Liniker comemora sucesso de indicações no Grammy Latino: ‘Somos a nossa força’

Se 2024 foi um ano especial para Liniker com o lançamento de Caju, seu segundo disco de estúdio solo, considerado o melhor álbum nacional do ano pela Rolling Stone Brasil, 2025 tem sido igualmente grandioso para a cantora, indicada em sete categorias do Grammy Latino 2025.
Ela foi nomeada nas três principais categorias: Álbum do Ano por Caju (concorre com nomes como Bad Bunny e CA7RIEL & Paco Amoroso), Gravação do Ano por “Ao Teu Lado” (disputa com Bad Bunny, Karol G e CA7RIEL & Paco Amoroso) e Canção do Ano por “Veludo Marrom” (reconhecida ao lado de Bad Bunny, CA7RIEL & Paco Amoroso e Karol G).
Além disso, Liniker figura em Melhor Álbum de Engenharia de Gravação, Melhor Álbum de Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa, Melhor Interpretação Urbana em Língua Portuguesa e Melhor Canção em Língua Portuguesa.
Em declaração exclusiva à Rolling Stone Brasil, a cantora celebrou as indicações de seus trabalhos dadas pela Academia Latina de Gravação, e refletiu sobre toda jornada do último álbum.
“Estou muito feliz por esse reconhecimento da Academia a CAJU, que é o disco que tem me proporcionado tantas coisas lindas e que me trouxe sete indicações em categorias tão importantes da premiação”, afirmou.
Estou muito feliz, me sentindo muito agradecida por ter decidido fazer um disco como esse e de ter tido coragem de fazê-lo. E que bom que a música brasileira está sendo reconhecida e que nós, dentro da América Latina, somos a nossa força, para que possamos seguir sendo uma potência e para continuar existindo da forma que somos.
Abaixo, veja todos os brasileiros indicados no Grammy Latino 2025:
- Liniker: Álbum do Ano, Gravação do Ano e Canção do AnoMelhor Álbum de Engenharia de Gravação, Melhor Álbum de Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa, Melhor Interpretação Urbana em Língua Portuguesa e Melhor Canção em Língua Portuguesa.
- Juliane Gamboa: Artista Revelação
- Sued Nunes: Artista Revelação
- Papatinho: Melhor Álbum de Música Urbana
- Yamandu Costa: Melhor Álbum Instrumental
- Hamilton De Holanda: Melhor Álbum de Jazz Latino
- Palavra Cantada: Melhor Álbum Infantil
- São Paulo Chamber Soloists: Melhor Álbum de Música Clássica
- Rafael Beck & Felipe Montanaro: Melhor Arranjo
- Cassio Vianna (Cassio Vianna Jazz Orchestra): Melhor Arranjo
- João Ferreira: Compositor do Ano
- BK’: Melhor Vídeo Musical Versão Curta e Melhor Interpretação Urbana em Língua Portuguesa
- Evinha: Melhor Interpretação Urbana em Língua Portuguesa
- Hodari: Melhor Vídeo Musical Versão Longa
- Ton Carfi: Melhor Álbum de Música Cristã (Língua Portuguesa)
- Paloma Possi: Melhor Álbum de Música Cristã (Língua Portuguesa)
- Resgate: Melhor Álbum de Música Cristã (Língua Portuguesa)
- Eli Soares: Melhor Álbum de Música Cristã (Língua Portuguesa)
- Julliany Souza: Melhor Álbum de Música Cristã (Língua Portuguesa)
- Carol Biazin: Melhor Álbum de Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa
- Janeiro: Melhor Álbum de Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa
- Julia Mestre: Melhor Álbum de Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa e Melhor Canção em Língua Portuguesa
- Marina Sena: Melhor Álbum de Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa e Melhor Canção em Língua Portuguesa
- Baianasystem: Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa
- Maria Beraldo: Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa
- Tó Brandileone: Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa
- Djonga: Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa e Melhor Interpretação Urbana em Língua Portuguesa
- Jadsa: Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa
- Milton Nascimento: Melhor Interpretação Urbana em Língua Portuguesa e Melhor Canção em Língua Portuguesa
- Mc Hariel: Melhor Interpretação Urbana em Língua Portuguesa
- Gilberto Gil: Melhor Interpretação Urbana em Língua Portuguesa
- Mc Tuto & Dj Glenner: Melhor Interpretação Urbana em Língua Portuguesa
- Alcione: Melhor Álbum de Samba/Pagode
- Marcelo D2: Melhor Álbum de Samba/Pagode
- Mart’nália: Melhor Álbum de Samba/Pagode
- Zeca Pagodinho: Melhor Álbum de Samba/Pagode
- Sorriso Maroto: Melhor Álbum de Samba/Pagode
- 5 A Seco: Melhor Álbum de Música Popular Brasileira/Música Afro Portuguesa Brasileira
- Luedji Luna: Melhor Álbum de Música Popular Brasileira/Música Afro Portuguesa Brasileira
- Dora Morelenbaum: Melhor Álbum de Música Popular Brasileira/Música Afro Portuguesa Brasileira
- Rachel Reis: Melhor Álbum de Música Popular Brasileira/Música Afro Portuguesa Brasileira
- Rubel: Melhor Álbum de Música Popular Brasileira/Música Afro Portuguesa Brasileira
- Ana Castela: Melhor Álbum de Música Sertaneja
- Chitãozinho & Xororó: Melhor Álbum de Música Sertaneja
- Léo Foguete: Melhor Álbum de Música Sertaneja
- Lauana Prado: Melhor Álbum de Música Sertaneja
- Tierry: Melhor Álbum de Música Sertaneja
- Joyce Alane: Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa
- Camané: Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa
- Natascha Falcão: Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa
- Fitti: Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa
- João Gomes, Mestrinho e Jota.pê: Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa
- Zé Ibarra: Melhor Canção em Língua Portuguesa
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Jonathan Ferr lança ‘LAR’, novo álbum que explora memória e pertencimento

O músico e pianista Jonathan Ferr lançou seu novo álbum de estúdio, LAR, nesta quinta-feira, 18 de setembro, um trabalho que mergulha em 11 faixas para explorar temas como memória e pertencimento. Considerado o principal representante brasileiro do Urban Jazz, o artista expande as fronteiras do gênero em seu novo disco, que transita entre o jazz, hip hop, neo soul e a música brasileira.
LAR traduz acolhimento e simplicidade, revelando um lado mais íntimo de Jonathan Ferr e marcando uma nova era em sua carreira. A concepção do projeto começou em 2023, após o falecimento de seu pai. Mais do que um espaço físico, o conceito de “lar” para o artista abrange a família, os amigos, os amores e sua própria jornada de autoconhecimento. “O lar deixa de ser apenas uma casa física para se tornar um conceito expandido. É um espaço ancestral e cultural de onde nós viemos. É o estado de presença e conforto acima de tudo”, explica Ferr.

O álbum conta com participações de grandes nomes da música e da cultura brasileira, como Marcos Valle, Pedro Bial, Luccas Carlos, Dino D’Santiago e outros colaboradores.
LAR se conecta filosoficamente com os álbuns anteriores de Jonathan Ferr: enquanto Cura abordava a necessidade de se curar, e Liberdade simbolizava a emancipação que vem depois, o novo álbum representa a presença e o entendimento de quem se é no mundo. O repertório transita entre atmosferas suaves, grooves urbanos e camadas orquestrais. A produção ficou a cargo de Julio Raposo, da Moodstock Music, e Douglas Moda, que já trabalhou com Luísa Sonza.
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O que acontece com a Dunder Mifflin após fim de ‘The Office’

Uma nova série, por enquanto disponível apenas nos Estados Unidos, revelou logo em seu primeiro episódio o que aconteceu com a Dunder Mifflin, empresa de papel que ambienta os acontecimentos da aclamada The Office (2005-2013).
The Paper é uma derivação de The Office e estreou na plataforma de streaming Peacock em 4 de setembro. O novo seriado também se desenvolve no formato de mockumentary e foi criada por Greg Daniels e Michael Koman.
Atenção: contém spoilers de The Paper, spin-off de The Office!
Tendo como protagonistas Domhnall Gleeson e Sabrina Impacciatore, a série revelou que a Dunder Mifflin deixou de existir em 2019, quando foi comprada por uma corporação chamada Enervate.
O personagem Bob Vance, interpretado por Robert Ray Shafer, conta que o escritório da Dunder Mifflin foi ocupado pela One and Done Laser, uma empresa de operações a laser.
Já no episódio piloto de The Paper, Bob Vance afirma, se referindo à Dunder Mifflin (via Variety):
“É, eles estão fora há um tempo. Phyllis [Smith] e Stanley [Leslie David Baker] mantêm contato. Nós dois temos Schnoodles. Cachorros incríveis. Fora isso, os caras da One and Done estão bem. Menos drama, com certeza.”
Sobre a nova série
The Paper está prevista para estrear no Brasil na próxima quinta-feira, 25. Nos Estados Unidos, a série já foi renovada para uma segunda temporada no Peacock.
Qual é a história The Paper, spin-off de The Office?
Em The Office, os funcionários da empresa de papel Dunder-Mifflin, situada em Scranton, na Pensilvânia, precisam lidar com um ambiente de trabalho caótico criado pelo chefe da equipe, Michael Scott (Steve Carell, The Morning Show).
Porém, em The Paper, o novo escritório, na verdade, é uma redação jornalística. “A equipe de documentário, que imortalizou a filial de Dunder Mifflin, em Scranton, está em busca de um novo assunto quando descobre um jornal histórico do meio-oeste moribundo e uma editora tentando revivê-lo com repórteres voluntários”, diz a sinopse oficial.
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CA7RIEL & Paco Amoroso: Dupla argentina entrega show explosivo e celebra indicação ao Grammy Latino

Em meio a inteligências artificiais e receitas “manjadas” em prol do algoritmo, uma dupla de jovens argentinos desafia os métodos modernos (e também os tradicionais) de se fazer música. Numa Audio (muito) lotada, CA7RIEL & Paco Amoroso comemoraram em grande estilo as cinco indicações ao Grammy Latino nesta quarta-feira, 17 de setembro.
Apesar de performáticos e entusiasmados com os fãs cantando a plenos pulmões, o desempenho dos dois frontmen não pecou em momento algum no que diz respeito ao aspecto técnico. Em sintonia com uma banda que brinca com maestria em momentos “jazzados”, os expoentes da música latina não permitiram que o público esfriasse durante os cerca de 90 minutos frenéticos de show, demonstrando evolução desde o recente Lollapalooza Brasil deste ano.


Esbanjando carisma, a dupla argentina satiriza qualquer tipo de rótulo musical e de gênero, prevalecendo a criação a partir de um repertório cultural que une a paixão latino-americana e a vontade latente de participar de conversas cada vez maiores da música contemporânea.
A autenticidade da dupla compôs um universo através de atos ensaiados em harmonia, que extraem de inúmeros gêneros algo além do convencional já proposto, deixando altas expectativas para o futuro dessa discografia disforme e, é claro, para o reconhecimento em forma de gramofone.
Catriel e Paco se apresentam ainda hoje no Rio de Janeiro, no Circo Voador, com ingressos esgotadíssimos, mas retorna ao país no dia 30 de setembro como banda de abertura do show de Kendrick Lamar.

Setlist CA7RIEL & Paco Amoroso – 17 de setembro – Audio, São Paulo:
2. Dumbai
3. Baby Gangsta
4. Mi diosa
5. A mí no
6. Impostor
7. Viuda negra / SHIPEA2
8. Mi deseo / Bad Bitch
9. Cosas ricas
10. BZRP Music Sessions #3
11. Pirlo
12. Re forro
13. La que puede, puede
14. Sheesh
15. Supersónico
16. Polvo
17. McFly
18. Todo el día
19. Ola mina XD
20. Cono hielo
21. #Tetas
22. El día del amigo
23. El único
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Adolescente encontrada morta em Tesla de D4vd tinha tatuagem igual à do cantor

O corpo encontrado no porta-malas de um Tesla, registrado no nome do cantor D4vd, foi identificado como sendo de Celeste Rivas, uma adolescente de 15 anos que estava desaparecida desde abril de 2024. A identificação foi confirmada pela polícia de Los Angeles que também achou um detalhe chocante: uma tatuagem com a inscrição “Shhh…” no dedo indicador da jovem, detalhe que também está presente no corpo do artista, conhecido pelos sucessos “Romantic Homicide” e “Here With Me”.
Novas informações obtidas pela investigação e pelo depoimento da mãe de Celeste revelam que a jovem mantinha um relacionamento com alguém chamado David, nome verdadeiro de D4vd. Essa descoberta levanta questionamentos sobre uma possível conexão, especialmente considerando que amigos próximos da vítima confirmaram que ela frequentemente mencionava esse parceiro em conversas recentes. As autoridades investigam se existe relação direta ou indireta entre a adolescente e o artista de 20 anos.
O veículo, um Tesla que não tinha registro de roubo, esteve estacionado por semanas em diferentes pontos do bairro de Hollywood Hills até ser rebocado, depois que moradores relataram haver um forte odor vindo dele. O corpo foi encontrado em avançado estado de decomposição. A polícia informou que o carro era ocasionalmente usado por pessoas do círculo próximo do artista.
Celeste Rivas desapareceu em 2024 ao sair de sua casa em Lake Elsinore, Califórnia. Além da tatuagem, outros pertences pessoais da jovem ajudaram a confirmar sua identidade. A causa da morte ainda não foi determinada, e o caso segue em investigação, sem que nenhuma prisão tenha sido realizada até o momento.
D4vd, que tem show confirmado no Lollapalooza Brasil 2026, cancelou seus compromissos profissionais nos Estados Unidos. Por meio de sua assessoria, o cantor afirmou que está cooperando integralmente com a polícia.
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Posh Spice brilha na Semana de Moda de Paris no trailer do documentário ‘Victoria Beckham’

Victoria Beckham passou o início da carreira fazendo shows pop e cheios de energia como a Posh Spice das Spice Girls. Mas, como ela revela no mais recente trailer de seu próximo documentário da Netflix, Victoria Beckham, foi bastante desorientador quando tudo desmoronou de uma vez. “Performar era meu sonho”, diz ela no vídeo. “As Spice Girls me fizeram aceitar quem eu sou e, de repente, tudo parou”.
Uma vida quieta como esposa troféu no braço do marido David Beckham nunca teria funcionado para ela. Victoria queria mais, e encontrou isso, só que não no mundo da música. Ela decidiu trocar os microfones pelas passarelas, uma mudança que trouxe à tona dúvidas tanto internas quanto externas.
“Muita gente não levava a sério”, conta o estilista Tom Ford no trailer. Manchetes que aparecem na tela se referem a Beckham como uma “wannabe da moda” e questionam se ela realmente teve alguma participação no design de suas primeiras coleções de vestidos. “Todo mundo a alertava: ‘Você não será aceita’”, acrescenta Eva Longoria. Beckham se sentia descartada antes mesmo de ter chance de se provar: “As pessoas pensavam: ‘Ela era pop star. É casada com um jogador de futebol. Quem ela pensa que é?’”.
Com estreia em 9 de outubro, Victoria Beckham acompanha a cantora-virada-estilista se preparando para o lançamento de um grande desfile na Semana de Moda de Paris. Ela não só quer o sucesso para si mesma e provar que os críticos estavam errados, mas também quer que sua família veja seu trabalho duro compensar. “Quero que meus filhos e o David tenham orgulho de mim”, ela diz. “Demorou tanto para chegar até aqui. Não vou deixar escapar de novo”.
Victoria Beckham será uma série documental de três partes e vem na sequência da docussérie de quatro partes Beckham, lançada em 2023.
Este artigo foi originalmente publicado pela Rolling Stone EUA, por Larisha Paul, no dia 17 de setembro de 2025, e pode ser conferido aqui.
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+++ LEIA MAIS: Por que série documental de David Beckham não tem polêmica do Catar?
+++ LEIA MAIS: David Beckham revela que diretor de Beckham ficou ‘zangado’ com discussão por Rolls-Royce
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Uma vida quieta como esposa troféu no braço do marido David Beckham nunca teria funcionado para ela. Victoria queria mais, e encontrou isso, só que não no mundo da música. Ela decidiu trocar os microfones pelas passarelas, uma mudança que trouxe à tona dúvidas tanto internas quanto externas.
“Muita gente não levava a sério”, conta o estilista Tom Ford no trailer. Manchetes que aparecem na tela se referem a Beckham como uma “wannabe da moda” e questionam se ela realmente teve alguma participação no design de suas primeiras coleções de vestidos. “Todo mundo a alertava: ‘Você não será aceita’”, acrescenta Eva Longoria. Beckham se sentia descartada antes mesmo de ter chance de se provar: “As pessoas pensavam: ‘Ela era pop star. É casada com um jogador de futebol. Quem ela pensa que é?’”.
Com estreia em 9 de outubro, Victoria Beckham acompanha a cantora-virada-estilista se preparando para o lançamento de um grande desfile na Semana de Moda de Paris. Ela não só quer o sucesso para si mesma e provar que os críticos estavam errados, mas também quer que sua família veja seu trabalho duro compensar. “Quero que meus filhos e o David tenham orgulho de mim”, ela diz. “Demorou tanto para chegar até aqui. Não vou deixar escapar de novo”.
Victoria Beckham será uma série documental de três partes e vem na sequência da docussérie de quatro partes Beckham, lançada em 2023.
Este artigo foi originalmente publicado pela Rolling Stone EUA, por Larisha Paul, no dia 17 de setembro de 2025, e pode ser conferido aqui.
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Programa ‘Jimmy Kimmel Live!’ cancelado ‘indefinidamente’ pela ABC após comentários sobre Charlie Kirk

Jimmy Kimmel é mais um apresentador de programa noturno a ser retirado do ar de uma grande emissora após fazer comentários sobre o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk, em meio à pressão do governo Donald Trump.
“O Jimmy Kimmel Live! será suspenso por tempo indeterminado”, informou um porta-voz da ABC à revista Rolling Stone na quarta-feira, sem especificar os motivos da decisão.
A notícia veio logo após a Nexstar retirar o programa de suas emissoras nos Estados Unidos.
“As emissoras próprias e parceiras da Nexstar afiliadas à Rede ABC Television irão suspender o Jimmy Kimmel Live! por tempo indeterminado, começando já com o programa desta noite”, anunciou a empresa. “A Nexstar repudia veementemente os comentários recentes do Sr. Kimmel sobre a morte de Charlie Kirk e substituirá o programa por outras atrações em seus mercados afiliados à ABC“.
Andrew Alford, presidente da divisão de radiodifusão da Nexstar, classificou as declarações de Kimmel como “ofensivas e inadequadas em um momento tão delicado do nosso debate político nacional”.
“Continuar oferecendo uma plataforma de transmissão ao Sr. Kimmel nas comunidades que atendemos simplesmente não atende ao interesse público neste momento”, declarou Alford, completando: “Tomamos a difícil decisão de suspender seu programa na esperança de que os ânimos se acalmem e possamos retomar um diálogo respeitoso e construtivo”.
No monólogo de segunda-feira, Kimmel havia criticado conservadores por tentarem “tirar proveito político” do assassinato de Kirk. Segundo o comediante, eles passaram o fim de semana culpando genericamente a esquerda – e especificamente pessoas trans – pelo tiroteio, mesmo antes de qualquer informação sobre as motivações do atirador vir à tona.
“Chegamos a novos patamares de baixeza no fim de semana, com a turma do MAGA se esforçando desesperadamente para caracterizar o jovem que matou Charlie Kirk como qualquer coisa, menos um dos seus, fazendo de tudo para transformar isso em palanque político”, disse Kimmel em seu programa.
A Fox News interpretou essas declarações como se Kimmel tivesse sugerido que o “atirador de Kirk fazia parte da turma MAGA“, embora não tenha sido exatamente isso que ele quis dizer.
Na manhã de quarta-feira, Brendan Carr, presidente da Comissão Federal de Comunicações (FCC) indicado por Trump, fez um apelo público para que as emissoras licenciadas parassem de exibir o programa de Kimmel.
“Acho que já passou da hora dessas emissoras licenciadas confrontarem a Comcast e a Disney e dizerem: ‘Olhem, vamos suspender a exibição do Kimmel até vocês resolverem essa situação, porque nós, como emissora licenciada, corremos o risco de multas ou até perda da licença pela FCC se continuarmos transmitindo conteúdo que configura distorção sistemática de informações’”, declarou Carr durante entrevista ao podcaster conservador Benny Johnson.
“Podemos resolver isso pela via fácil ou pela difícil”, ameaçou Carr. “Essas empresas podem encontrar formas de mudar de postura e tomar providências em relação ao Kimmel, ou a FCC terá muito trabalho pela frente”.
A decisão da Nexstar e da ABC de silenciar Kimmel por comentários relativamente inofensivos revela o quanto as grandes corporações e empresas de mídia estão aterrorizadas com o segundo mandato de Trump. O presidente e seus aliados deixaram claro que não hesitarão em usar todo o poder do governo federal contra redes de TV e suas controladoras, especialmente quando apresentadores ou comediantes dizem algo que desagrada Trump.
Nas horas que antecederam a decisão de tirar Kimmel do ar, duas fontes próximas ao caso relatam que executivos da ABC, de sua controladora Disney e das afiliadas se reuniram em caráter de emergência para tentar minimizar os estragos. Vários executivos acreditavam que Kimmel não havia cruzado nenhuma linha vermelha, segundo essas fontes, mas a ameaça de retaliação do governo Trump pairava no ar.
“Eles ficaram em pânico o dia inteiro”, conta um funcionário da ABC à Rolling Stone.
Ainda antes de vencer as eleições de 2024, Trump e seus principais assessores já haviam elaborado planos para usar a FCC e outros órgãos federais poderosos para punir comediantes de programas noturnos que o presidente detesta há anos.
No final do ano passado, quando Trump se preparava para retomar a presidência, a ABC News aceitou pagar 15 milhões de dólares para encerrar um processo movido por ele. A ação judicial, vista por muitos como sem grandes chances de sucesso, questionava declarações do âncora George Stephanopoulos sobre Trump ter sido considerado culpado de “estupro”. Na verdade, Trump foi considerado culpado de “abuso sexual”.
Para encerrar o processo, a ABC News concordou em destinar milhões de dólares à fundação da biblioteca presidencial de Trump. A medida já preocupava os funcionários da empresa na época e sinalizava uma tendência muito maior: grandes corporações se alinhando para resolver processos de Trump através de pagamentos milionários ao fundo de sua biblioteca.
A exigência de Carr para que emissoras licenciadas se recusem a transmitir o programa de Kimmel (e o rápido acatamento da Nexstar) acontece justamente quando a empresa busca aprovação da FCC para uma fusão corporativa.
A Nexstar já é a maior proprietária de estações de TV dos Estados Unidos, e sua fusão de 6,2 bilhões de dólares com a Tegna a tornaria ainda maior.
Na semana passada, Kimmel, conhecido crítico do governo Trump, havia pedido à sua audiência para reagir com empatia após a morte de Kirk. “Em vez de ficarmos apontando dedos com raiva, será que podemos pelo menos por um dia concordar que é terrível e monstruoso atirar em outro ser humano?”, escreveu no Instagram em 10 de setembro. “Em nome da minha família, enviamos amor aos Kirk e a todas as crianças, pais e inocentes que são vítimas dessa violência armada sem sentido”.
Este artigo foi originalmente publicado pela Rolling Stone EUA, por Charisma Madarang, Asawin Suebsaeng e Andrew Perez, no dia 17 de setembro de 2025, e pode ser conferido aqui.
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‘A Grande Viagem da Sua Vida’ insiste no sonho romântico, mesmo quando ele não convence

Se existe uma coisa que o cinema nos permite, é nos fazer sonhar de olhos abertos. A Grande Viagem da Sua Vida, de Kogonada (After Yang), tenta exatamente isso: nos transportar para uma narrativa em que portas mágicas se abrem e memórias, fantasias e desejos se entrelaçam, colocando Colin Farrell (Pinguim) e Margot Robbie (Barbie) como dois estranhos, que se encontram em um casamento e embarcam em uma viagem pelos momentos mais marcantes de suas vidas. É uma proposta que remete ao lirismo de Wong Kar-wai (Amor à Flor da Pele) e ao onirismo de Michel Gondry (Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças) — cinema que lembra a sensação de infinitas possibilidades antes que o cinismo da vida adulta nos alcance.
O diretor mantém sua marca registrada: enquadramentos simétricos, composições precisas e uma paleta de cores que remete ao estilo visual de Wes Anderson (O Esquema Fenício) e Stanley Kubrick (De Olhos Bem Fechados) — aquém dos dois cineastas, é claro. Ele também volta a temas que lhe interessam. Em Columbus (2017), Kogonada explorava a arquitetura como reflexo das relações humanas; em After Yang (2021), investigava o luto e a tecnologia como mediadores do afeto. Aqui, a conexão entre pessoas segue ao centro, agora filtrada pelo tempo e pela fantasia.
Apesar do charme e da força individual de Farrell e Robbie em cena, a química entre eles nunca se concretiza. Seus dramas funcionam isoladamente; seus conflitos, embora tratados pelo mesmo tema, não se completam, e quando a narrativa exige que se unam, simplesmente não encaixam. A fotografia luminosa e a trilha delicada de Joe Hisaishi tentam preencher esse distanciamento, mas não conseguem dar às atuações um vínculo convincente. O roteiro hesita entre o poético e o didático em uma melancolia que remete a Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças.
Mesmo aquém de suas possibilidades, o filme tem valor: insiste no sonho romântico, oferecendo um tipo de amor quase musical, mesmo em tempos em que o sentimento é muitas vezes retratado pela dura realidade de um mundo capitalista, como em Amores Materialistas. Diante disso, A Grande Viagem da Sua Vida funciona como acalento: um lembrete de que ainda é possível acreditar no amor, mesmo que ele não convença plenamente na tela. No fim, Kogonada entrega um filme visualmente encantador e narrativamente irregular, mas com coragem rara em meio ao cinismo contemporâneo.
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Madonna anuncia 15º álbum da carreira: ‘Provocar conversas necessárias’

Madonna voltará em 2026 com um novo álbum de dance music, como a Rolling Stone revela com exclusividade — e ela está se reunindo com a gravadora que a ajudou a se tornar uma superstar, a Warner Records.
O novo disco, como Madonna já havia insinuado, deve ser uma continuação de seu álbum de 2005, Confessions on a Dancefloor. No fim de 2024, ela revelou que estava de volta ao estúdio com Stuart Price, produtor de grande parte do álbum original, e, no início deste ano, contou que uma espécie de Confessions 2 estava em andamento.
Quando chegar, o álbum será o primeiro de Madonna desde Madame X (2019). A cantora ainda não divulgou mais detalhes, como data de lançamento ou título. Tão marcante quanto o novo trabalho é o fato de que Madonna o lançará pela Warner Records, gravadora onde passou os primeiros 25 anos de sua carreira.
“De artista em dificuldades em Nova York a assinar um contrato para lançar apenas três singles, parecia, na época, que meu mundo nunca mais seria o mesmo — e, de fato, isso não poderia ser mais verdadeiro”, disse Madonna em comunicado. “Desde o começo, Warner Records tem sido uma parceira de verdade para mim. Estou feliz por estarmos reunidos novamente e ansiosa pelo futuro: fazer música, surpreender e, quem sabe, provocar algumas conversas necessárias.”
Madonna assinou seu primeiro contrato em 1982 com a Sire Records, subsidiária da Warner. Sob o guarda-chuva da gravadora, lançou alguns dos álbuns mais importantes da carreira — incluindo Like a Virgin (1985), Like a Prayer (1989) e Ray of Light (1998) — e criou seu próprio selo, Maverick.
O contrato com a Warner terminou em 2008, após o lançamento de Hard Candy. Em seguida, ela assinou um acordo 360 com a Live Nation, que incluía três álbuns pela Interscope (subsidiária da Universal Music Group). Foi por lá que saíram seus últimos trabalhos: MDNA (2012), Rebel Heart (2015) e Madame X (2019).
Em 2020, Madonna deixou a Interscope e, no ano seguinte, anunciou a primeira etapa de seu retorno à Warner Records. O novo acordo garantiu que todo o catálogo da artista ficasse reunido em um único lugar, permitindo que ela levasse seus três discos lançados pela Interscope para a Warner em 2025.
Embora não houvesse menção a músicas inéditas na época, foi revelado que a volta à Warner incluiria uma grande campanha de relançamentos. Em 2022 — coincidindo com o 40º aniversário de sua carreira fonográfica — Madonna lançou a coletânea Finally Enough Love, reunindo remixes de seus 50 singles que chegaram ao topo das paradas. Já em julho passado, lançou Veronica Electronica, um álbum de remixes de Ray of Light que ficou engavetado por 27 anos.
Os copresidentes da Warner Records, Tom Corson e Aaron Bay-Schuck, disseram estar “honrados em dar as boas-vindas a Madonna de volta para casa” e acrescentaram: “Madonna não é apenas uma artista — ela é o modelo, a transgressora, a força cultural definitiva. Por décadas, ela não apenas definiu o som da música pop global, como também remodelou a própria cultura com sua visão, inovação e arte destemida. Este contrato representa um momento histórico, um verdadeiro retorno às origens que reafirma sua influência incomparável e abre caminho para uma nova era de criatividade e impacto.”
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