Disputa do Grammy 2026 de Melhor Álbum de Rock pode homenagear lendas esquecidas e novatos irreverentes
Às vésperas do anúncio das indicações ao Grammy 2026 em 7 de novembro de 2025, a Rolling Stone está analisando 10 categorias diferentes. Em cada uma, estamos prevendo os indicados, assim como quem vai (e quem deveria) vencer na noite da premiação.
Este ano, o Grammy não terá vida fácil ao escolher os indicados para Melhor Álbum de Rock, já que nomes favoritos de longa data como Foo Fighters, U2, Pearl Jam, Metallica, Red Hot Chili Peppers e Dave Matthews Band não lançaram discos novos. Também não houve nada de vencedores recentes como Rolling Stones, Paramore, Ozzy Osbourne, The Strokes ou Cage the Elephant. Isso significa que provavelmente veremos uma mistura relativamente eclética — pelos padrões do Grammy — de álbuns difíceis de prever, com o reconhecimento a artistas que costumam passar despercebidos, embora alguns lotem estádios há décadas.
Melhor Álbum de Rock – Nossas Previsões
- David Gilmour – Luck and Strange
- The Cure – Songs of a Lost World
- Wet Leg – Moisturizer
- Machine Gun Kelly – Lost Americana
- Yungblud – Idols
Quem vai vencer?
David Gilmour – Luck and Strange
David Gilmour faz música e roda o mundo em turnês desde que entrou no Pink Floyd, em 1967. Mas o único Grammy em sua estante é o de Melhor Performance Instrumental, por “Marooned”, faixa de 1995 do Pink Floyd. (Sim, Dark Side of the Moon, Wish You Were Here, The Wall e todo o resto da discografia do Floyd renderam exatamente nada. E sim, o único Grammy da banda foi para talvez a música mais obscura de seu catálogo.)
O Grammy tratou os Stones com um nível semelhante de desrespeito até conceder a eles Melhor Álbum de Rock no ano passado, por Hackney Diamonds. Acreditamos que algo parecido possa acontecer agora com Gilmour. Será um reconhecimento de que Luck and Strange é um dos melhores álbuns de sua carreira solo e uma vitrine incrível para sua filha, Romany — mas também uma forma de reparar erros passados. (Em termos de cinema, é como quando Martin Scorsese levou finalmente o Oscar de Melhor Diretor por Os Infiltrados, após ser ignorado por décadas.)
“Provavelmente o Sr. Gilmour vai vencer”, diz Jason Squires, diretor de programação da KFRR em Fresno, Califórnia. “É um disco muito bom, ele vai receber suas flores e uma volta de vitória. Será um prêmio pelo arco da carreira dele.”
Quem deveria vencer?
Wet Leg – Moisturizer
A linha entre Melhor Álbum de Música Alternativa e Melhor Álbum de Rock é bem tênue no mundo do Grammy. Em 2023, o grupo britânico de indie-rock Wet Leg venceu em Melhor Álbum Alternativo pelo disco de estreia homônimo. O sucessor, Moisturizer, é um esforço ainda mais sólido.
“Se você achou que elas sofreriam de síndrome do segundo disco, se enganou”, escreveu Rob Sheffield, da Rolling Stone, em uma resenha de quatro estrelas. “Elas aumentam a batida da bateria, o suficiente para suspeitar que andam frequentando uns clubes de rock bem decadentes hoje em dia, em busca de um som voltado para a pista.”
Se os deuses do Grammy as colocarem em Melhor Álbum de Rock desta vez, repetindo a jogada que fizeram com Beck, elas merecem vencer. “Eu adoro essas garotas”, diz Justin Kade, DJ da SiriusXM especializado em rock e alternativa. “Elas têm um ótimo senso de humor, sabem rockar e ainda têm uma pegada nostálgica que lembra algumas bandas femininas dos anos 90, como Belly e The Breeders.”
“’Mangetout‘ é uma ótima faixa desse disco. Não faço ideia do que estão falando, mas é engraçado. Se forem indicadas, será muito merecido.”
O cenário
The Cure foi tratado ainda pior pelos votantes do Grammy do que o Pink Floyd ou os Rolling Stones. Eles têm duas indicações a Melhor Álbum Alternativo e nenhuma vitória. Mas Songs of a Lost World é uma obra impressionante — e o primeiro álbum deles em 16 anos. “Saiu em novembro de 2024 e refletia exatamente como estava o mundo naquele momento”, diz Kade. “É sombrio, melancólico e lindamente elaborado.”
No outro extremo está Lost Americana, de Machine Gun Kelly. Seu álbum de 2023, Mainstream Sellout, foi indicado a Melhor Álbum de Rock. Será que ele vence desta vez? “Acho que o momento dele já passou”, avalia Kade. “Ele teve um bom período durante a pandemia, quando não havia muita coisa acontecendo, mas agora parece haver uma reação contra ele.”
Um rosto bem mais fresco é Yungblud. Só nos últimos meses, ele se apresentou no show de despedida do Black Sabbath e lançou um EP com o Aerosmith. Isso coloca seu álbum Idols em boa posição este ano. “Ele foi abraçado pelo público do rock de forma mais sólida do que caras como Machine Gun Kelly ou Grandson”, diz Kade. “Esse cara vende ingressos. Já existe uma paixão por ele. Fique de olho enquanto caminhamos para 2026.”
Em 2024, Paramore superou gigantes como Metallica, Foo Fighters e Queens of the Stone Age para levar Melhor Álbum de Rock com This Is Why. A vocalista Hayley Williams lançou o excelente disco solo Ego Death at a Bachelorette Party apenas dois dias antes do fechamento da janela do Grammy este ano. Ela também é uma forte candidata ao prêmio — não a descarte.
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Que horas estreia ‘Monstro: A História de Ed Gein’, de Ryan Murphy, na Netflix?
Monstro: A História de Ed Gein, terceira temporada da antologia Monstros, criada por Ryan Murphy (American Horror Story), que já retratou as histórias de Jeffrey Dahmer e dos Irmãos Menendez nas temporadas anteriores, estreia nesta semana na Netflix. Mas que horas a novidade chega à plataforma de streaming?
Qual é a história de Monstro: A História de Ed Gein?
Conhecido como “O Açougueiro de Plainfield”, Ed Gein foi condenado por assassinato na década de 1950, mas também era suspeito de violar túmulos e de envolvimento em outros crimes brutais. Sua história chocou os Estados Unidos e permanece como uma das mais perturbadoras da crônica criminal do século XX.
O novo capítulo da série antológica vai explorar a vida e os crimes do serial killer, que acabou inspirando alguns dos maiores vilões da cultura pop, como Norman Bates, de Psicose, e Leatherface, de O Massacre da Serra Elétrica. A produção terá Charlie Hunnam (Sons of Anarchy) no papel principal.
Que horas estreia Monstro: A História de Ed Gein?
Monstro: A História de Ed Gein estreia na Netflix nesta sexta-feira, dia 3 de outubro, às 4h da manhã (horário de Brasília). Assista ao trailer da nova temporada:
LEIA TAMBÉM: Quem foi Ed Gein, assassino que inspirará nova temporada de ‘Monstros’, da Netflix
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Que horas estreia o 7º e penúltimo episódio da 2ª temporada de ‘Pacificador’?
A segunda temporada de Pacificador, um dos poucos projetos do antigo Universo Estendido DC (DCEU) a ser mantido na nova fase da franquia, agora comandada por James Gunn e Peter Safran, está chegando ao fim. Mas quando e que horas estreia o sétimo e penúltimo episódio do novo ano da série da DC na HBO Max?
O que esperar da segunda temporada de Pacificador?
Estrelada por John Cena (Chefes de Estado) na pele de Christopher Smith, o Pacificador, a série acompanha o controverso herói, que tenta manter a paz acima de tudo, sem se importar com quantas pessoas terá que matar para isso.
Nos novos episódios, em sua jornada para se tornar um herói de verdade, Pacificador descobre uma realidade alternativa, onde a sua vida é perfeita. Porém, Rick Flag Sr. (Frank Grillo, Capitão América: O Soldado Invernal) está em sua cola para se vingar do assassinato de seu filho, coronel Rick Flag (Joel Kinnaman, O Silêncio da Vingança), cometido pelo Pacificador.
Que horas estreia o próximo episódio de Pacificador?
Ao todo, Pacificador irá contar com oito episódios em sua segunda temporada. O sétimo e penúltimo capítulo estreia na HBO Max nesta quinta-feira, dia 2 de outubro, a partir das 22h (pelo horário de Brasília). Assista ao trailer do novo ano a seguir:
LEIA TAMBÉM: James Gunn explica ausência de personagem importante de Superman na 2ª temporada de Pacificador
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Ao todo, Pacificador irá contar com oito episódios em sua segunda temporada. O sétimo e penúltimo capítulo estreia na HBO Max nesta quinta-feira, dia 2 de outubro, a partir das 22h (pelo horário de Brasília). Assista ao trailer do novo ano a seguir:
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A surpreendente razão que levou Bruce Springsteen a aceitar filme sobre sua vida
Uma das cinebiografias mais aguardadas do mundo da música chega aos cinemas no fim de outubro: Springsteen: Salve-me do Desconhecido. A estreia do filme sobre Bruce Springsteen está marcada para o dia 24 em vários países, incluindo os Estados Unidos. No Brasil, estará disponível na semana seguinte, no dia 30.
Dirigido por Scott Cooper e estrelado por Jeremy Allen White — que se notabilizou como Carmy Berzatto na série The Bear —, o filme terá como enfoque a jornada de produção de Nebraska (1982). O disco em questão foi responsável por marcar uma direção artística diferente do cantor de hits como “Dancing in the Dark”, “I’m On Fire” e “Born to Run”.
A cinebiografia também irá mergulhar em dramas pessoais de Springsteen. Sua relação com o pai, com o empresário Jon Landau e a indústria musical, com a depressão e outros aspectos de sua vida serão abordados.
Em entrevista recente à revista Time antecipando o filme, The Boss passou a limpo a carreira de mais de cinco décadas. Na ocasião, acabou falando sobre o fato de ter topado ser retratado no cinema.
Bem-humorado e no alto de seus 76 anos, ele explicou:
“Estou velho. Não dou mais a mínima para o que faço. Conforme você envelhece, se sente muito mais livre.”
O que esperar do filme de Bruce Springsteen
Springsteen: Salve-me do Desconhecido promete emocionar e jogar luz sobre temas importantes no desenvolvimento de Bruce Springsteen como artista. A obra também terá, claro, momentos mais intimistas, dentre eles o relacionamento do músico com o pai.
The Boss adiantou um pouco do que esperar nesse sentido:
“Meu pai era um cara durão. Ele era durão quando jovem. Ele era duro comigo quando eu era jovem, mas, fundamentalmente, por baixo, ele era um homem vulnerável, frágil, doce e cheio de alma. Acho que você vê esse lado dele no final do filme.”
Elenco de Springsteen: Salve-me do Desconhecido
Além de Jeremy Allen White no papel de Springsteen, o filme também terá Jeremy Strong como Jon Landau (empresário), Stephen Graham como Douglas Springsteen (pai), Gaby Hoffmann como Adele Springsteen (mãe) e Johnny Cannizzaro como Steven Van Zandt (guitarrista da E Street Band), entre outros.
+++ LEIA MAIS: Bruce Springsteen detona Trump em entrevista e pede novo impeachment
+++ LEIA MAIS: A dica que ajudou Jeremy Allen White a tocar como Bruce Springsteen em filme
+++ LEIA MAIS: A banda de heavy metal que contou com Bruce Springsteen antes da E Street Band
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Uma das cinebiografias mais aguardadas do mundo da música chega aos cinemas no fim de outubro: Springsteen: Salve-me do Desconhecido. A estreia do filme sobre Bruce Springsteen está marcada para o dia 24 em vários países, incluindo os Estados Unidos. No Brasil, estará disponível na semana seguinte, no dia 30.
Dirigido por Scott Cooper e estrelado por Jeremy Allen White — que se notabilizou como Carmy Berzatto na série The Bear —, o filme terá como enfoque a jornada de produção de Nebraska (1982). O disco em questão foi responsável por marcar uma direção artística diferente do cantor de hits como “Dancing in the Dark”, “I’m On Fire” e “Born to Run”.
A cinebiografia também irá mergulhar em dramas pessoais de Springsteen. Sua relação com o pai, com o empresário Jon Landau e a indústria musical, com a depressão e outros aspectos de sua vida serão abordados.
Em entrevista recente à revista Time antecipando o filme, The Boss passou a limpo a carreira de mais de cinco décadas. Na ocasião, acabou falando sobre o fato de ter topado ser retratado no cinema.
Bem-humorado e no alto de seus 76 anos, ele explicou:
“Estou velho. Não dou mais a mínima para o que faço. Conforme você envelhece, se sente muito mais livre.”
O que esperar do filme de Bruce Springsteen
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The Boss adiantou um pouco do que esperar nesse sentido:
“Meu pai era um cara durão. Ele era durão quando jovem. Ele era duro comigo quando eu era jovem, mas, fundamentalmente, por baixo, ele era um homem vulnerável, frágil, doce e cheio de alma. Acho que você vê esse lado dele no final do filme.”
Elenco de Springsteen: Salve-me do Desconhecido
Além de Jeremy Allen White no papel de Springsteen, o filme também terá Jeremy Strong como Jon Landau (empresário), Stephen Graham como Douglas Springsteen (pai), Gaby Hoffmann como Adele Springsteen (mãe) e Johnny Cannizzaro como Steven Van Zandt (guitarrista da E Street Band), entre outros.
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Dirigido por Scott Cooper e estrelado por Jeremy Allen White — que se notabilizou como Carmy Berzatto na série The Bear —, o filme terá como enfoque a jornada de produção de Nebraska (1982). O disco em questão foi responsável por marcar uma direção artística diferente do cantor de hits como “Dancing in the Dark”, “I’m On Fire” e “Born to Run”.
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