faixas do disco Ready an’ Willing (1980), o primeiro deles a aparecer nas paradas americanas.
Formação:
David Coverdale – vocal
Doug Aldrich – guitarra
Reb Beach – guitarra
Michael Devin – baixo
Tommy Aldridge – bateria
Brian Ruedy – teclados
A despedida no Rock in Rio e mais
O Whitesnake retornou ao Brasil em 2016 para uma turnê de sete datas na qual tocou seus maiores sucessos. Ou seja, ênfase nos álbuns Whitesnake e Slide It In. Ao todo, foram sete shows, com Rio, Porto Alegre, Curitiba, Brasília, Belo Horizonte e duas apresentações em São Paulo na agenda.
Três anos depois, em 2019, um esquema semelhante. O grupo fez sete shows no país, com Uberlândia entrando no cronograma junto a São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Brasília e Rio de Janeiro. Eles estavam acompanhados em quatro dessas datas por Scorpions, Helloween (substituindo Megadeth) e Europe.
A capital fluminense foi o principal show dessa turnê pois marcou um retorno triunfal do grupo ao palco do Rock in Rio, 34 anos depois. O Whitesnake estava no meio da turnê do álbum Flesh & Blood (2019).
O grupo ficou pausado durante a pandemia e retomou as atividades em 2022 para uma turnê de despedida. Infelizmente, os shows não passaram por aqui, já que a excursão foi cancelada na metade em função de problemas de saúde de David Coverdale.
Formação:
David Coverdale – vocal
Reb Beach – guitarra
Michael Devin – baixo
Tommy Aldridge – bateria
Joel Hoekstra – guitarra
Michele Luppi – teclados
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