Que horas estreia o 4º episódio da 2ª temporada de ‘Gen V’, spin-off de ‘The Boys’?

A segunda temporada de Gen V, série derivada de The Boys, já está disponível no Prime Video com novos episódios lançados semanalmente. Mas quando e que horas estreia o quarto capítulo do novo ano, que irá mostrar Marie Moreau (Jaz Sinclair, O Mundo Sombrio de Sabrina) e os seus colegas da Universidade Godolkin sendo treinados para uma guerra entre humanos e supers?
O que esperar da segunda temporada de Gen V?
Gen V explora as vidas de jovens super-heróis, alunos da Universidade Godolkin, administrada pela Vought International, colocando à prova os seus limites físicos, sexuais e morais enquanto eles concorrem aos melhores contratos paara atuar nas melhores cidades, assim como os heróis de The Boys.
No segundo ano, enquanto o resto dos Estados Unidos se adapta ao punho de ferro do Capitão Pátria (Antony Starr, G20), os alunos da Universidade Godolkin lidam com um misterioso novo reitor (Hamish Linklater, Missa da Meia-Noite), que prega um currículo que promete torná-los mais poderosos do que nunca.
Porém, é difícil se preocupar com aulas quando a guerra entre humanos e supers está se formando, dentro e fora do campus. Logo, o grupo fica sabendo de um programa secreto, que remonta à fundação da Universidade Godolkin, e pode ter implicações maiores do que eles imaginam. E o pior é que, de alguma forma, Marie faz parte disso.
Quem está no elenco do novo ano de Gen V?
Além de Jaz Sinclair, a segunda temporada de Gen V conta com os retornos de Sean Patrick Thomas (No Balanço do Amor), Lizze Broadway (Bones), Derek Luh (Runaways), Maddie Phillips (Caçadoras de Recompensas), London Thor (Lady Bird: A Hora de Voar) e Asa Germann (Dahmer: Um Canibal Americano).
Junto com Hamish Linklater, as novidades incluem Keeya King (Yellowjackets), Stephen Kalyn (Na Trilha do Perigo), Julia Knope (Sombra Lunar), Stacey McGunnigle (This Hour Has 22 Minutes), Tait Fletcher (Breaking Bad), Wyatt Dorion (Mouse Trap: A Diversão Agora é Outra) e Georgie Murphy (O Acusado).
Que horas estreia o próximo episódio da 2ª temporada de Gen V?
Ao todo, a segunda temporada de Gen V irá contar com oito episódios. O quarto capítulo do novo ano estreia no Prime Video nesta quarta-feira, dia 24 de setembro, a partir das 4h da manhã (pelo horário de Brasília). Assista ao trailer a seguir:
LEIA TAMBÉM: The Boys ganhará spin-off mexicano com Gael García Bernal e Diego Luna
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Que horas estreia o 4º episódio da 2ª temporada de ‘Gen V’, spin-off de ‘The Boys’?

A segunda temporada de Gen V, série derivada de The Boys, já está disponível no Prime Video com novos episódios lançados semanalmente. Mas quando e que horas estreia o quarto capítulo do novo ano, que irá mostrar Marie Moreau (Jaz Sinclair, O Mundo Sombrio de Sabrina) e os seus colegas da Universidade Godolkin sendo treinados para uma guerra entre humanos e supers?
O que esperar da segunda temporada de Gen V?
Gen V explora as vidas de jovens super-heróis, alunos da Universidade Godolkin, administrada pela Vought International, colocando à prova os seus limites físicos, sexuais e morais enquanto eles concorrem aos melhores contratos paara atuar nas melhores cidades, assim como os heróis de The Boys.
No segundo ano, enquanto o resto dos Estados Unidos se adapta ao punho de ferro do Capitão Pátria (Antony Starr, G20), os alunos da Universidade Godolkin lidam com um misterioso novo reitor (Hamish Linklater, Missa da Meia-Noite), que prega um currículo que promete torná-los mais poderosos do que nunca.
Porém, é difícil se preocupar com aulas quando a guerra entre humanos e supers está se formando, dentro e fora do campus. Logo, o grupo fica sabendo de um programa secreto, que remonta à fundação da Universidade Godolkin, e pode ter implicações maiores do que eles imaginam. E o pior é que, de alguma forma, Marie faz parte disso.
Quem está no elenco do novo ano de Gen V?
Além de Jaz Sinclair, a segunda temporada de Gen V conta com os retornos de Sean Patrick Thomas (No Balanço do Amor), Lizze Broadway (Bones), Derek Luh (Runaways), Maddie Phillips (Caçadoras de Recompensas), London Thor (Lady Bird: A Hora de Voar) e Asa Germann (Dahmer: Um Canibal Americano).
Junto com Hamish Linklater, as novidades incluem Keeya King (Yellowjackets), Stephen Kalyn (Na Trilha do Perigo), Julia Knope (Sombra Lunar), Stacey McGunnigle (This Hour Has 22 Minutes), Tait Fletcher (Breaking Bad), Wyatt Dorion (Mouse Trap: A Diversão Agora é Outra) e Georgie Murphy (O Acusado).
Que horas estreia o próximo episódio da 2ª temporada de Gen V?
Ao todo, a segunda temporada de Gen V irá contar com oito episódios. O quarto capítulo do novo ano estreia no Prime Video nesta quarta-feira, dia 24 de setembro, a partir das 4h da manhã (pelo horário de Brasília). Assista ao trailer a seguir:
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A segunda temporada de Gen V, série derivada de The Boys, já está disponível no Prime Video com novos episódios lançados semanalmente. Mas quando e que horas estreia o quarto capítulo do novo ano, que irá mostrar Marie Moreau (Jaz Sinclair, O Mundo Sombrio de Sabrina) e os seus colegas da Universidade Godolkin sendo treinados para uma guerra entre humanos e supers?
O que esperar da segunda temporada de Gen V?
Gen V explora as vidas de jovens super-heróis, alunos da Universidade Godolkin, administrada pela Vought International, colocando à prova os seus limites físicos, sexuais e morais enquanto eles concorrem aos melhores contratos paara atuar nas melhores cidades, assim como os heróis de The Boys.
No segundo ano, enquanto o resto dos Estados Unidos se adapta ao punho de ferro do Capitão Pátria (Antony Starr, G20), os alunos da Universidade Godolkin lidam com um misterioso novo reitor (Hamish Linklater, Missa da Meia-Noite), que prega um currículo que promete torná-los mais poderosos do que nunca.
Porém, é difícil se preocupar com aulas quando a guerra entre humanos e supers está se formando, dentro e fora do campus. Logo, o grupo fica sabendo de um programa secreto, que remonta à fundação da Universidade Godolkin, e pode ter implicações maiores do que eles imaginam. E o pior é que, de alguma forma, Marie faz parte disso.
Quem está no elenco do novo ano de Gen V?
Além de Jaz Sinclair, a segunda temporada de Gen V conta com os retornos de Sean Patrick Thomas (No Balanço do Amor), Lizze Broadway (Bones), Derek Luh (Runaways), Maddie Phillips (Caçadoras de Recompensas), London Thor (Lady Bird: A Hora de Voar) e Asa Germann (Dahmer: Um Canibal Americano).
Junto com Hamish Linklater, as novidades incluem Keeya King (Yellowjackets), Stephen Kalyn (Na Trilha do Perigo), Julia Knope (Sombra Lunar), Stacey McGunnigle (This Hour Has 22 Minutes), Tait Fletcher (Breaking Bad), Wyatt Dorion (Mouse Trap: A Diversão Agora é Outra) e Georgie Murphy (O Acusado).
Que horas estreia o próximo episódio da 2ª temporada de Gen V?
Ao todo, a segunda temporada de Gen V irá contar com oito episódios. O quarto capítulo do novo ano estreia no Prime Video nesta quarta-feira, dia 24 de setembro, a partir das 4h da manhã (pelo horário de Brasília). Assista ao trailer a seguir:
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O ícone da música que pode ter turnê cancelada nos EUA devido a visto

Yusuf/Cat Stevens alertou os fãs nos Estados Unidos que sua próxima turnê (programada para começar no início de outubro) está em “sério risco” devido a problemas contínuos com vistos.
Uma publicação compartilhada no Instagram do cantor e compositor observou que houve “atrasos significativos no processamento de imigração dos EUA”. E apesar dos “esforços exaustivos”, nem Yusuf nem os membros de sua banda receberam ainda os vistos de performance necessários.
“Preparamos algo verdadeiramente especial para meu público americano, mas isso está fora das nossas mãos”, disse Yusuf.
A publicação continuou aconselhando os fãs a “suspenderem todos os planos de viagem até que uma confirmação oficial seja fornecida”. A nota terminou: “Estamos trabalhando urgentemente com as autoridades e compartilharemos notícias no momento em que as tivermos. Sua compreensão e paciência são apreciadas enquanto lutamos para manter o ‘Peace Train‘ nos trilhos”.
Yusuf anunciou sua turnê norte-americana em maio, e até o momento, a série ainda está programada para começar em 2 de outubro na Filadélfia e terminar em 21 de outubro em Los Angeles. A turnê é tecnicamente em apoio às novas memórias de Yusuf, Cat on the Road to Findout, que serão publicadas nos EUA em 7 de outubro. Intitulado “Cat On The Road To Findout: Uma Noite de Contos, Melodias e Outros Mistérios”, os shows foram planejados para apresentar o cantor e compositor discutindo seu livro e performando versões despojadas de suas canções.
Quando a turnê foi anunciada, Yusuf disse em um comunicado: “Tendo passado pelo labirinto exaustivamente complexo da vida material cotidiana, subindo as alturas vertiginosas da riqueza, reconhecimento e conquistas artísticas, acho que tenho algumas coisas para compartilhar… Agora escrevi um livro que explica o que aprendi e as histórias pelo caminho. Isso não me torna um professor, mas mais um espécime em potencial para aqueles que estão buscando e perseguindo a felicidade em todos os lados da divisão. Acreditem, pessoal, ela está lá fora!”.
Este artigo foi originalmente publicado pela Rolling Stone EUA, por Jon Blistein, no dia 19 de setembro de 2025, e pode ser conferido aqui.
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Johnny Massaro: ‘Viver livremente me faz ser um artista melhor’

Em agosto, Johnny Massaro esteve nos estúdios da Rolling Stone Brasil para falar sobre Máscaras de Oxigênio Não Cairão Automaticamente, série da HBO que retrata a epidemia de HIV no Brasil nos anos 1980. Na trama, o ator interpreta Fernando, comissário de bordo que contrabandeia AZT para pacientes com aids, quando o medicamento ainda não era permitido no país.
Com direção de Marcelo Gomes e Carol Minêm e roteiros de Patricia Corso e Leonardo Moreira, a série de cinco episódios, que também está disponível no catálogo da HBO Max, aborda coragem, amizade e luta pela vida. Nesta entrevista, Massaro comenta a preparação para o papel, o contato com a história real e os avanços da TV brasileira na representação de protagonistas LGBTQIA+. Confira a seguir:
A série dá voz a protagonistas LGBTQIA+, historicamente negligenciados. Qual a importância de levar essas histórias à TV brasileira hoje?
Gosto de uma frase da Marcinha Rachid, nossa consultora de aids e HIV: “A arte é um caminho seguro para transformar como as pessoas veem o mundo”. Precisamos atualizar a percepção sobre viver com HIV. Hoje, quem está em tratamento tem expectativa de vida igual ou maior que quem não vive com o vírus, e não transmite a doença. Ainda assim, cerca de 10 mil pessoas morrem por preconceito e desinformação. A série cumpre esse papel e celebra a vida.
Como você acredita que a série contribui para a reflexão sobre os direitos da comunidade LGBTQIA+ e o acesso à saúde no Brasil hoje?
A série mostra um momento em que o remédio ainda não era permitido no Brasil, e meu personagem contrabandeia essas medicações. É um contraste enorme com hoje, 40 anos depois, quando o SUS garante acesso total e gratuito para quem vive com HIV ou quer se prevenir, incluindo PrEP, PEP e até camisinha — algo único no mundo. Quero saudar esses profissionais e o Sistema Público. Muitas vezes, o medo vem do desconhecido; conhecer é deixar de temer.
Você sente que a televisão brasileira avançou na forma de representar a comunidade LGBTQIA+ desde os seus primeiros trabalhos?
Seria incoerente dizer que não. Comecei a atuar aos 12 anos, e durante muito tempo não podia falar sobre minha sexualidade por medo de perder trabalhos. Hoje, felizmente, interpreto personagens homo e heterossexuais com liberdade — e isso é motivo de celebração. Ainda há muito a avançar, tragédias acontecem e mentalidades precisam mudar. Mas também é justo reconhecer os progressos.
Como foi a preparação para interpretar o Fernando, considerando a dimensão social do HIV e a carga emocional de quem quebra leis para salvar vidas?
Essa história me afetou profundamente. Carregava preconceitos e desconhecimento sobre aids/HIV, e poder abordá-los pelo meu trabalho me ajudou a desmistificar o tema. Participei de um treinamento em cabine de voo com comissários da época. Foi um processo intenso e muito enriquecedor.
Como você se sente fazendo parte dessa homenagem ao legado de pessoas que morreram vítimas de aids e foram invisibilizadas?
É o segundo trabalho meu sobre AIDS/HIV; o primeiro foi Os Primeiros Soldados. Sempre achei essencial honrar quem veio antes, especialmente aqueles que lutaram nesse front e nos possibilitaram estar aqui hoje. Sem respeitar essas pessoas, o trabalho perde profundidade.
Como foi receber a direção da Carol e do Marcelo?
O mais importante pra mim é quem está comigo contando a história. Marcelo é um cineasta que sempre admirei, e a Carol se tornou uma parceira incrível. Trabalhar com eles foi uma honra, especialmente porque foi a primeira série do Marcelo e ele conhece intensamente aquela época. A direção deles é delicada e precisa, e o resultado confirma como conseguiram retratar a época com autenticidade e emoção.
A série também conta com um elenco de peso. Como foi contracenar com esses atores e como era a convivência nos ensaios?
O que me emociona nesse projeto é reencontrar Bruna Linzmeyer e Ícaro Silva, artistas que conheço há mais de 15 anos. Já interpretamos de tudo juntos, e aqui, nesse trabalho queer, essa parceria ganhou uma carga especial. A amizade e a confiança se refletem na tela. E o elenco todo — Hermila Guedes, Kika Sena, Verónica Valenttino — é simplesmente incrível.
Desde Os Primeiros Soldados, seu primeiro projeto após falar abertamente sobre sua sexualidade, você sente mais liberdade para escolher e interpretar papéis?
Acho que, como artista, precisamos nos comprometer com a nossa verdade — descobrir, honrar e viver o que é verdadeiro para nós. Falar livremente sobre quem somos nos torna artistas mais coerentes e consistentes. Quanto mais o tempo passa, mais dúvidas surgem, e não me coloco em gavetas como “gay” ou “bi”. Eu celebro poder falar sobre isso, porque durante muito tempo não foi possível. E mesmo assim, consigo viver personagens héteros, homo… e a vida segue.
Bom, você está com vários projetos, né? Poderia falar quais são e como você concilia tudo isso?
É muita coisa [risos]. A gente se vê num lugar que sempre sonhou estar, mas esquece de celebrar o caminho que fez pra chegar até aqui. Mesmo assim, a insegurança nunca some.
Além de Máscaras, estreia ainda este ano O Filho de Mil Homens, inspirado no livro de Walter Hugo Mãe, que amo. Acabamos de gravar Emergência Radioativa para a Netflix, baseada em fatos reais do “Césio 137” em Goiânia, deve estrear no próximo ano. Também participei de Delegado, série da CinemaScópio em Recife, com Alice Carvalho.
Johnny, para finalizar, tem algum papel ou história que você ainda sonha em contar?
Tem, com certeza. Muitas, na verdade. Estou aberto ao que vier: se a história for boa e a equipe também, bora lá. Ainda há muita história boa para ser contada.
LEIA TAMBÉM: Johnny Massaro será protagonista da minissérie Emergência Radioativa, na Netflix
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O único guitarrista que rejeitou Ozzy Osbourne, segundo o próprio

Em sua carreira solo, Ozzy Osbourne trabalhou com alguns dos melhores músicos da história do heavy metal. A lista de guitarristas, em especial, chama atenção: Randy Rhoads, Jake E. Lee, Zakk Wylde e Gus G estão entre os que foram membros oficiais de sua banda; já entre colaboradores pontuais, há nomes como Steve Vai, Alex Skolnick e Brad Gillis.
E ainda tem aqueles que foram testados ou quase trabalharam com o cantor: George Lynch, Richie Kotzen, Buckethead… e por aí vai. Entre todos eles, apenas um recusou o convite para trabalhar com o Madman.
O “não” veio de Nuno Bettencourt. O músico nascido em Portugal e residente dos Estados Unidos desde a infância ficou famoso pela obra com o Extreme — razão pela qual negou entrar para a banda de Osbourne.

Bettencourt relembrou a história, dividida em duas eras distintas, em entrevista ao Page Six. A etapa inicial envolve um sonho de adolescente: Nuno, ainda com 15 anos de idade, queria entrar para a banda de Ozzy após a morte de Randy Rhoads, em 1982. Chegou a tentar a sorte, sem sucesso.
“Havia um anúncio para enviar uma fita cassete. Então, eu gravei e enviei. Jurei que iria conseguir entrar para a banda. Claro que não rolou. Ninguém nunca me ligou.”
Já adulto e experimentando o sucesso com o Extreme, Bettencourt recebeu o convite com o qual tanto sonhou na adolescência. De certa forma, era tarde demais.
“Doze anos depois, entre 1995 e 1996, estou abrindo um show do Aerosmith com o Extreme em Londres e meu agente de turnês chega dizendo: ‘Sharon [esposa e empresária do Ozzy] acabou de ligar, Ozzy quer que você entre para a banda dele’. E eu disse ‘não’. Eu estava em uma banda que estava começando a se estabelecer, o Extreme, e tínhamos lançado hits.”
O mais surpreendente é que, ainda em 1996, o Extreme anunciou o encerramento de suas atividades, após uma série de divergências e a repercussão modesta do álbum Waiting for the Punchline (1995). Ainda assim, Nuno não se arrepende da decisão — com ineditismo reconhecido pelo próprio Ozzy semanas antes de sua morte, em julho, às vésperas do festival de despedida Back to the Beginning.
“As últimas palavras que dissemos um ao outro quando tiramos a grande foto em grupo do Back to the Beginning foram… eu estava aos pés dele, agarrei sua mão e disse: ‘Obrigado por tudo e pelo que você significa para mim’. Daí ele me puxou pela mão e disse, rindo: ‘Você foi o único guitarrista que me disse ‘não’. [Risos] Eu te amo. Obrigado por estar aqui’.”

Nuno Bettencourt homenageando Ozzy Osbourne
No dia 5 de julho, Nuno Bettencourt foi, provavelmente, um dos músicos que mais subiu ao palco do Villa Park, estádio na Inglaterra que recebeu a despedida de Ozzy Osbourne e do Black Sabbath. O guitarrista participou de várias apresentações dos supergrupos montados para tocar músicas das carreiras da banda e do artista homenageados.
No início de setembro, o integrante do Extreme voltou a prestar tributo a Osbourne, agora no palco do MTV Video Music Awards (VMA). Junto de membros do Aerosmith e de Yungblud, ele tocou as músicas “Crazy Train” e “Mama I’m Coming Home”.
Sobre isso, o português-americano afirmou:
“Homenageá-lo significa tudo para mim, especialmente para o meu ‘eu’ adolescente que começava a ouvir rock e metal. Ele foi um padrinho para nós. O fato de ele ter feito o que fez com o Black Sabbath e tido uma carreira solo totalmente diferente, bem como uma estrela de reality show… esse cara afetou a cultura e tocou a todos de maneiras diferentes. Participei do Back to the Beginning, toquei, conversei com ele, em despedi, ainda que não soubéssemos que ele iria falecer — quer dizer, sabíamos, mas não sabíamos.”
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Tudo que sabemos (e não sabemos) sobre a adolescente desaparecida encontrada em carro registrado no nome de D4vd

Pouco depois do meio-dia de 8 de setembro, a polícia de Los Angeles atendeu a uma chamada de um pátio de guincho em Hollywood sobre um “odor forte” vindo de um Tesla apreendido. Quando o porta-malas dianteiro do carro foi aberto, detetives descobriram restos humanos em decomposição.
O corpo da vítima havia se deteriorado tanto que levou uma semana inteira para os legistas a identificarem como Celeste Rivas, uma adolescente que sua família reportou como desaparecida em fevereiro e abril do ano passado. Mas o que foi confirmado na época da descoberta do corpo era que o Tesla Model Y 2023 com placas do Texas estava registrado no nome de David Anthony Burke, o nome verdadeiro do cantor em ascensão D4vd.
Burke estava em turnê quando o corpo foi descoberto, e um representante disse que ele estava “cooperando” com as autoridades. A polícia ainda não nomeou um suspeito, ou mesmo uma pessoa de interesse no caso, nem foram feitas prisões.
Enquanto a polícia continua sua investigação, aqui está tudo que sabemos sobre o caso chocante até agora.
O corpo
Depois que detetives descobriram o corpo de Rivas, um relatório do Legista do Condado de Los Angeles a descreveu como uma mulher com cabelo preto ondulado usando um top tomara que caia e legging preta, tamanho pequeno, além de brincos de metal amarelo com tachas e uma pulseira de corrente de metal amarelo. Sua altura foi listada como um metro e cinquenta e sete. Mas o corpo de Rivas estava tão “severamente decomposto” que os legistas não conseguiram determinar a cor dos olhos, idade ou raça/etnia.
Um dos únicos detalhes potencialmente identificadores que conseguiram compartilhar foi uma tatuagem no dedo indicador direito que dizia “Shhh…”
Identificação
Pouco mais de uma semana após o corpo ser descoberto, em 16 de setembro, as autoridades finalmente identificaram Celeste Rivas Hernandez, uma garota de 15 anos de Lake Elsinore, Califórnia, que foi reportada como desaparecida por sua família no ano passado. Um GoFundMe foi criado para ajudar a família a cobrir os custos dos arranjos funerários.
Após Rivas ser identificada, repórteres rapidamente cercaram a casa da família. Embora a família tenha se recusado a falar com eles, a TMZ reportou que a mãe de Rivas disse que sua filha estava namorando alguém chamado “David” antes de sua morte.
Uma amiga, Rubi Alonso, que estava visitando a casa, descreveu Rivas como doce e “estudiosa” para a Rolling Stone, acrescentando: “É tão triste. Ela era muito bonita”.
Apesar de identificar Rivas, ainda há muito que as autoridades não sabem, incluindo a causa da morte. Um relatório no site do Departamento de Legista do Condado de Los Angeles ainda listava sua causa de morte como “adiada”.
A investigação
Muito da informação que vazou sobre a investigação se centrou no Tesla apreendido. O carro foi guinchado do elegante bairro Bird Streets nas Hollywood Hills, e estava no pátio de guincho por três dias antes da polícia ser chamada por causa do cheiro.
Moradores disseram à Rolling Stone que o carro foi avistado em vários lugares ao redor da vizinhança nos meses anteriores, desde o final de maio. A cidade finalmente guinchou o sedã depois que um cidadão reclamou que o carro havia sido abandonado por mais de 72 horas. Fontes da vizinhança disseram que o carro estava parado em seu local final, na Bluebird Avenue, por pelo menos três semanas.
“Ele se movia por aí”, disse um morador à Rolling Stone. “É arrepiante”.
A investigação se intensificou na noite de quarta-feira após o corpo de Rivas ser identificado. Segundo a ABC 7 de Los Angeles, investigadores fizeram uma busca em uma casa na Doheny Place, perto de onde o carro foi abandonado. Após várias horas na casa, a polícia saiu com um computador e outros itens.
D4vd
Além da declaração inicial confirmando que ele estava “cooperando” com as autoridades, representantes de Burke ainda não fizeram comentários públicos. O músico continuou em turnê e fazendo shows em apoio ao seu álbum de estreia, Withered, lançado em abril. Em um show em 9 de setembro (o dia após o corpo ser descoberto) D4vd se apresentou em Minneapolis, onde foi visto jogando Labubus para a multidão e animando sua música hit “Crashing”, com a cantora Kali Uchis. “Não é meu amigo, fiz uma música com ele que está atualmente sendo retirada devido às notícias perturbadoras de hoje”, ela escreveu nas redes sociais após a descoberta do corpo.
D4vd teve uma ascensão impressionante nos últimos anos. Ele se destacou em 2022 com seus singles “Romantic Homicide” e “Here With Me”, ambos ganharam tração significativa no TikTok. Ele lançou seu EP de estreia, Petals to Thorns, em maio de 2023, depois o seguiu alguns meses depois com The Lost Petals.
Embora Burke tenha parecido largamente imperturbado pela investigação, a descoberta inicial do corpo no carro fez com que as empresas de moda Crocs e Hollister recuassem uma campanha que estava programada para apresentar D4vd. “Estamos cientes desta história em desenvolvimento”, disseram as marcas em uma declaração conjunta. “Com respeito à situação atual, removemos conteúdo de campanha apresentando D4vd enquanto a investigação continua”.
Na quarta-feira, conforme as notícias da identificação de Rivas se espalharam, D4vd também teve seu primeiro show cancelado (um show no Showbox SoDo em Seattle). No momento, os próximos dois shows de D4vd ainda estão programados para acontecer conforme planejado: um show em 18 de setembro no Warfield em São Francisco, seguido por um show no Greek Theatre em Los Angeles em 20 de setembro.
Os rumores
A identificação de Rivas desencadeou uma onda de especulação e rumores, especialmente sobre suas possíveis conexões com Burke. Até o momento da publicação, Burke não foi acusado de crimes. A TMZ em particular trouxe à tona várias supostas conexões, incluindo uma foto de Burke que parece mostrá-lo com uma tatuagem “Shhh…” em seu dedo similar à que Rivas tinha. O tabloide também descobriu uma foto de Burke em Lake Elsinore, perto de onde Rivas morava antes de seu desaparecimento. Não está claro quando a foto foi tirada. Uma suposta música vazada e não lançada do D4vd também começou a circular na web, chamada “Celeste”.
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Sean Combs busca sentença de 14 meses, citando ‘sérios problemas de abuso de substâncias’

Sean Combs fez um apelo por “justiça” antes de sua sentença em 3 de outubro, argumentando em uma nova petição que merece não mais que 14 meses de prisão por suas duas condenações criminais por transporte para prostituição.
No memorando de sentença de 182 páginas apresentado na segunda-feira pouco antes do prazo da meia-noite, os advogados de Combs contaram sua história de vida em uma aparente tentativa de obter clemência, dizendo que Combs lutou quando criança após seu pai ter sido assassinado quando ele tinha apenas três anos de idade. Eles argumentaram que a perda causou uma “forma profunda de trauma” que preparou o terreno para os problemas de abuso de substâncias com os quais Combs lutou durante seus relacionamentos reconhecidamente violentos com as duas ex-namoradas envolvidas em suas condenações.
“Por décadas, Sr. Combs lutou com sérios problemas de abuso de substâncias, raiva e ansiedade, e outras falhas que ele não abordou adequada ou profissionalmente até sua prisão no ano passado”, declarou o documento obtido pela Rolling Stone. “Como todo viciado, seu comportamento enquanto sob analgésicos era errático e imprevisível, e frequentemente a razão por trás de quaisquer agressões discutidas no julgamento”.
Seus advogados também anexaram mais de 75 cartas de apoio de familiares e amigos, incluindo a mãe de Combs, Janice; sua irmã Keisha; suas três filhas adolescentes, Chance, Jessie e D’Lila; e Dana Tran, mãe da filha de dois anos de Combs, Love.
Combs, 55 anos, foi condenado por duas acusações criminais em 2 de julho após um julgamento de nove semanas. Os jurados rejeitaram um trio de acusações mais graves, concluindo que os promotores falharam em provar que Combs dirigiu uma conspiração de crime organizado ou traficou sexualmente duas ex-namoradas. As absolvições significaram que Combs não enfrentava mais a possibilidade de prisão perpétua. Na época, o magnata levantou o punho e caiu de joelhos enquanto comemorava no tribunal.
As duas acusações de prostituição, violações de uma lei centenária conhecida como Lei Mann, carregam uma sentença máxima de 10 anos em prisão federal. Por sua parte, os promotores estimaram anteriormente que a faixa de diretrizes de sentença de Combs estava em torno de quatro a cinco anos atrás das grades. Sua recomendação formal poderia ser muito mais alta quando apresentarem sua petição de sentença separada com vencimento em 29 de setembro.
Combs, que cumpriu um ano sob custódia, argumentou em sua petição que uma revisão de mais de 60 outros casos da Lei Mann determinou que a sentença média era de 14,9 meses de encarceramento. Combs e seus advogados alegaram que seria “ilegal e uma perversão da justiça” se o tribunal aumentasse a sentença além de 14 meses com base em “as próprias conclusões do tribunal sobre força ou coerção ou crime organizado”.
Juízes federais não são obrigados a seguir as diretrizes. No Distrito Sul de Nova York, os juízes seguiram as faixas das diretrizes 34,5% das vezes no último ano fiscal, de acordo com a Comissão de Sentenciamento dos EUA.
O juiz distrital americano Arun Subramanian terá ampla latitude na sentença de 3 de outubro, e não está claro como ele decidirá. Mas no dia do veredicto, quando muitos especularam que a absolvição de Combs nas principais acusações levaria à sua liberação imediata sob fiança pendente a sentença, o juiz Subramanian adotou uma linha dura. Ele negou a liberação com base no fato de que a defesa de Combs admitiu durante o julgamento que Combs foi violento com sua ex-parceira Casandra “Cassie” Ventura, e uma ex-namorada mais recente que testemunhou sob o pseudônimo Jane. Em seu argumento final, o principal advogado de defesa Mark Agnifilo disse explicitamente aos jurados que a defesa não estava contestando as alegações das mulheres de violência doméstica.
“Em termos de assumir, apenas como uma questão de responsabilidade pessoal… assumindo a violência doméstica, nós assumimos. Aconteceu”, disse Agnifilo ao painel em seu discurso final em 27 de junho. “Se ele fosse acusado de violência doméstica, não estaríamos todos aqui tendo um julgamento, porque ele teria se declarado culpado — porque ele fez isso”.
Rejeitando a tentativa da defesa de fiança imediata em 2 de julho, Subramanian apontou para o vídeo perturbador da agressão de Ventura por Combs em 2016 dentro do agora fechado Hotel InterContinental de Los Angeles antes de enviar um Combs aparentemente atordoado de volta à custódia. Assumindo um tom sério, Subramanian também notou que o vídeo não era a única violência reconhecida pela defesa. Ele apontou para os dias que Ventura passou no London Hotel em Los Angeles para se recuperar depois que Combs supostamente pisoteou seu rosto em um veículo. “Obviamente, houve algum evento físico, e ela teve ferimentos, certo? Então ela vai para o hotel tanto para seu próprio bem quanto de qualquer outra pessoa”, disse Agnifilo aos jurados sobre a briga que levou Ventura ao London Hotel.
“Este tipo de violência, que acontece a portas fechadas em relacionamentos pessoais, provocada por surtos imprevisíveis de raiva, é impossível de policiar com condições”, disse o juiz em 2 de julho. Voltando-se para o incidente de junho de 2024 na casa de Jane, onde, segundo Agnifilo, Combs admitidamente chutou Jane e a conteve “pelo pescoço” durante uma briga explosiva, o juiz destacou o timing. Ele observou que o incidente veio depois que as casas de Combs foram invadidas pelas autoridades federais em março de 2024. “Em um momento em que [Combs] deveria ter sabido que precisava se manter limpo”, o magnata em vez disso mostrou “um desrespeito pelo estado de direito e a propensão para violência”, disse o juiz.
Combs está detido no Centro de Detenção Metropolitano (MDC) do Brooklyn desde sua prisão em setembro passado. Em uma moção separada marcada para audiência ainda esta semana, Combs está pedindo que sua condenação seja anulada como questão de lei ou que ele seja julgado novamente apenas pelas acusações de prostituição.
Em sua oposição escrita, apresentada em 20 de agosto, os promotores federais disseram que a moção de Combs deveria falhar porque havia “ampla evidência para apoiar a condenação do júri”. Eles disseram que Combs transportou Ventura, Jane e múltiplos trabalhadores sexuais comerciais masculinos para se envolver em ménages, variadamente apelidados de “freak offs” e “noites de hotel”, que ele dirigiu e frequentemente gravou.
“O réu foi o mentor de todos os aspectos dos freak offs. Ele transportou acompanhantes através de linhas estaduais para se envolver em freak offs por pagamento. Ele dirigiu a atividade sexual de acompanhantes e vítimas durante os freak offs para sua própria gratificação sexual. E ele pessoalmente se envolveu em atividade sexual durante os freak offs”, eles escreveram. “Embora o réu possa desejar confinar sua participação ao mero voyeurismo, ele era, na realidade, um participante ativo na atividade sexual”.
Os promotores criticaram as alegações de Combs de que ele era um produtor de pornografia amador que deveria ser protegido pela Primeira Emenda. “Longe de agir como um produtor ou diretor de filme adulto, o réu não forneceu aviso antecipado de que poderia filmar o encontro sexual e não buscou consentimento dos participantes para serem filmados”, eles escreveram em sua petição de 20 de agosto. “Na verdade, múltiplos participantes especificamente não queriam ser filmados”.
Este artigo foi originalmente publicado pela Rolling Stone EUA, por Nancy Dillon, no dia 23 de setembro de 2025, e pode ser conferido aqui.
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Sean Combs busca sentença de 14 meses, citando ‘sérios problemas de abuso de substâncias’

Sean Combs fez um apelo por “justiça” antes de sua sentença em 3 de outubro, argumentando em uma nova petição que merece não mais que 14 meses de prisão por suas duas condenações criminais por transporte para prostituição.
No memorando de sentença de 182 páginas apresentado na segunda-feira pouco antes do prazo da meia-noite, os advogados de Combs contaram sua história de vida em uma aparente tentativa de obter clemência, dizendo que Combs lutou quando criança após seu pai ter sido assassinado quando ele tinha apenas três anos de idade. Eles argumentaram que a perda causou uma “forma profunda de trauma” que preparou o terreno para os problemas de abuso de substâncias com os quais Combs lutou durante seus relacionamentos reconhecidamente violentos com as duas ex-namoradas envolvidas em suas condenações.
“Por décadas, Sr. Combs lutou com sérios problemas de abuso de substâncias, raiva e ansiedade, e outras falhas que ele não abordou adequada ou profissionalmente até sua prisão no ano passado”, declarou o documento obtido pela Rolling Stone. “Como todo viciado, seu comportamento enquanto sob analgésicos era errático e imprevisível, e frequentemente a razão por trás de quaisquer agressões discutidas no julgamento”.
Seus advogados também anexaram mais de 75 cartas de apoio de familiares e amigos, incluindo a mãe de Combs, Janice; sua irmã Keisha; suas três filhas adolescentes, Chance, Jessie e D’Lila; e Dana Tran, mãe da filha de dois anos de Combs, Love.
Combs, 55 anos, foi condenado por duas acusações criminais em 2 de julho após um julgamento de nove semanas. Os jurados rejeitaram um trio de acusações mais graves, concluindo que os promotores falharam em provar que Combs dirigiu uma conspiração de crime organizado ou traficou sexualmente duas ex-namoradas. As absolvições significaram que Combs não enfrentava mais a possibilidade de prisão perpétua. Na época, o magnata levantou o punho e caiu de joelhos enquanto comemorava no tribunal.
As duas acusações de prostituição, violações de uma lei centenária conhecida como Lei Mann, carregam uma sentença máxima de 10 anos em prisão federal. Por sua parte, os promotores estimaram anteriormente que a faixa de diretrizes de sentença de Combs estava em torno de quatro a cinco anos atrás das grades. Sua recomendação formal poderia ser muito mais alta quando apresentarem sua petição de sentença separada com vencimento em 29 de setembro.
Combs, que cumpriu um ano sob custódia, argumentou em sua petição que uma revisão de mais de 60 outros casos da Lei Mann determinou que a sentença média era de 14,9 meses de encarceramento. Combs e seus advogados alegaram que seria “ilegal e uma perversão da justiça” se o tribunal aumentasse a sentença além de 14 meses com base em “as próprias conclusões do tribunal sobre força ou coerção ou crime organizado”.
Juízes federais não são obrigados a seguir as diretrizes. No Distrito Sul de Nova York, os juízes seguiram as faixas das diretrizes 34,5% das vezes no último ano fiscal, de acordo com a Comissão de Sentenciamento dos EUA.
O juiz distrital americano Arun Subramanian terá ampla latitude na sentença de 3 de outubro, e não está claro como ele decidirá. Mas no dia do veredicto, quando muitos especularam que a absolvição de Combs nas principais acusações levaria à sua liberação imediata sob fiança pendente a sentença, o juiz Subramanian adotou uma linha dura. Ele negou a liberação com base no fato de que a defesa de Combs admitiu durante o julgamento que Combs foi violento com sua ex-parceira Casandra “Cassie” Ventura, e uma ex-namorada mais recente que testemunhou sob o pseudônimo Jane. Em seu argumento final, o principal advogado de defesa Mark Agnifilo disse explicitamente aos jurados que a defesa não estava contestando as alegações das mulheres de violência doméstica.
“Em termos de assumir, apenas como uma questão de responsabilidade pessoal… assumindo a violência doméstica, nós assumimos. Aconteceu”, disse Agnifilo ao painel em seu discurso final em 27 de junho. “Se ele fosse acusado de violência doméstica, não estaríamos todos aqui tendo um julgamento, porque ele teria se declarado culpado — porque ele fez isso”.
Rejeitando a tentativa da defesa de fiança imediata em 2 de julho, Subramanian apontou para o vídeo perturbador da agressão de Ventura por Combs em 2016 dentro do agora fechado Hotel InterContinental de Los Angeles antes de enviar um Combs aparentemente atordoado de volta à custódia. Assumindo um tom sério, Subramanian também notou que o vídeo não era a única violência reconhecida pela defesa. Ele apontou para os dias que Ventura passou no London Hotel em Los Angeles para se recuperar depois que Combs supostamente pisoteou seu rosto em um veículo. “Obviamente, houve algum evento físico, e ela teve ferimentos, certo? Então ela vai para o hotel tanto para seu próprio bem quanto de qualquer outra pessoa”, disse Agnifilo aos jurados sobre a briga que levou Ventura ao London Hotel.
“Este tipo de violência, que acontece a portas fechadas em relacionamentos pessoais, provocada por surtos imprevisíveis de raiva, é impossível de policiar com condições”, disse o juiz em 2 de julho. Voltando-se para o incidente de junho de 2024 na casa de Jane, onde, segundo Agnifilo, Combs admitidamente chutou Jane e a conteve “pelo pescoço” durante uma briga explosiva, o juiz destacou o timing. Ele observou que o incidente veio depois que as casas de Combs foram invadidas pelas autoridades federais em março de 2024. “Em um momento em que [Combs] deveria ter sabido que precisava se manter limpo”, o magnata em vez disso mostrou “um desrespeito pelo estado de direito e a propensão para violência”, disse o juiz.
Combs está detido no Centro de Detenção Metropolitano (MDC) do Brooklyn desde sua prisão em setembro passado. Em uma moção separada marcada para audiência ainda esta semana, Combs está pedindo que sua condenação seja anulada como questão de lei ou que ele seja julgado novamente apenas pelas acusações de prostituição.
Em sua oposição escrita, apresentada em 20 de agosto, os promotores federais disseram que a moção de Combs deveria falhar porque havia “ampla evidência para apoiar a condenação do júri”. Eles disseram que Combs transportou Ventura, Jane e múltiplos trabalhadores sexuais comerciais masculinos para se envolver em ménages, variadamente apelidados de “freak offs” e “noites de hotel”, que ele dirigiu e frequentemente gravou.
“O réu foi o mentor de todos os aspectos dos freak offs. Ele transportou acompanhantes através de linhas estaduais para se envolver em freak offs por pagamento. Ele dirigiu a atividade sexual de acompanhantes e vítimas durante os freak offs para sua própria gratificação sexual. E ele pessoalmente se envolveu em atividade sexual durante os freak offs”, eles escreveram. “Embora o réu possa desejar confinar sua participação ao mero voyeurismo, ele era, na realidade, um participante ativo na atividade sexual”.
Os promotores criticaram as alegações de Combs de que ele era um produtor de pornografia amador que deveria ser protegido pela Primeira Emenda. “Longe de agir como um produtor ou diretor de filme adulto, o réu não forneceu aviso antecipado de que poderia filmar o encontro sexual e não buscou consentimento dos participantes para serem filmados”, eles escreveram em sua petição de 20 de agosto. “Na verdade, múltiplos participantes especificamente não queriam ser filmados”.
Este artigo foi originalmente publicado pela Rolling Stone EUA, por Nancy Dillon, no dia 23 de setembro de 2025, e pode ser conferido aqui.
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Fresno anuncia disco ao vivo da turnê ‘Eu Nunca Fui Embora’

A Fresno anunciou o lançamento de um novo álbum ao vivo para esta sexta-feira, 26. Fresno – Ao Vivo no Rio foi gravado durante show na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro, em meio à turnê do trabalho de estúdio mais recente, Eu Nunca Fui Embora. O pré-save já está disponível.
O tracklist do material apresenta 22 faixas que buscam retratar as músicas de toda a trajetória, dos primeiros sucessos às canções mais recentes. Entre o repertório gravado estão “Quebre as Correntes”, “Redenção“, “Desde Quando Você Se Foi”, “Milonga”, “Infinito”, “Eu Sou Maré Viva”, além de composições mais contemporâneas como “Diga, Parte 2”, “Se Eu For, Vou Com Você”, “Era Pra Sempre” e “Cada Acidente” — — esta, com a participação especial do grupo curitibano Tuyo. Também há a colaboração de Milton Guedes no saxofone.
Em nota, a Fresno afirma ter concebido Fresno – Ao Vivo no Rio para oferecer a sensação de estar ouvindo “a banda nua e crua, sem correções, como uma experiência sensorial que cada vez mais tem se tornado incomum no mercado, embora já tenha sido primordial na década de 1960 e 1970”. O vocalista e guitarrista Lucas Silveira, que compelta a formação com Vavo (guitarra) e Guerra (bateria), afirma:
“É um projeto que tem a função de trazer a experiência real do disco ao vivo. Aquele momento onde a pessoa pode saborear a sensação do show por completo. Por isso mesmo trouxemos o Maycon Mendes (engenheiro de som e responsável pelo resultado sonoro da banda ao vivo na turnê) para mixar e masterizar o álbum, na intenção de que o produto final ficasse o mais fiel possível, sem muitos retoques ou edições. Estamos em nossa melhor fase da carreira, e era fundamental que ela fosse registrada em um álbum ao vivo.”
Fresno – Ao Vivo no Rio (tracklist)

1. Quando o Pesadelo Acabar (Ao Vivo)
2. Quebre as Correntes (Ao Vivo)
3. Natureza Caos (Ao Vivo)
4. Redenção (Ao Vivo)
5. Porto Alegre (Ao Vivo)
6. Diga, Parte 2 (Ao Vivo)
7. Agora Deixa (Ao Vivo)
8. Cada Acidente feat Tuyo (Ao Vivo)
9. Me and You (Foda Eu e Você) (Ao Vivo)
10. Infinito (Ao Vivo)
11. Deixa o Tempo (Ao Vivo)
12. Eu Sei (Ao Vivo)
13. Eu Nunca Fui Embora (Ao Vivo)
14. Já Faz Tanto Tempo (Ao Vivo)
15. Sua Alegria Foi Cancelada (Ao Vivo)
16. Milonga (Ao Vivo)
17. Era Pra Sempre (Ao Vivo)
18. Eu Sou Maré Viva (Ao Vivo)
19. Camadas (Ao Vivo)
20. Se Eu For Eu Vou com Você – Milton Guedes (Ao Vivo)
21. Desde Quando Você Se Foi – Milton Guedes (Ao Vivo)
22. Casa Assombrada – Milton Guedes (Ao Vivo)
Gustavo Vavo – Guitarras
Lucas Silveira – Guitarras, Vocal
Guerra – Bateria
Karina – Baixo
Lucas Romero – Teclado
Michelle Abu – Percussão
Mix e Master – Maycon Mendes
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