A explicação definitiva de Rodolfo sobre por que não voltar ao Raimundos

Passados quase 25 anos desde que se desligou do Raimundos, Rodolfo Abrantes ainda costuma ser perguntado sobre a banda — e, principalmente, por que não cogita voltar a ela.
Em recente entrevista ao podcast Ticaracaticast (via Whiplash), o antigo vocalista e guitarrista do grupo deu uma espécie de explicação definitiva. Segundo o músico — que decidiu trilhar o caminho da religião e se tornou pastor evangélico —, ele não iria mais “conseguir se olhar no espelho” caso retornasse.
Abrantes revelou que diversas pessoas sugerem a ele voltar para a banda, inclusive colegas pastores. Porém, nem mesmo a possibilidade de ficar “rico do dia pra noite” o convence a retomar essa página que ele considera virada.
Hoje músico solo, ele afirma:
“Você sabe que eu tenho amigo pastor que já deu essa ideia. Tenho um monte de amigo doido. Ele falava assim: ‘Volta pro Raimundos e me chama pra pregar!’ (risos). Eu tenho certeza que muita gente ficaria muito feliz com isso. E, sinceramente, também tenho certeza que eu ficaria rico do dia para a noite. Mas eu não ia conseguir olhar no espelho.”
Rodolfo acrescenta sobre não querer voltar ao grupo:
“O Raimundos não é uma banda que eu abandonei, é uma vida que eu deixei. E eu sangrei pra deixar. Custou sangue, primeiro do meu Deus.”
Rodolfo Abrantes não quer voltar para o Raimundos
Durante o bate-papo, Rodolfo Abrantes revelou que a rotina de shows e turnês do Raimundos envolvia drogas e muito sexo. Segundo ele, essas são coisas que não fazem mais parte de sua vida e voltar à banda significaria lidar com traumas do passado.
Ele comenta:
“A carga que eu coloquei naquilo foi demais. Eu derramei minha vida ali. Sabe aquela rua onde você levou uma surra, ficou em coma? Aí alguém fala: ‘Volta lá e toma mais dez por semana’. É isso. Voltar pro Raimundos seria reviver uma dor que já ficou pra trás.”
O único arrependimento
Com a saída abrupta do Raimundos em 2001, Rodolfo ficou cerca de 20 anos sem se relacionar com os antigos colegas, inclusive o guitarrista Digão. Porém, os dois fizeram as pazes durante a pandemia.
Durante uma transmissão ao vivo realizada em 2020 com o pastor André Fernandes (via TMDQA), o artista disse que não se arrependia de ter rompido com o Raimundos, apenas de um detalhe: a forma como conduziu a situação.
“Creio que tudo acontece debaixo de uma permissão de Deus, mas se tivesse perguntado para Ele algumas coisas, elas seriam diferentes. Eu sairia do Raimundos diferente. Sairia, mas diferente. Eu prepararia o pessoal da banda. Fui tomado muito de surpresa pelo evangelho na minha vida, com cura e com a presença de Deus, e partindo do Espírito Santo. Saí da banda de uma vez e sei que isso ofendeu muito a eles de certa forma que a gente não tem relacionamento até hoje [nota: à época, Rodolfo e Digão ainda não haviam se reconciliado].”
+++ LEIA MAIS: O único arrependimento de Rodolfo Abrantes com relação a saída do Raimundos
+++ LEIA MAIS: O hit do Raimundos que Rodolfo se recusava a gravar
+++ LEIA MAIS: Raimundos abrirá shows do Guns N’ Roses no Brasil
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A explicação definitiva de Rodolfo sobre por que não voltar ao Raimundos

Passados quase 25 anos desde que se desligou do Raimundos, Rodolfo Abrantes ainda costuma ser perguntado sobre a banda — e, principalmente, por que não cogita voltar a ela.
Em recente entrevista ao podcast Ticaracaticast (via Whiplash), o antigo vocalista e guitarrista do grupo deu uma espécie de explicação definitiva. Segundo o músico — que decidiu trilhar o caminho da religião e se tornou pastor evangélico —, ele não iria mais “conseguir se olhar no espelho” caso retornasse.
Abrantes revelou que diversas pessoas sugerem a ele voltar para a banda, inclusive colegas pastores. Porém, nem mesmo a possibilidade de ficar “rico do dia pra noite” o convence a retomar essa página que ele considera virada.
Hoje músico solo, ele afirma:
“Você sabe que eu tenho amigo pastor que já deu essa ideia. Tenho um monte de amigo doido. Ele falava assim: ‘Volta pro Raimundos e me chama pra pregar!’ (risos). Eu tenho certeza que muita gente ficaria muito feliz com isso. E, sinceramente, também tenho certeza que eu ficaria rico do dia para a noite. Mas eu não ia conseguir olhar no espelho.”
Rodolfo acrescenta sobre não querer voltar ao grupo:
“O Raimundos não é uma banda que eu abandonei, é uma vida que eu deixei. E eu sangrei pra deixar. Custou sangue, primeiro do meu Deus.”
Rodolfo Abrantes não quer voltar para o Raimundos
Durante o bate-papo, Rodolfo Abrantes revelou que a rotina de shows e turnês do Raimundos envolvia drogas e muito sexo. Segundo ele, essas são coisas que não fazem mais parte de sua vida e voltar à banda significaria lidar com traumas do passado.
Ele comenta:
“A carga que eu coloquei naquilo foi demais. Eu derramei minha vida ali. Sabe aquela rua onde você levou uma surra, ficou em coma? Aí alguém fala: ‘Volta lá e toma mais dez por semana’. É isso. Voltar pro Raimundos seria reviver uma dor que já ficou pra trás.”
O único arrependimento
Com a saída abrupta do Raimundos em 2001, Rodolfo ficou cerca de 20 anos sem se relacionar com os antigos colegas, inclusive o guitarrista Digão. Porém, os dois fizeram as pazes durante a pandemia.
Durante uma transmissão ao vivo realizada em 2020 com o pastor André Fernandes (via TMDQA), o artista disse que não se arrependia de ter rompido com o Raimundos, apenas de um detalhe: a forma como conduziu a situação.
“Creio que tudo acontece debaixo de uma permissão de Deus, mas se tivesse perguntado para Ele algumas coisas, elas seriam diferentes. Eu sairia do Raimundos diferente. Sairia, mas diferente. Eu prepararia o pessoal da banda. Fui tomado muito de surpresa pelo evangelho na minha vida, com cura e com a presença de Deus, e partindo do Espírito Santo. Saí da banda de uma vez e sei que isso ofendeu muito a eles de certa forma que a gente não tem relacionamento até hoje [nota: à época, Rodolfo e Digão ainda não haviam se reconciliado].”
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Por que a Heineken decidiu fazer festival sem lineup anunciado

Como noticiado, a Heineken confirmou os detalhes do No Line-Up Festival. O evento com entrada gratuita e capacidade para até 3 mil pessoas está marcado para ocorrer dia 25 de outubro, um sábado, das 15h às 3h da manhã do dia seguinte, na Fábrica de Impressões, localizada na Barra Funda, em São Paulo.
A promessa é trazer mais de 15 atrações nacionais e internacionais, indo do rock ao pop e hip hop, incluindo bandas e DJs. Todavia, o público só saberá os artistas escalados durante o próprio evento, pois o lineup não será revelado — daí o nome “No Line-Up” (algo como “Sem lineup”).
Sobre a pouco usual decisão de não confirmar lineup antes da realização do evento, um comunicado à imprensa explica inicialmente:
“Hoje em dia, o Brasil possui uma enorme quantidade de eventos musicais e, de acordo com um levantamento do Mapa dos Festivais de 2025, somente neste ano serão mais de 100 festivais. Todos eles possuem algo em comum: a expectativa pelo anúncio do line-up. Por isso, a Heineken resolveu desafiar os padrões ao lançar o Heineken No Line-Up Festival, primeiro festival proprietário da marca no Brasil, onde as atrações serão conhecidas somente ao longo do próprio evento.”
O diretor Guilherme Bailão, por sua vez, aponta que a ideia é permitir que o público conheça novos artistas e se entregue ao momento. Ele diz:
“Nosso propósito é inspirar as pessoas a se reconectarem com o que é real, sentir a música, compartilhar experiências autênticas e únicas, focar no presente, conhecer novos artistas e se entregar ao momento. E isso é possível com o Heineken No Line-Up Festival. A música tem essa força única de aproximar e transformar, e é isso que queremos celebrar.”
A curadoria está a cargo de Lúcio Ribeiro, criador do Popload Festival, jornalista de cultura pop e curador de shows e festivais; e Felipe Hirsch, curador musical, diretor de cinema e teatro. Em nota, Ribeiro afirma:
“A magia de um bom festival é você ir ver uma banda ou artista que tanto quer ver, mas ao mesmo tempo fazer novas descobertas. Com o No Line-Up Festival, sem revelá-lo, a Heineken aumenta, e muito, esse prazer de descoberta. E foi com essa premissa que pensamos na hora de escolher cada uma das atrações desse evento que já nasce disruptivo na essência.”
O primeiro lote de ingressos estará disponível para retirada nesta quinta-feira, 16, às 13h. A única forma de obter entradas é pelo aplicativo Hei!, disponível na App Store e Google Play — e o portador de ingresso terá direito a acompanhante.
A iniciativa faz parte da plataforma Green Your City, lançada em 2021, que busca materializar a proposta de proporcionar momentos de conexão com alta qualidade através de experiências que rompem com a rotina e incentivam novas perspectivas de uma forma sustentável.
Ingressos para o No Line-Up Festival
O acesso ao evento será via ingresso gerado por QR Code. Para garantir o seu, basta baixar o aplicativo Hei. Após o download, é necessário fazer um rápido cadastro. Em seguida, é só acessar o banner do No Line Up Festival dentro do app e selecionar a quantidade de ingressos desejada (limitada a dois por pessoa). Os ingressos ficam disponíveis automaticamente no aplicativo. O resgate será liberado nesta quinta-feira (16), a partir das 13h. Atenção: os ingressos são limitados.
Serviço: Heineken® No Line-Up Festival
- Data: 25 de outubro de 2025
- Horário: 15h às 3h
- Local: Fábrica de Impressões – Rua Achilles Orlando Curtolo, 617 – Parque Industrial Tomas Edson, São Paulo – SP, 01144-010.
- *Acesso permitido para maiores de 18 anos. Menores, mesmo acompanhados dos pais, não podem acessar o evento.
- Como acessar: resgate de ingressos gratuitos e limitados no dia 16 de outubro a partir das
- 13h pelo aplicativo Hei App – disponível para Android e IOS.
- Como baixar o app: Para fazer o download do Hei, é só acessar a loja de aplicativos do seu celular e buscar por ‘Hei’. Clique aqui para baixar. O aplicativo é gratuito e está disponível para download. O aplicativo só pode ser acessado por maiores de 18 anos.
- Importante: o evento é sujeito à lotação. Mesmo com ingresso em mãos, poderá ser necessário aguardar a saída de público para entrada, respeitando a limitação máxima do local.
Rolling Stone Brasil: Avenged Sevenfold, Planet Hemp e mais
A nova edição da Rolling Stone Brasil traz uma entrevista exclusiva com os 5 integrantes do Avenged Sevenfold, às vésperas de seus maiores shows solo no Brasil. Também há um bate-papo com Planet Hemp, um especial Bruce Springsteen, homenagem a Ozzy Osbourne e muito mais. Compre pelo site da Loja Perfil.

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Heineken anuncia No Lineup Festival, evento com atrações surpresa

A Heineken confirmou os detalhes do No Lineup Festival. O evento com entrada gratuita e capacidade para até 3 mil pessoas está marcado para ocorrer dia 25 de outubro, um sábado, das 15h às 3h da manhã do dia seguinte, na Fábrica de Impressões, localizada na Barra Funda, em São Paulo.
A promessa é trazer mais de 15 atrações nacionais e internacionais, indo do rock ao hip hop, incluindo bandas e DJs. Todavia, o público só saberá os artistas escalados durante o próprio evento, pois o lineup não será revelado — daí o nome “No Lineup” (algo como “Sem lineup”).
O primeiro lote de ingressos estará disponível para retirada nesta quinta-feira, 16, às 13h. A única forma de obter entradas é pelo aplicativo Hei!, disponível na App Store e Google Play.
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Estreia, história, elenco e o que mais sabemos sobre ‘O Sobrevivente’

O Sobrevivente, novidade de Edgar Wright, responsável por Em Ritmo de Fuga (2017), Scott Pilgrim Contra o Mundo (2010) e Noite Passada em Soho (2021), ganhou um novo trailer na última segunda-feira (13). A prévia mostra o protagonista do longa, interpretado por Glen Powell (Todos Menos Você), passando por uma série de emboscadas para tentar sobreviver a um programa de televisão mortal, enquanto desvenda os mistérios que aquela sociedade esconde.
Com sequências de ação intensas, O Sobrevivente promete uma experiência eletrizante e tem tudo para deixar o público sem fôlego do início ao fim. A seguir, confira tudo o que já sabemos sobre a novisade, que chega aos cinemas em breve.
Qual é a história de O Sobrevivente?
Em um futuro distópico, os EUA vivem em um estado totalitário, e o programa favorito da população é o game show “The Running Man”. Nele, os participantes (conhecidos como Runners) precisam competir para sobreviver: durante 30 dias, eles são caçados por assassinos profissionais. Cada um de seus movimentos é transmitido para o público, e o prêmio aos vencedores fica maior a cada dia.
Ben Richards (Glen Powell) é um operário com uma filha doente, que não possui dinheiro para comprar os remédios necessários. O produtor de TV Dan Killian (Josh Brolin, Vingadores: Ultimato) o convence a entrar no programa na esperança de salvá-la.
Mas Ben descobre que nem tudo é tão simples como parece, e há disputas políticas mais obscuras em jogo. Rebelde e carismático, ele irá se tornar um ídolo inesperado do público — e uma ameaça a todo o sistema, tornando a tarefa de sobreviver ainda mais difícil.
Assim como Carrie, a Estranha (1976), O Iluminado (1980) e It – A Coisa (2017), O Sobrevivente também é uma adaptação da obra de Stephen King, o Mestre do Terror. O engraçado é que O Concorrente, lançado em 1978, era ambientado no futuro distópico de… 2025.
A primeira adaptação para os cinemas
Antes de voltar aos cinemas em 2025, O Sobrevivente já havia sido adaptado para o cinema anteriormente, em 1987, sob direção de Paul Michael Glaser (Starsky & Hutch: Justiça em Dobro) e estrelando Arnold Schwarzenegger (O Exterminador do Futuro).
Entretanto, a produção foi criticada pelo próprio King, porque manteve a premissa do reality show americano, mas alterou grande parte do original: no livro, Ben Richards entra para o programa porque está desesperado para salvar a filha doente. No filme, ele é um policial condenado injustamente e forçado a participar do jogo.
A produção de 87, entretanto, foi criticada por King. Isso porque o filme manteve a premissa do reality show americano, mas alterou grande parte do romance original: no livro, Ben Richards entra no programa porque está desesperado com a filha doente, já no filme ele é um policial condenado injustamente e forçado a participar do jogo.
“Estava totalmente fora do meu controle. Eu não tive nada a ver com a produção [do filme]… não tem muito em comum com o romance, exceto o título”, disse King à revista Cinefantastique (via We We Minored in Film).
A nova versão de O Sobrevivente promete ser mais fiel ao original. A releitura pretente se aprofundar na crítica social propsota por King sobre uma sociedade controlada pela mídia, que explora o sofrimento dos Runners em prol do entretenimento do público.
Mudança de nome no Brasil
Para a nova versão, a Paramount Pictures cogitou manter o título do livro, O Concorrente. No entanto, apesar das críticas de King, o longa com Schwarzenegger se tornou um clássico entre os fãs, que exigiram a mudança para O Sobrevivente, seguindo o primeiro filme. O estúdio, é claro, acatou o pedido.
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Quem mais está no elenco de O Sobrevivente?
Além de Glen Powell e Josh Brolin, o elenco de O Sobrevivente ainda conta com Katy O’Brian (Love Lies Bleeding: O Amor Sangra), Colman Domingo (Sing Sing), Lee Pace (Guardiões da Galáxia), William H. Macy (Shameless) e Michael Cera, que já trabalhou com Wright em Scott Pilgrim.
Quando estreia O Sobrevivente?
O Sobrevivente estreia em 20 de novembro de 2025 nos cinemas brasileiros. Assista ao trailer da novidade a seguir:
+++ LEIA MAIS: Glen Powell desafia a morte repetidamente em novo trailer de ‘O Sobrevivente’
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12 músicas essenciais de D’Angelo, segundo Rolling Stone

D’Angelo lançou apenas três álbuns durante sua vida, mas cada um deles foi um clássico que definiu seu momento na música. Quantos artistas podem dizer isso? O cantor, compositor e multi-instrumentista de alma incomparável, cuja morte aos 51 anos chocou o mundo, deu início à revolução do neo-soul desde cedo com Brown Sugar (1995); levou esse movimento ao que pode ser considerado seu auge artístico com Voodoo (2000); e retornou para surpreender todo mundo de uma forma completamente nova com Black Messiah (2014). Qualquer um desses álbuns, por si só, seria a joia da coroa da carreira de outro artista. D’Angelo fez os três e nunca lançou nada abaixo desse padrão altíssimo. Ele nos deixou um catálogo rico em melodia e significado. Aqui estão 12 de suas melhores canções, de singles de sucesso a faixas profundas, covers e colaborações.
“Brown Sugar” (1995)
A sensualidade de D’Angelo era central em seu trabalho, mesmo quando o objeto de suas canções não era tecnicamente uma pessoa. Era fácil para os ouvintes casuais não perceberem que ele está na verdade cortejando sua maconha em “Brown Sugar”, a faixa-título de seu igualmente marcante álbum de estreia. E ele queria que fosse assim. “Muita gente fica ocupada demais tentando passar sua mensagem”, ele disse à Vibe em 1995. “Sem deixar o ouvinte usar sua imaginação. Você deveria poder se recostar, fechar os olhos e criar sua própria visão”. A estrela do afrobeats Tiwa Savage disse recentemente à Rolling Stone que foi uma estudante da abordagem discreta de D’Angelo em “Brown Sugar”: “Você pensa que é apenas uma canção sexy sobre uma garota ou algo assim, depois você volta e isso só faz você amá-la ainda mais e pensar em como essa música é genial”. — Mankaprr Conteh
“Lady” (1995)
Raphael Saadiq tinha um refrão para “Lady” guardado desde o final dos anos 80, mas seus empresários achavam que era um fracasso. E foi onde parou, até ele cruzar o caminho de D’Angelo alguns anos depois. “Quando conheci D eu disse, ‘Tenho essa ideia’, e comecei a tocar e ele simplesmente olhou para mim e disse, ‘Gostei’”, Saadiq contou ao podcast Yes, Girl! da Essence em 2019. “Então começamos a escrever a letra juntos”. Os dois visionários do R&B trabalharam juntos para desenvolver “Lady” em uma das peças centrais da estreia de D, uma celebração de alguém especial que se desenrola em um ritmo tranquilo. Acabou sendo um hit do Top 10, o maior da carreira de D’Angelo. —Simon Vozick-Levinson
“Cruisin’” (1995)
No final dos anos 70, “Cruisin’” de Smokey Robinson era uma das canções que resumiam o som quiet storm; em 2000, tornou-se um sucesso das paradas adult-contemporary quando Gwyneth Paltrow e Huey Lewis fizeram um cover para a trilha sonora de uma comédia há muito esquecida. No meio do caminho, D’Angelo a levou para um lugar muito mais refinado. Seu falsete era um instrumento divino, elevando a canção a um novo nível de prazer suavizado sobre um arranjo luxuoso de cordas e guizos. Quando ele canta “Music was made for love”, você acredita. E ao final da gravação de seis minutos e meio (a mais longa de sua estreia), essa música era dele para sempre. —S.V.L.
“She’s Always in My Hair” (1997)
Muitas pessoas teriam medo de enfrentar seus ídolos, mas para a trilha sonora de Scream 2 (1997), D’Angelo decidiu se divertir com sua faixa favorita do artista que parecia inspirá-lo mais. Ele criou uma versão pesada e com influência rock de “She’s Always in My Hair” de Prince, o single saltitante que originalmente apareceu como lado B tanto de “Paisley Park” quanto de “Raspberry Beret”. Ele se pavoneia por cada verso, adicionando uma dose extra de aspereza às bordas suaves como pedra de sua voz, sujando a faixa com a quantidade certa de ousadia e vulgaridade. É uma confiança tranquila que veio de ter a bênção de Prince, até certo ponto: Em uma entrevista com Ananda Lewis, ele compartilhou que havia contado a Prince sobre o cover quando tocaram juntos pela primeira vez no Tramps em Nova York. —Julyssa Lopez
Lauryn Hill feat. D’Angelo, “Nothing Even Matters” (1998)
“Nothing Even Matters” é o lugar mais suave para pousar no lendário álbum de estreia de Lauryn Hill, The Miseducation of Lauryn Hill (1998). O encontro icônico das vozes que ajudariam a definir o revival soul orgânico dos anos 90 parece ter acontecido tão suavemente quanto a canção soa. “Colaborar com Lauryn foi muito legal”, D’Angelo disse à Rolling Stone em 2008. “Ela era calorosa e doce. Originalmente, íamos trocar músicas para os projetos um do outro porque eu estava trabalhando em Voodoo ao mesmo tempo e meu tecladista James Poyser também estava trabalhando com ela. Fui à casa dela em Nova Jersey, ela tocou várias músicas para mim e me deu uma cópia preliminar para ouvir. Quando Lauryn e eu entramos no estúdio juntos, gravei meus vocais no decorrer de uma hora”. —M.C.
“Untitled (How Does It Feel)” (2000)
D’Angelo pode ter acabado com sentimentos contraditórios sobre o vídeo provocante deste single, mas é inegável que a super-sensual “Untitled” só rivaliza com “Let’s Get It On” pelo título de melhor música de quarto de todos os tempos. Como na maior parte de Voodoo, a formidável seção rítmica de Pino Palladino e Questlove está tão atrás da batida que a faixa praticamente viaja no tempo, enquanto os vocais principais sempre crescentes de D’Angelo e as harmonias empilhadas oferecem — na tradição clássica da soul — uma abordagem libidinal do gospel. A canção lança um feitiço tão distinto que parece absolutamente errado ouvi-la com as luzes acesas. —Brian Hiatt
“Devil’s Pie” (2000)
O comentário social mais ressonante não precisa martelar a cabeça dos ouvintes. Entre “Devil’s Pie”, um single de Voodoo onde D’Angelo retrata o que Questlove descreveu como “o estado faminto por dinheiro e materialista do mundo em que vivemos”, usando brilhantemente eufemismos para dinheiro (cream, cheese, dough) como dispositivos metafóricos para o lado sinistro da vida. D’Angelo começa a música como um dos clientes conflituosos da padaria, cantarolando suavemente, “Who am I to justify, all the evil in our eye/When I myself feel the high, from all that I despise?” Ele passa o resto da faixa explorando a hipocrisia e a gula inerentes da humanidade sobre uma das linhas de baixo mais suaves que você já ouviu. DJ Premier inicialmente criou a batida para o rapper Canibus, mas ele recusou, levando a um dos retratos mais contundentes e funkys do excesso ocidental que já vimos. Se não é a maçã da serpente, é a torta do diabo. —Andre Gee
“Send It On” (2000)
Quando D’Angelo fez Voodoo, ele o encheu com toneladas de alma, em um sentido muito real: O álbum transborda de reflexões profundas e intensamente sentidas sobre amor, espiritualidade e paternidade. Talvez nenhum momento seja tão terno quanto “Send It On”, a primeira música escrita para o álbum, dedicada ao seu primeiro filho. Ele trabalhou nela ao lado de Angie Stone, a mãe da criança, intensificando uma interpolação de “Sea of Tranquility” de Kool & the Gang ao seu ponto mais emotivo e adicionando camadas sobre camadas de vocais leves como o ar que ficam mais comoventes a cada segundo. O resultado final é doce como uma canção de ninar, mas com a clareza e a previsão que a tornam palavras eternas de sabedoria de um pai. —J.L.
Snoop Dogg feat. Dr. Dre and D’Angelo, “Imagine” (2006)
Dr. Dre e Snoop Dogg são reverenciados por representações implacáveis de violência e hedonismo, mas de vez em quando, como em “Imagine” (2006), eles desaceleravam as coisas para questionar a loucura ao seu redor, com D’Angelo oferecendo um refrão sedoso que se encaixava no tom pensativo da música. É uma das poucas participações de D’Angelo no rap, e os ícones gangsta sabiam que tinham que chegar corretos e ir mais fundo com ele na faixa. Semelhante a “Why” de Jadakiss, os dois adotaram uma abordagem de fluxo de consciência, com Dre examinando o poder do hip-hop (“Imagine Russell still struggling/No Def Jam, just another nigga hustlin’”) e Snoop ponderando, “Imagine if these niggas never saw a color/Would it be peaceful in them streets, would niggas kill each other?” Talvez um dia tenhamos a resposta para algumas das perguntas dos caras, mas independentemente disso, somos gratos por ter “Imagine”. — A.G.
“The Charade” (2014)
Quando D’Angelo ressurgiu de seu hiato de estúdio de mais de uma década com Black Messiah, ele veio com um novo som — mais pesado em guitarras de rock (muitas tocadas pelo próprio D) — e um renovado senso de propósito. Ele disse à Rolling Stone que ele e a coautora Kendra Foster tinham lido muito James Baldwin antes de escrever este apelo sutilmente insistente por justiça e compreensão: “All we wanted was a chance to talk/’Stead we only got outlined in chalk”. E embora tenha ressoado com os ouvintes nos anos 2010 como um hino do Black Lives Matter, ele disse que a música estava enraizada ainda mais para trás. “Isso só mostra como essa merda é contínua, porque escrevi isso antes mesmo da coisa do Trayvon Martin acontecer”, ele disse. “É louco que ainda estejamos nas ruas protestando a mesma merda”. — S.V.L.
“1000 Deaths” (2014)
Em “1000 Deaths”, D’Angelo inaugura um grande estrondo, tremendo sob uma sample do Dr. Khalid Muhammad proferindo um tratado sobre a revolução negra. Black Messiah chegou após a morte de Michael Brown nas mãos da polícia de Ferguson, e nesta música, o artista sempre elusivo é compelido de seu próprio exílio por uma necessidade maior. Uma inversão do velho ditado de que um covarde morre mil mortes, a música oferece uma tese para seu próprio retorno. Após a reação do público ao videoclipe de “Untitled (How Does it Feel?)”, D’Angelo desapareceu dos olhos do público, apenas para retornar com uma expressão robusta e sem desculpas de resiliência criativa e cultural. — Jeff Ihaza
“Really Love” (2014)
A doce e gentil “Really Love” foi uma das primeiras músicas que D’Angelo escreveu para Black Messiah, e eventualmente se tornou seu primeiro single. Sobre um arranjo exuberante de cordas, a convidada Gina Figueroa fala em espanhol, repreendendo um amante possessivo. Mas à medida que a música lenta se abre, D’Angelo conta uma história diferente: Ele está hipnotizado por quão profundo é seu amor por sua parceira, intoxicado pela conexão deles em todos os níveis. Seu falsete suave declara “I’m in really love with you” no refrão. D’Angelo escreveu a música já em 2007, quando Questlove vazou alguns trechos de demo para a rádio australiana. O single seria indicado a Gravação do Ano no Grammy Awards de 2016, e levou para casa Melhor Canção de R&B. – Brittany Spanos
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Glen Powell desafia a morte repetidamente em novo trailer de ‘O Sobrevivente’

Glen Powell escapa da morte de novo, e de novo, e de novo, no mais recente trailer de O Sobrevivente, a próxima adaptação de Edgar Wright do romance O Concorrente (homônimo no inglês, The Running Man) de 1982 escrito por Stephen King.
O filme de ação distópico traz Powell como Ben Richards, um pai de família que decide que a única forma de conseguir o dinheiro necessário para ajudar sua filha doente é participar de um popular programa de televisão com um conceito simples: sobreviver por 30 dias enquanto assassinos profissionais tentam matá-lo — e ganhar uma fortuna. O novo trailer começa com uma cena de Ben filmada no formato de entrevista com um apresentador de reality show, em que o personagem reflete: “Sabe, eu estava pensando sobre o programa: pelos próximos 30 dias, todo mundo no país vai tentar me matar. Que loucura, né?”
O trailer dá indícios de algumas cenas de ação selvagens que Wright criou para o filme, além da percepção gradual de Ben de que esse jogo já insano também é, provavelmente, manipulado. Ele se junta a algumas figuras aparentemente criminosas — uma delas interpretada por William H. Macy, que dá a Ben uma identidade falsa (mas se recusa a lhe vender um explosivo C4), e outra interpretada por Michael Cera, que diz a Ben: “Sabe por que eles torceram por você lá embaixo? Se você consegue sobreviver àqueles capangas, eles também conseguem.”
Além de Powell, Macy e Cera, o elenco de peso de O Sobrevivente conta com Colman Domingo como o bombástico apresentador do programa de TV e Josh Brolin como seu produtor conivente. O filme, que estreia em 14 de novembro nos EUA e em 20 de novembro no Brasil, também traz Lee Pace, Jayme Lawson, Emilia Jones, Katy O’Brian e Martin Herlihy.
Esta é a segunda vez que O Sobrevivente é adaptado para o cinema. Em 1987, Paul Michael Glaser dirigiu uma versão estrelada por Arnold Schwarzenegger, Yaphet Kotto, Richard Dawson, María Conchita Alonso, Jim Brown, Jesse Ventura e outros. (Até Mick Fleetwood e Dweezil Zappa tiveram pequenas participações no filme.)
+++LEIA MAIS: 5 filmes que você (provavelmente) não sabia que eram contos de Stephen King
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D’Angelo, visionário do soul moderno, morre aos 51 anos

D’Angelo, pioneiro do neo-soul e visionário moderno cujos três álbuns foram amplamente aclamados como obras de arte magistrais, morreu nesta terça-feira. Ele tinha 51 anos. As informações são da Rolling Stone.
“A estrela brilhante da nossa família apagou sua luz para nós nesta vida… Após uma longa e corajosa batalha contra o câncer, é com o coração partido que anunciamos que Michael D’Angelo Archer, conhecido por seus fãs ao redor do mundo como D’Angelo, foi chamado para casa, partindo desta vida hoje, 14 de outubro de 2025”, disse sua família em comunicado. “Estamos tristes por ele só poder deixar memórias queridas com sua família, mas somos eternamente gratos pelo legado de uma música extraordinariamente comovente que ele deixou. Pedimos que respeitem nossa privacidade neste momento difícil, mas convidamos todos a se unirem a nós em luto por sua partida, enquanto também celebramos o dom do canto que ele deixou para o mundo.”
DJ Premier lamentou a morte do cantor no X, escrevendo: “Uma perda muito triste com a partida de D’Angelo. Tivemos tantos bons momentos. Vou sentir muita falta de você. Durma em paz, D’. Amo você, REI.”
Such a sad loss to the passing of D’angelo. We have so many great times. Gonna miss you so much. Sleep Peacefully D’
Love You KING 🫡🤍🕊️🙏🏾— DJ Premier (@REALDJPREMIER) October 14, 2025
D’Angelo foi um dos artistas mais reverenciados dos últimos 30 anos. Ele começou a carreira como compositor para outros artistas, mas rapidamente se firmou como estrela solo com seu álbum de estreia, Brown Sugar, de 1995. Parte fundamental dos Soulquarians — um coletivo informal de músicos, cantores e produtores que incluía nomes como Questlove, Erykah Badu, J Dilla e Q-Tip —, ele esteve na linha de frente de um movimento que abriu novos caminhos para o soul, o R&B e o hip-hop, mantendo, ao mesmo tempo, uma profunda admiração pelo passado.
Seus três álbuns solo — Brown Sugar, Voodoo (2000) e Black Messiah (2014) — receberam aclamação da crítica e alcançaram o Top 10 da parada Billboard 200, com Voodoo chegando ao primeiro lugar. Seu maior sucesso na Hot 100 foi “Lady”, mas foi “Untitled (How Does It Feel)”, com seu memorável clipe em plano-sequência mostrando D’Angelo nu enquanto canta, que se tornou, provavelmente, sua canção mais emblemática.
Indicado a 14 prêmios Grammy ao longo da carreira, D’Angelo venceu quatro, incluindo duas vezes o de Melhor Álbum de R&B, por Voodoo e Black Messiah. Ele também venceu Melhor Performance Vocal de R&B por “Untitled (How Does It Feel)” e Melhor Canção de R&B por “Really Love”, de Black Messiah.
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Saiba quem substituirá Lola Young e D4vd no Lollapalooza Brasil 2026

A organização do Lollapalooza Brasil 2026 anunciou duas novas atrações para o festival. Ao que tudo indica, são substituições diretas às ausências de Lola Young e D4vd, fora do lineup por razões distintas.
O inglês Blood Orange e o naturalizado australiano Ruel foram confirmados para 20 de março, sexta-feira, primeiro dia do evento. A festa se estende para sábado e domingo, 21 e 22 de março, e ocorre no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.


Ruel no Lollapalooza Chicago 2024 (Foto: Ryan Bakerink#877342#51A ED / FilmMagic)Lola Young decidiu suspender toda a sua agenda de shows — que incluía o Brasil — após ter passado mal durante um show em Nova York no último mês de setembro. Ela desmaiou no palco ao se apresentar no festival All Things Go.
“Espero que vocês entendam e me deem uma segunda chance quando eu voltar”, escreveu a cantora, afirmando que usará o período para “trabalhar em si mesma e voltar mais forte”.

Por sua vez, D4vd é alvo de uma investigação desde que o corpo de Celeste Rivas Hernandez, adolescente de 14 anos, foi encontrado em um carro registrado no nome do cantor em Hollywood, no início de setembro.
A polícia americana informou que o artista está colaborando com as autoridades. Sua turnê internacional teve shows cancelados e ele perdeu contratos de patrocínio com grandes marcas. A cantora Kali Uchis também solicitou a retirada de uma música que lançou em parceria com o colega de profissão.

Sabrina Carpenter, Tyler the Creator, Chappell Roan, Deftones, Lorde e Skrillex são os headliners. Destaques do festival na edição de Chicago deste ano, Doechii, Katseye, Marina e Djo também estarão no lineup do Brasil. Há ainda Cypress Hill, Turnstile e mais.
Ao todo são mais de 60 artistas, sendo mais de 10 estreantes no país e mais de 25 atrações internacionais. Os ingressos estão à venda no site Ticketmaster.
Um pouco sobre os headliners do Lollapalooza Brasil 2026
Uma das atrações mais aguardadas, Sabrina Carpenter veio ao Brasil pela última vez há relativamente pouco tempo, em 2023. Ela foi uma das atrações do festival MITA, em São Paulo e no Rio, entre maio e junho. Poucos meses depois, em novembro, retornou para abrir uma série de shows de Taylor Swift, nas mesmas cidades.
Apesar disso, o momento de sua carreira era muito diferente. O álbum que a transformou em uma megaestrela pop, Short n’ Sweet, saiu apenas no ano seguinte, 2024. Neste disco estão hits como “Espresso”, “Please Please Please” e “Taste”. Nesta sexta-feira, 29, ela lança outro trabalho de estúdio: Man’s Best Friend, com “Manchild” e “Tears” como destaques.

Tyler the Creator, que disponibilizou o álbum Don’t Tap the Glass em julho, e Chappell Roan nunca vieram ao Brasil. Por sua vez, Lorde nos visitou sempre para festivais em São Paulo, nos anos de 2014 (justamente no Lollapalooza), 2018 (no Popload) e 2022 (no Primavera Sound, além de ter cumprido data solo no Rio de Janeiro). Ela promove o disco Virgin, que chegou a público também em julho.

Já o Deftones, que disponibilizou o novo álbum Private Music na última semana, viajou ao nosso país em 2001, 2007, 2009, 2011 e 2015 — na ocasião final se apresentando no Rock in Rio e abrindo para o System of a Down em São Paulo. Em entrevista à Rolling Stone Brasil, o baterista Abe Cunningham havia adiantado que seu grupo retornaria ano que vem. Na ocasião, ainda brincou a respeito do apelo dos fãs:
“É engraçado, porque você vê em todos os comentários no Instagram: ‘come to Brazil’ (‘venha ao Brasil’), o que nós amamos. Então, não vai demorar. Faz muito tempo [desde a última visita]. Mal podemos esperar para retornar.”

Como o Deftones, Skrillex também é velho conhecido do público brasileiro. O DJ esteve por aqui em 2012, 2015, 2016 e 2023. Nesta última visita, teve a difícil missão de substituir de última hora o rapper Drake, que cancelou seu show no evento horas antes da realização.
Na edição 2025, o Lollapalooza Brasil recebeu 240 mil pessoas e apresentou mais de 70 atrações nacionais e internacionais distribuídas em quatro palcos, somando 36 horas de música e marcando a estreia de 15 artistas no país.
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Filipe Ret se declara ‘01 do rap nacional’ e reacende disputa por protagonismo

O rapper carioca Filipe Ret movimentou as redes sociais ao se autointitular o “01 absoluto” do rap nacional, afirmando que sua trajetória, números e consistência o colocam acima de todos. Enquanto isso, segundo ele, os demais artistas estariam disputando nada mais do que o segundo lugar.
Em um post no X, Ret escreveu:
Influência, versatilidade, consistência, profundidade, carreira, discos… muitos discos, números totais de streams, tudo…
FR = 01Absoluto.
Entendam definitivamente que estão disputando pra ser a porra do 2 segundo lugar pra eternidade
— FILIPE RET (@FilipeRet) October 9, 2025
Com mais de dez anos de carreira, Ret já lançou importantes trabalhos como Vivaz (2012), Audaz (2018), Imaterial (2021), Lume (2022) e o mais recente NUME — Epílogo (2025). Ele vem construindo uma base sólida de fãs, números expressivos em streaming e turnês bem-sucedidas, fatores que, segundo ele, fundamentam sua autoconfiança pública como líder da cena.
A declaração provocativa repercutiu rapidamente entre fãs, críticos e outros artistas. Embora Ret não tenha nomeado alvos específicos, muitos interpretaram a fala como uma indireta a rappers como Matuê, que também têm reivindicado protagonismo.
Agora resta aguardar para ver se essa “cutucada” despretensiosa vira algo mais sério. Se vai gerar resposta musical, uma indireta em verso ou até uma provocação mais direta no palco ou nas redes. O rap vive de tensão criativa, e esse tipo de posicionamento audacioso pode estimular debates saudáveis (ou trocas ácidas).
Mas é importante que se mantenha dentro da arte: que o embate seja nas canções, nos beats e nas rimas.
+++LEIA MAIS: O que o Kenny G pensa sobre a música do Matuê
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